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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Informação e formação: a melhor arma contra as doenças sexualmente transmissíveis na adolescência

Aluna Bárbara Vasti

Durante muitos anos se acreditou, equivocadamente que a questão do desenvolvimento sustentável estaria diretamente relacionada aos aspectos ecológicos do meio ambiente. De acordo com essa perspectiva, inúmeras instituições privadas e públicas e até mesmo organizações civis, começaram a promover atividades centradas no plantio de árvores, proteção de seres vivos ameaçados de extição, reciclagem de garrafas PETI, papéis, plásticos para atividades artísticas, preservação da flora e da fauna e outras.
São louváveis todos esses projetos. Todavia, importa considerar que eles não representam em si, o real sentido do que venha a ser desenvolvimento sustentável.
Em verdade, o desenvolvimento sustentável está alicerçado em três pontos principais: social, econômico e ambiental. O social se refere ao capital humano de um empreendimento, comunidade, enfim a sociedade como um todo. A dimensão econômica tem a ver com os processos de produção, distribuição e oferecimento de produtos e serviços no âmbito da coletividade. O eixo ambiental faz alusão a todas as condutas antrópica que possam direta ou indiretamente, causar algum impacto no meio ambiente natural ou socio cultural, seja a curto, médio ou longo prazos.
Uma mesa não se sustenta tão somente com duas pernas, pois ela contraria a lei do equilíbrio estático. Assim também, o desenvolvimento de uma nação. Se não houver um equilíbrio dinâmico entre a dimensão social, econômica e ambiental, o desenvolvimento se torna insustentável.
No que diz respeito a sustentabilidade do desenvolvimento, um aspecto da dimensão social que necessita uma maior atenção dos fazedores de políticas públicas é o que diz respeito as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), também chamadas de doenças venéreas, são um importante problema de saúde pública em todos os países. Existem diversos tipos diferentes de DST, sendo algumas mais graves, outras mais brandas. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem levar à morte, outras podem causar sequelas irreversíveis.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis, notadamente na adolescência, são consideradas um sério problema de saúde pública, não só no mundo mas também no Brasil.  
No Brasil temos índices elevadíssimos de adolescentes portadores de gonorréia, herpes genital, tricomoníase, AIDS e HPV. Uma das causas para esse índice alarmante de DST, se deve a iniciação sexual precoce e a promiscuidade sexual. Muitos jovens tem iniciado sua vida sexual muito cedo e com uma número elevado de parceiros. Esse comportamento promíscuo, tem contribuído para aumentar significativamente a ocorrência das dooenças venéreas. 
Segundo dados de pesquisas divulgados pelo Ministério da Saúde, apenas um terço dos adolescente usam preservativo sempre. Os mais baixos índice de uso de preservativo encontram-se na faixa etária situada entre 15 e 19 anos. 
Não há ainda no Brasil informações sobre a prevalência de DST entre adolescentes. As únicas DST de notificação compulsória são a sífilis e a AIDS e, além disso, cerca de 70% das pessoas com alguma DST buscam tratamento em farmácias, o que faz com que o número de casos notificados fique abaixo da estimativa.
Diante desse grave problema, é necessário encontrarmos uma maneira viável de orientarmos sexualmente nossos jovens, particularmente no que diz respeito a sua saúde reprodutiva e ao uso responsável de sua sexualidade. Nesse particular, a informação aliada a formação são indubitavelmente a melhor arma contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis.


BIBLIOGRAFIA

TAQUETTE, S.R, VILHENA, M.M, DE PAULA, M.C. DST e gênero. Caderno de Saúde Pública, jan-fev, p. 282 - 290, Rio de Janeiro, 2004.
http://www.isaudebahia.com.br/noticias/detalhe/noticia/dst-na-adolescencia-a-maior-arma-e-a-informacao/ - Acesso em 13/09/2015
http://www.sogia.com.br/dst-na-adolescencia/ - Acesso em 13/09/2015
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf - Acesso em 14/09/15



*Este artigo foi escrito por Bárbara Vasti,  estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Brasília. Para a construção deste artigo a estudante foi orientada pelo Biólogo e professor Salomão. 


