No dia 18 de abril de 2017 o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília - CEA/CMB, empreendeu uma visita à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, localizada no Setor de Grandes Áreas Norte, 711, Brasília, DF.
Os objetivos que orientaram essa atividade pedagógica de Educação Ambiental foram os seguintes:
Os objetivos que orientaram essa atividade pedagógica de Educação Ambiental foram os seguintes:
- Adquirir novos conhecimentos, experiências, valores e atitudes no campo da Ecologia Interior, particularmente os princípios que norteiam uma educação voltada para a diversidade, multiculturalidade e alteridade;
- Conhecer os projetos pedagógicos e profissionais que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, vem desenvolvendo com pessoas portadoras de deficiência intelectual e múltipla.
Fundada em 20/08/1964, a APAE-DF é uma organização não governamental sem fins lucrativos que atende prioritariamente pessoas com deficiência intelectual (associada ou não a outras deficiências) e acima dos 14 anos de idade. Os principais programas da Associação estão voltados para a educação profissional, a inserção e o acompanhamento no trabalho. A entidade beneficia mais de 700 pessoas por ano, entre profissionais com deficiência acompanhados no mercado de trabalho e aprendizes ainda em formação nas oficinas da entidade. Além de sua sede, localizada em Brasília, a Associação possui outras unidades de atendimento em Ceilândia, Sobradinho e Guará.
Todas as atividades realizadas pela APAE/DF são custeadas por meio da contribuição de sócios, doações diretas da comunidade, arrecadações do serviço de telemarketing, realização de campanhas eventos. A entidade, também possui convênios com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (para a cessão de professores) e com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (que cobre parte das despesas com aprendizes de baixa renda). Há igualmente parcerias específicas e/ou esporádicas com outros órgãos do governo, empresas privadas e organismos internacionais.
Visitando as diversas oficinas
Ao adentrarmos o portão principal da APAE-SEDE, fomos recepcionados pela professora de educação Física Daniela.
Com muita simpatia e cordialidade a professora deu boas vindas a todos nós, agradecendo antecipadamente a iniciativa do Colégio Militar de Brasília por oportunizar a seus alunos uma visita Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A gentil professora, fez questão de destacar a importância da parceria que o CMB vem desenvolvendo com a APAE e outras instituições congêneres, no sentido de se preparar para receber doravante os alunos com necessidades educacionais especiais - deficiência física.
Deveras, o Colégio Militar de Brasília, por meio da pessoa do Comandante Cel Alexandre Henrique Souza Da Hora, vem se empenhando afincadamente no sentido de atender em 2018, os alunos com deficiência física. É tangível o hercúleo esforço que o Cel Alexandre Da Hora, vem empreendendo para construção de um sistema educacional inclusivo e democrático.
A docente Daniela explicou também que a APAE/DF possui inúmeros programas de capacitação e profissionalização humana. No entanto, ela fez questão de enaltecer notadamente o dois: Programa de Educação Profissional e Trabalho e o Programa Acadêmico.
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Ao adentrarmos o portão principal da APAE-SEDE, fomos recepcionados pela professora de educação Física Daniela.
Deveras, o Colégio Militar de Brasília, por meio da pessoa do Comandante Cel Alexandre Henrique Souza Da Hora, vem se empenhando afincadamente no sentido de atender em 2018, os alunos com deficiência física. É tangível o hercúleo esforço que o Cel Alexandre Da Hora, vem empreendendo para construção de um sistema educacional inclusivo e democrático.
A docente Daniela explicou também que a APAE/DF possui inúmeros programas de capacitação e profissionalização humana. No entanto, ela fez questão de enaltecer notadamente o dois: Programa de Educação Profissional e Trabalho e o Programa Acadêmico.
I - Programa de Educação Profissional e Trabalho
Essa programa visa garantir a inclusão profissional de pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Esse projeto se desenvolve em três etapas:
1ª Etapa - Formação básica para o trabalho
Visa desenvolver nos aprendizes as habilidades gerais exigidas de qualquer profissional, independentemente das áreas de trabalho em que venham atuar. São habilidades como: pontualidade, assiduidade, higiene pessoal, respeito a hierarquia, organização no trabalho, cooperação, cordialidade, respeito ao próximo, noções de direito do trabalhador e de segurança no trabalho, entre outras. Nessa etapa, os aprendizes podem frequentar diversas oficinas que simulam ambientes de trabalho, onde também identificam suas potencialidades, necessidades, gostos, expectativas, afinidades e motivação.
