UMA BREVE BIOGRAFIA
DO
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
1865: Nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, em Mimoso, Mato Grosso,
Brasil;
- 1873: Após a morte de sua mãe, Rondon vai morar em Cuiabá com seu tio Manoel Rodrigues da Silva;
- 1881: Ingressa na Escola Militar do Rio do Janeiro;
- 1884: Matricula-se na Escola Militar da Praia Vermelha;
- 1885: Matricula-se em seu primeiro curso de matemática na Escola Militar;
- 1888: É promovido a alferes aluno. Matricula-se na recém-criada Escola Superior de Guerra;
- 1889, 15 de Novembro: participa na implantação da República;
- 1890: Forma-se bacharel em Ciências Físicas e Naturais na Escola Superior de Guerra; promovido a segundo-tenente de artilharia; professor de Astronomia, Mecânica Racional e Matemática Superior. É promovido a primeiro-tenente do Estado-Maior por serviços prestados durante a proclamação da República;
- 1900: É nomeado chefe da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas no Estado de Mato Grosso;
- 1901: Pacifica os índios Bororós;
- 1910: Criação do Serviço de Proteção aos Índios, tendo Rondon como diretor;
- 1911: Pacificação dos Botocudos;
- 1912: Promoção de Rondon a coronel de engenharia. Pacificação dos Kaingáng, de de São Paulo
- 1914: Início, em 21 de janeiro, em Tapirapuã, MT, da Expedição Científica Rondon-Roosevelt. Pacificação dos Xokleng; recebe o Prêmio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova Iorque;
- 1918: Pacificação dos Umotina;
- 1919: É nomeado Diretor de Engenharia do Exército;
- 1922: Pacificação dos Parintintim;
- 1927: Inspeciona toda a fronteira brasileira desde as Guianas à Argentina;
- 1928: Pacificação dos Urubu;
- 1930: Revolução no Brasil; Getúlio Vargas, o novo presidente, hostiliza Rondon que, para evitar perseguições ao Serviço de Proteção aos Índios, logo se demite da sua direção; Rondon recusa-se a apoiar a Revolução de 30 e é preso em Porto Alegre pelo capitão Góis Monteiro. Rondon requer a reforma e é libertado da prisão;
- 1938: Promove a paz entre a Colômbia e o Peru;
- 1939: Reassume a direção do Serviço de Proteção aos Índios;
- 1946: Pacificação dos Xavantes;
- 1952: Rondon apresenta ao presidente da República o projeto de criação do Parque Indígena do Xingu;
- 1953: Sob a inspiração direta de Rondon, Darcy Ribeiro funda o Museu Nacional do Índio;
- 1955: O Congresso Nacional brasileiro promove-o a marechal do Exército Brasileiro;
- Em 17 de fevereiro de 1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia, em 1981 elevado a Estado;
- 1957: foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, pelo Explorer's Club, de Nova York;
- 1958: Cândido Rondon faleceu em 19 de janeiro, aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.
COORDENADORES DO PROJETO
Prof. Ms. Aguinaldo Salomão Silva - Professor de Biologia, Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, Educador Ambiental, Gerente de Projetos Socioambientais e Consultor Ambiental.
Ten Elton Valério do Nascimento - Biólogo e pós graduado em metodologia do Ensino Superior.
INTRODUÇÃO
A busca da preservação e conservação ambiental tem sido um tema
significativo e muito discutido no desenvolvimento urbano e rural em todo o
mundo desde a histórica Conferência Mundial do Meio Ambiente em Estocolmo, em
1972, e das que a sucederam, como Tibilisi (1977), Rio 92 (1992), Tessalônica
(1997) e Joanesburgo (2002).
Dentro desse contexto, é importante enfatizar que a
escola, enquanto agente sócio transformador, tem um papel relevante, de vez que
ela pode estabelecer a ponte dialógica entre o os saberes disciplinares, - Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografia, Arte e Educação
Física - com a
Educação Ambiental.
Infelizmente,
a maioria dos estabelecimentos de ensino que patrocinam a educação básica, não
tem demonstrado em sua práxis
pedagógica bastante interesse perante os fundamentos epistemo-metodológicos da
Educação Ambiental.
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/99, Art 1º "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como do uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
Uma Educação Ambiental excessivamente teórica, reducionista, dicotomizadora e racionalista, pouco ou quase nada contribui para o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações.