sábado, 12 de setembro de 2015

Notícias ambientais: Asfalto ecológico com "Terra Fix"


Mateus
O município de Plácido de Castro, distante 100 KM da capital Rio Branco começou a testar um novo tipo de pavimentação, com o uso de um polímero para aglomerar as partículas do solo, construindo uma base rígida resistente à agua e à carga.
E, nessa iniciativa em favor do meio ambiente, a primeira estrada a receber o pavimento liga o município à Bolívia. 
De acordo com o diretor-presidente da empresa responsável pelo experimento em São Paulo, Newton Vasconcelos, em função da falta de equipamento no município do interior do Acre, a empresa teve que fazer uma tecnologia. Segundo ele, o produto foi aplicado em forma de selante. 
"O material que está solto na pista é retirado e, em seguida, começamos o procedimento. É feito uma raspagem superficial do solo, aplica-se o produto como se estivesse pintando o chão, depois volta com um rolo liso fazendo fechamento dos poros do pavimento. O resultado é um piso selado, sem poeira e liso. Fica uma estrada de terra, como se fosse um asfalto, com o uso de "Terra Fix", que é uma tecnologia de pavimentação ecológica", explica Vasconcelos.
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/09/asfalto-ecologico-e
-usado-em-estrada-que-liga-placido-de-castro-bolivia.html
O diretor-presidente garante que essa tecnologia pode ser usada em todas as estradas rurais do Estado. Segundo Vasconcelos, é uma solução para melhorar as condições de trafegabilidade nas estradas e a manutenção só precisa ser feita de ano em ano, e não a cada três meses como na tecnologia usada em ramais normalmente. 
'E um piso mais resistente. Além de ser uma alternativa ecológica, já que o produto não oferece nemhum impacto negativo ao meio ambiente. Um detalhe é que é utilizado o solo do próprio local, então não teria necessidade de trazer material de outros lugares", acrescenta o diretor. 
A proposta é para os locais onde não há condições finaceiras de colocar uma capa asfáltica. "A tecnologia tem um custo praticamente três vezes menor do que o da aplicação de asfalto", diz Vasconcelos.
O secretário de obras de Plácido de Castro, Luciano Barros, diz que essa foi apenas uma demonstração da tecnologia que teve boa aceitação e pode ser aplicada em todos os ramais do município.
"Reunimos as prefeituras de Plácido de Castro e Capixaba para que a empresa fizesse a demosntração nesse ramal que dá acesso à Bolívia. É um produto que cria uma crosta de 50 centímetros no solo, que não infiltra água. Temos a garantia de ficar um bom tempo sem poeira, sem a água infiltrar e com isso evitando carros atolados", afirma Barros.
Segundo o secretário, essa tecnologia é feita para ser usada, principalmente, em ramais."Essa proposta é importante para o nosso Estado, já que chove muito nessa região e o produto demora a deterior. Normalmente só passamos a máquina no ramal para compactar o solo e com duas ou três chuvas, já está deteriorando. Com essa tecnologia, essa camada é muito mais resistente, e só vai precisar ser mexido novamente após um ano", conclui.


Fonte:http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/09/14/118938-asfalto-ecologico-e-usado-em-estrada-que-liga-placido-de-castroac-a-bolivia.html - Acesso em 15/09/15



*Este artigo será apresentado na próxima Terça Sustentável  pelo aluno Mateus, estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Brasília. 

Planejamento - Projeto - Ação de manejo e controle da população de escorpiões no âmbito do Colégio Militar de Brasília

http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2013/10/
alergias-e-doencas-sao-maleficios-causados-por-certas-
pragas-urbanas.html

Tityus serrulatus, conhecido como escorpião-amarelo, é um escorpião muito comum no âmbito do Colégio Militar de Brasília. 
Esse aracnídeo de quando em vez tem sido responsável por alguns acidentes escorpiônicos nas dependências do CMB. 
Diante dessa situação problema, o Clube de Ciências Socioambientais "Marechal Cândido Rondon" - CMB, resolveu implementar um projeto centrado na ação de manejo e controle da população de escorpiões amarelos.