A formação básica ocorre em oficinas mantidas pela própria Associação, nas seguintes áreas: Serviços administrativos; Cozinha industrial; Copa; Panificação; Salgadaria; Confeitaria; Processamento de alimentos; Artesanato; Vendas e atendimento ao público; Horticultura; Produção de mudas; Jardinagem; Lavanderia; Limpeza.
2ª Etapa - Qualificação profissional
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Fabiana, aprendiz da APAE socializando sua experiência no âmbito da Oficina de Lavanderia . |
Visa desenvolver habilidades específicas (teóricas e práticas), agora próprias da área de trabalho em que o aprendiz poderá ser inserido. Ou seja, habilidades necessárias para que a pessoa com deficiência possa conquistar e manter seu espaço no mercado de trabalho, com qualidade e eficiência. Preferencialmente, a qualificação deve ocorrer em ambientes reais de trabalho, seja na própria empresa que pretende contratar os futuros profissionais ou em agências formadoras, como as do sistema S (SESC, SESI, SENAI). Em última instância, a qualificação também pode ocorrer em espaços mantidos pela própria Associação. Entre eles, podemos destacar: Oficina de Higienização e conservação de bens culturais - Na Sede e na Biblioteca da UnB. Cursos de informática - no Telecentro Acessível da Sede.
3ª Etapa - Inclusão laboral
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Professor de Informática lecionando para alguns alunos com deficiência visual |
Visa garantir ao aprendiz já qualificado as condições para ingresso e permanência no mundo do trabalho. Nesta etapa, o aprendiz é acompanhado pela equipe do SIAP - Serviço de Inserção e Acompanhamento Profissional.
II - Programa acadêmico
O programa visa disponibilizar e desenvolver conhecimentos acadêmicos que não foram recebidos pela pessoa com deficiência ao longo da vida ou que não foram bem assimilados durante sua vida escolar. Conhecimentos que são importantes para sua inserção no mundo do trabalho ou mesmo para sua autonomia pessoal. O Programa Acadêmico trabalha aspectos do saber como a linguagem, o raciocínio lógico/matemático e o desenvolvimento das chamadas inteligências múltiplas. A informatica educativa está entre as ferramentas utilizadas no processo de ensino aprendizagem. Áreas desenvolvidas: Alfabetização; Letramento; Psicomotricidade; Educação Artística; Educação Física.
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Aula de Educação Artística |
Exercitando o pensar e o sentir
Após vistarmos todas as instalações da APAE/DF e conhecer os principais projetos que essa extraordinária Instituição promove, agrademos a professora Daniela em nome do Comandante do Colégio Militar de Brasília e do Major Leonardo Fraga, um dos coordenadores do CEA. Em seguida nos reunimos para reflexionar a respeito de tudo o que foi observado e falado pela professora Daniela, funcionários e aprendizes da APAE/DF. Cada aluno do CEA externalizou suas percepções e emoções. Foi possível constatar nas alocuções dos discentes o quanto eles ficaram surpreendidos com o atendimento educacional que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais vem ofertando a todas as crianças com deficiências intelectual e múltipla. Nessa reflexão coletiva, um aluno do Clube de Estudos Ambientais afirmou: "Professor Salomão, essa visita me ensinou que é possível eliminar barreiras atitudinais, físicas e de comunicação que separam as pessoas consideradas "normais" daquelas que são portadoras de um determinado grau de deficiência." A fala sincera e espontânea desse educando, nos cumulou de muita alegria e satisfação, porquanto acreditamos que não só ele, mas a maioria dos alunos que participaram dessa visita instrutiva, tiveram a mesma percepção.
Alteridade, educação intercultural
O mundo moderno não obstante seus notáveis progressos científicos, tecnológicos e culturais, apresenta ainda uma sociedade assinalada por comportamentos preconceituosos e xenofóbicos. Essa conduta de prejulgamento e de hostilidade, tem sido uma das causas da intolerância, seja ela étnica, política, religiosa, de gênero, entre outras. Dentro desse contexto, merece um destaque especial, o conceito de alteridade. Esse termo vem recebendo variadas denominações: educação multicultural, pedagogia do acolhimento, educação para diversidade, educação intercultural.
Todas essas denominações pretendem afastar a noção de segmentação cultural, dicotomicamente colocada em prática para a divisão entre superiores e inferiores. Ninguém é mais culto do que o outro. O que existem são culturas distintas e socialmente complementares. Por acaso a cultura do homem ocidental é melhor que a cultura de um indígena da Amazônia? Porventura, a espiritualidade cristã é superior a matriz religiosa de cunho umbandista, xamanista ou maometana? A pessoa portadora de deficiência intelectual ou múltipla é inferior ao ser humano que possui um corpo físico ou um aparelho mental mais privilegiado? Absolutamente, não! Todas as culturas e todas as pessoas, tem seu valor e sua importância no âmbito da sinfonia da Vida.