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/99, Art 1º "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como do uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
Uma Educação Ambiental excessivamente teórica, reducionista, dicotomizadora e racionalista, pouco ou quase nada contribui para o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações.
O meio ambiente envolve não apenas a dimensionalidade ecológica, mas
igualmente os aspectos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos.
JUSTIFICATIVA
É
inegável a dificuldade que os alunos apresentam quanto à possibilidade de
correlacionar os assuntos científicos com suas vivências, aqui entendidas como
experiências escolares, cotidianas, sociais e culturais. A ciência e o cotidiano são culturas
interligadas, mas esta ligação muitas vezes não é visível para os
estudantes.
A criação
de um espaço que possibilite aos alunos contribuírem de forma autônoma e
supervisionada implica em um desenvolvimento interativo, participativo e
organizacional que não só garante a construção do conhecimento científico, mas
também com a versatilidade, criatividade e soluções de problemas, desenvolvendo
assim, habilidades e competências intelectuais e comportamentais.
Assim, a criação e manutenção do Clube de
Ciências Socioambientais “Marechal Cândido Rondon”, no âmbito do Colégio
Militar de Brasília, se justifica pelas seguintes razões:
a) faculta
aos alunos vivenciarem algo que lhes chame a atenção ou mesmo que possa ser
incorporado ao seu cotidiano, de forma interativa e coletiva, passando de
reprodutores e assimiladores de informações para participantes críticos e
agentes ativos na formação e utilização de conhecimentos cientificos;
b) está de acordo com o Artigo 225 da Constituição Federal, Agenda 21, Tratado de Educação para Sociedades Sustentáveis,
Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), Parâmetros Curriculares Nacionais, Declaração de Brasília para Educação Ambiental e outros documentos
referenciais;
c) encontra-se alinhado com a
Proposta Pedagógica do Colégio Militar de Brasília, a qual preconiza que “mais do que facilitar o acesso ao conhecimento, o CMB
objetiva à formação integral de cidadãos autônomos, éticos, solidários e
atuantes social e politicamente por intermédio do trabalho e do desenvolvimento
dos campos afetivo, cognitivo e psicomotor”;
d) proporciona um momento de encontro para
aquisição e aprofundamento em temas científicos, cujo conteúdo abordado em sala
de aula, despertou mais interesse.
Importa
considerar que a intenção do Clube de Ciências Socioambientais “Marechal
Cândido Rondon”, não é formar “mini
cientistas”, mas cidadãos conscientes de sua função social. Pessoas que tenham a percepção de que estão
inseridas em um ambiente antrópico e natural e que suas ações certamente afetam positiva ou negativamente esse ambiente.
OBJETIVO GERAL
- Incentivar a pesquisa de questões socioambientais de forma científica, ativa e interligando esses assuntos às suas experiências e vivências.
- Empreender um estudo das questões socioambientais dentro de um enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
- Conceber o meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
- Despertar nos jovens o interesse pela Ciência e pela pesquisa científica;
- Promover a integração entre as áreas de Ciências - humanas, biológicas e exatas - , bem como entre os alunos e a comunidade;
- Realizar conferências, excursões, experiências, mostra de trabalhos desenvolvidos e visitas de caráter científico e cultural;
- Promover intercâmbio com agremiações similares, nacionais ou estrangeiras, cujo teor se coaduna com as finalidades deste Clube de Ciências Socioambientais;
- Incentivar a realização de Feiras de Ciências e Mostras Culturais.
PÚBLICO ALVO
Alunos do ensino médio do Colégio Militar de
Brasília.
METODOLOGIA
Todos os trabalhos científicos dos Clube serão empreendidos por meio da pedagogia de projetos, do método científico, assim como da pesquisa bibliográfica e documental, estudos de campo e excursões, fóruns e seminários.
Por ser um projeto paralelo à grade curicular, não deverá haver uma avaliação que influencie as notas curriculares, positiva ou negativamente. No entanto, todo processo de ensino necessita de uma avaliação, para se poder compreender o desenvolvimento obtido por parte dos alunos e professores. A auto avaliação, portanto cobre esses fatores. Os alunos podem responder um questionário evidenciando o quanto aprenderam ou evoluíram do ponto de vista do conhecimento. Além disso, podem avaliar os professores coordenadores, fornecendo um feedback para este.
AVALIAÇÃO
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