Local

Colégio Militar de Brasília


Objetivos:

No que diz respeito ao escorpião amarelo, objetivamos:
  • Conhecer sua bioecologia;
  • Identificar seus esconderijos;
  • Promover sua erradicação.


Público - alvo

Alunos do Clube de Ciências Socioambientais "Marechal Cândido Rondon" - CMB


Metodologia

Pesquisa bibliográfica, trabalho de campo, registros fotográficos e análise laboratorial.


Data de início

29/09/2015


Data do término

06/10/2015

Avaliação

Participação dos alunos e relatórios descritivos.


OBSERVAÇÃO -  Os alunos executarão esse projeto em três fases distintas:

  • 1ª - Bioecologia do escorpião amarelo
  • 2ª - Saída de campo
  • 3ª - Estratégias de prevenção e erradicação

Entrevista: O melhor sistema agrícola

Prof. Salomão

CCA - Quando surgiram as primeiras formas de agricultura?
Prof. Salomão - Surgiram aproximadamente a 10 mil anos atrás, no período da pré história denominado Neolítico. Inúmeros fatores, concorreram para que a agricultura fosse possível nesse período. Dentre eles podemos citar: domesticação de espécies de animais e vegetais, o clima mais ameno e adequado ao cultivo de alimentos, o uso de técnicas (fogo e algumas ferramentas), assim como o emprego de esterco animal para fins de adubação.
Adhttp://pt.slideshare.net/guilhermedrumond90/
pr-histria-33012596icionar legenda

CCA - Antes do surgimento da agricultura, como o ser humano obtinha seu alimento?
Prof. Salomão -  Através da pesca e da coleta (frutos, raízes e folhas).

CCA - Primeira Revolução Agrícola e Segunda Revolução Agrícola. Qual o significado dessas expressões?
Prof. Salomão - Primeira Revolução Agrícola se refere a um modelo de agricultura moderna formatado no século XVIII e que apresenta as seguintes características: integração da produção agrícola e pecuária; domínio sobre as técnicas de produção em maior escala; intensificação do uso de rotação de cultura com plantas forrageiras.
Já a Segunda Revolução Agrícola, se desenhou na segunda metade do século XIX, até o início do século XX. Ela marcou uma série de descobertas científicas e avanços tecnológicos. Suas características mais notáveis são: melhoramento genético das plantas e o uso de fertilizantes químicos; distanciamento da produção vegetal, da produção animal; prática da monocultura.

CCA - A "Revolução Verde" e a agricultura convencional tem alguma relação com esse tipo de agricultura oriunda da Segunda Revolução Agrícola?
Prof. Salomão - Nada surge do nada. Tanto a "Revolução Verde" quanto a agricultura convencional, são filhas da Segunda Revolução Agrícola. O know how da Segunda Revolução Agrícola, aliado a outras práticas agrícolas, como o uso de variedades melhoradas, irrigação, uso intensivo de insumos industriais, sobretudo os fertilizantes químicos e agrotóxicos, e uso intensivo de maquinário agrícola no preparo do solo permitiram o aumento na produção agrícola em países menos desenvolvidos durante as décadas de 60 e 70 e o advento da agricultura convencional.
http://geografiaetal.blogspot.com.br/2011/08
/nao-confunda-agricultura-familiar-com.html

CCA - A agricultura convencional é ambientalmente sustentável?
Prof. Salomão - Em absoluto. Esse tipo de agricultura vai de encontro as leis que regulam o equilíbrio e o funcionamento dos ecossistemas. Ela reflete a racionalidade antropocêntrica do homem contemporâneo. Homem este, rico de conhecimentos científicos e tecnológicos, porém, empobrecido de sensibilidade antropoecológica. É por essa razão que a sociedade do tempo presente está enferma biológica, emocional, psicológica e noeticamente. Ela se distanciou da natureza, refugiando-se na caverna das comodidades midiáticas. Volto a reiterar: a agricultura convencional da maneira que ela é empreendida, é anti natural, pois prioriza a monocultura e grandes extensões de plantações; causa desequilíbrios ecológicos severos; usa de insumos e agrotóxicos de maneira abusiva; degrada o solo e os recursos hídricos, provoca desmatamentos; fomenta pouquíssimos empregos; gera a concentração fundiária; acelera a favelização das zonas urbanas, pois instiga o exôdo rural.
Como se vê, essa agricultura é insustentável ecológica e socialmente. Ela sómente  é "sustentável", para uma minoria que privatiza os lucros e socializa os impactos ambientais negativos.

CCA - Da forma como o senhor coloca, dá a entender que a agricultura convencional não tem valor algum?
Prof. Salomão - O perigo de quem fala ou escreve é que muitas vezes ele pode ser incompreendido. Esse modelo de agricultura tem seus méritos: aumentou a produção mudial de alimentos e diminuiu os custos de produção (benefícios repassados aos consumidores). Entretanto, os resultados ambientais e sociais não foram tão positivos. Como já foi dito alhures, a agricultura convencional provoca lamentáveis impactos socioambientais. Dentre eles podemos citar:

  • degradação dos solos pela ocorrência de erosão, acidificação, salinização e compactação; 
  • desmatamentos ilegais; 
  • perda da conservação dos recursos genéticos e da biodiversidade pela especialização dos produtos;
  • contaminação da água, solos, ar e dos alimentos pelo uso inconveniente de adubos químicos e agrotóxicos;
  • intoxicação de agricultores, trabalhadores rurais e consumidores  pelo uso indevido de agrotóxicos;
  • aparecimento de novas pragas e surgimento de pragas resistentes;
  • concentração de renda e exclusão social.

http://blogooba.blogspot.com.br/2010_04_01_archive.html


CCA - Se a agricultura convencional é tão impactante socioambientalmente, qual seria o melhor sistema agrícola?
Prof.Salomão - Seria o sistema agrícola que afeta minimamente o meio ambiente. Em outras palavras, conserva o solo, a água, os recursos genéticos animais e vegetais, a biodiversidade. Além do mais é economicamente viável e socialmente aceitável.
http://www.emquemundovocevive.com.br/bem-estar/page/7/

São alguns exemplos de sistemas agrícolas sustentáveis: agricultura orgânica, agricultura biodinâmica, agricultura natural e permacultura. Todos eles integram as diversas descobertas e estudos da natureza e suas inter-relações aos aspectos econômicos, sociais e ambientais da produção de alimentos.


*Prof. Ms. Aguinaldo Salomão Silva - Professor de Biologia, Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília, Educador Ambiental, Gerente de Projetos Socioambientais e Consultor Ambiental.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Planejamento - Projeto trilhas ecológicas


As trilhas ecológicas não constituem apenas uma importante ferramenta de educabilidade ambiental, mas igualmente, uma possibilidade de tornar o conhecimento curricular pertinente, contextualizado e real. 
O contato direto com o ambiente natural é um instrumento de ensino experiencial, que oferece a vivência dos conteúdos abordados no âmbito escolar. Dentro desse contexto, é importannte sublinhar que as trilhas ecológicas são instrumentos didático pedagógicos que proporcionam um aprendizado rico de afetividade e de conhecimento. Afetividade, no sentido de amor, respeito, pertença e cuidado pela nartureza. Conhecimento, porque, nessas atividades extra-classe, os alunos terão a possibilidade de integar seus saberes geográficos, biológicos, ecológicos, físicos e químicos, dentro de uma perspectiva socioambiental interdisciplinar.
Segue abaixo, de forma resumida o planejamento estratégico do Projeto Trilhas Ecológicas:


Local 

Parque Ecológico Olhos d'água

pib.socioambiental.org


brasilia.deboa.com


Objetivos:
  • Observar os elementos bióticos (flora, fauna, fungos, etc.) e abióticos (solo, água, temperatura, etc.) do ecossistema Olhos d'água;
  • Despertar nos alunos o reencantamento, a veneração e o cuidado pelo meio ambiente natural.

Pùblico - alvo

Alunos do Clube de Ciências Socioambientais "Marechal Cândido Rondon" - Colégio Militar de Brasília.

Metodologia

Caminhadas nas trilhas, pontuadas com observações, exercícios de sensorialidade, reflexões e registros fotográficos.

Data 

22/09/2015 

Horário de saída

13:30 horas.

Horário de chegada

15:30 horas.

Avaliação

Participação dos alunos e apresentação de relatórios.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Após matar leão, dentista norte-americano é alvo de críticas na internet

Caça esportiva: que diversão é essa?

Gabriela Lima

A caça é uma das mais antigas atividades do ser humano para a sua sobrevivência. Entretanto, devido ao crescimento populacional e o desenvolvimento da civilização, a matança de animais tornou-se insuficiente para o abastecimento da espécie humana. Com a Revolução Neolítica e a Revolução Verde, a obtenção de alimentos não foi mais problema.
A caça como sustento ainda continua sendo empreendida, porém em pequenas comunidades isoladas, como algumas tribos indígenas, por exemplo. 
Atualmente, uma caça que vem chamando a atenção de toda comunidade internacional, principalmente dos ambientalistas, é a esportiva. Nesse tipo de diversão, vê-se certas pessoas, praticando ações maldosas e pervertidas com os animais, no intuito de provar sua soberania perante os seres "inferiores" da Criação.
À guisa de exemplo, podemos citar a pesca esportiva. Em nome de um suposto divertimento, pesca-se o peixe. Depois ele é devolvido para seu habitat natural. Entretanto, o que o pescador não imagina, é que o peixe vai morrer a curto, médio ou longo prazo. Por que? Muito simples. O peixe teve sua cavidade bucal perfurada, rasgada e lacerada pelo anzol. Sem contar que as vezes a linha arrebenta e o anzol, fica enterrado nos tecidos de sua boca ou em outras partes do corpo. Com o passar dos dias, esse ferimento infecciona, devido a contaminação de agentes microbianos. Em questão de dias ou semanas, o pobre animal morre. Mas antes de ter a sua vida cessada, ele padece dores não muito agradáveis, visto que o mesmo já possui um sistema neuro-sensorial relativamente desenvolvido. Que prazer é esse, que para ser feliz, é necessário fazer um outro ser sofrer? 
O ser humano precisa desenvolver em si a empatia não apenas para os seres de sua espécie, mas também para com os animais. Será que uma pessoa se sente bastante confortável numa cadeira de dentista, quando sua gengiva é perfurada por agulhas ou rasgada pelo bisturi? Evidentemente que não!
A caça esportiva legalizada, quase sempre carrega como justificativa o controle da superpopulação de animais. Esse argumento não se enquadra na lógica da sustentabilidade socioambiental, pois essa racionalidade predatória, tem muito haver com o homem globalizado, capitalista e tecnocrata. Para esse tipo de mentalidade, é mais lógico matar os animais. A caça esportiva tem gerado uma lucratividade de bilhões de dólares por ano.
Independentemente, da caça ser esportiva ou não, é preciso levar em conta que todos os seres vivos integrantes dos ecossistemas naturais, vivem dentro de um perfeito equilíbrio. Qualquer intromissão antrópica na Natureza, por mínima que seja, causa um impacto ambiental, isto é, perturba a funcionalidade ecológica da teia vida.
No meio ambiente natural, nenhum ser vivo está isolado. Todos, sem excessão só conseguem sobreviver, porque se encontram indissoluvelmente ligados entre si. Quando o ser humano por sua ganância, desinformação, egoísmo, orgulho e sadismo, assassina os animais em seus ambientes naturais, ele está matando a si mesmo. Matando a si mesmo?... Como assim? Todo o seu sistema econômico e social, depende totalmente do equilíbrio ecológico. 


BIBLIOGRAFIA

CALEGARE, M.G.A, JÚNIOR, N. S. Crise do racionalismo moderno e transição paradigmática: uma utopia ecológica? Gaia Scientia, v.8, N.1, 2014.
http://www.ibama.gov.br - Acesso em 08/09/2015

*Este artigo foi escrito por Gabriela Lima,  estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Brasília. Para a construção deste artigo a estudante foi orientada pelo Biólogo e professor Salomão.