Alguém disse alhures que alteridade é um processo inter-relacional de "Estranhar" o outro. Reconhecer em outro indivíduo (ou em um conjunto deles) suas peculiaridades e diferenças. É na prática do ESTRANHAMENTO que eu me identifico , que eu me vejo como ser único e que eu me afirmo como sendo, da mesma maneira, o outro (...) é tentar compreender, sem julgamentos ou sobreposições. Afinal, vivemos o paradoxo de sermos diferentemente iguais e igualmente diferentes.
Conclusão
Charles Spencer Chaplin, notável ator, diretor e comediante do século passado divinamente inspirado certa feita disse:
O Clube de Estudos Ambientais - CEA/CMB acredita que um dos pilares da sustentabilidade em seu aspecto multidimensional é o resgate da afeição e da doçura nas relações humanas e nas relações com o meio ambiente natural. A ciência e a tecnologia, a razão instrumental e a cerebração, não podem por si só reverter a crise ambiental contemporânea. Os sistemas de ensino, sobretudo os formais, necessitam urgente urgentíssima, reformularem suas concepções pedagógicas e epistemológicas.
O Colégio Militar de Brasilia por meio do Clube de Estudos Ambientais vem oportunizando uma educação para o meio ambiente que leva em conta não apenas a dimensão cognitiva do aluno, mas igualmente a emocional, ética, cívica e a espiritual. Não podemos olvidar que múltiplos são os fatores determinantes da crise societária e ambiental da atualidade. E um deles é certamente a falta de um ensino voltado para a ecologia interior e profunda.
Após vistarmos todas as instalações da APAE/DF e conhecer os principais projetos que essa extraordinária Instituição promove, agrademos a professora Daniela em nome do Comandante do Colégio Militar de Brasília e do Major Leonardo Fraga, um dos coordenadores do CEA. Em seguida nos reunimos para reflexionar a respeito de tudo o que foi observado e falado pela professora Daniela, funcionários e aprendizes da APAE/DF. Cada aluno do CEA externalizou suas percepções e emoções. Foi possível constatar nas alocuções dos discentes o quanto eles ficaram surpreendidos com o atendimento educacional que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais vem ofertando a todas as crianças com deficiências intelectual e múltipla. Nessa reflexão coletiva, um aluno do Clube de Estudos Ambientais afirmou: "Professor Salomão, essa visita me ensinou que é possível eliminar barreiras atitudinais, físicas e de comunicação que separam as pessoas consideradas "normais" daquelas que são portadoras de um determinado grau de deficiência." A fala sincera e espontânea desse educando, nos cumulou de muita alegria e satisfação, porquanto acreditamos que não só ele, mas a maioria dos alunos que participaram dessa visita instrutiva, tiveram a mesma percepção.
Alteridade, educação intercultural
O mundo moderno não obstante seus notáveis progressos científicos, tecnológicos e culturais, apresenta ainda uma sociedade assinalada por comportamentos preconceituosos e xenofóbicos. Essa conduta de prejulgamento e de hostilidade, tem sido uma das causas da intolerância, seja ela étnica, política, religiosa, de gênero, entre outras. Dentro desse contexto, merece um destaque especial, o conceito de alteridade. Esse termo vem recebendo variadas denominações: educação multicultural, pedagogia do acolhimento, educação para diversidade, educação intercultural.
Todas essas denominações pretendem afastar a noção de segmentação cultural, dicotomicamente colocada em prática para a divisão entre superiores e inferiores. Ninguém é mais culto do que o outro. O que existem são culturas distintas e socialmente complementares. Por acaso a cultura do homem ocidental é melhor que a cultura de um indígena da Amazônia? Porventura, a espiritualidade cristã é superior a matriz religiosa de cunho umbandista, xamanista ou maometana? A pessoa portadora de deficiência intelectual ou múltipla é inferior ao ser humano que possui um corpo físico ou um aparelho mental mais privilegiado? Absolutamente, não! Todas as culturas e todas as pessoas, tem seu valor e sua importância no âmbito da sinfonia da Vida.
Alguém disse alhures que alteridade é um processo inter-relacional de "Estranhar" o outro. Reconhecer em outro indivíduo (ou em um conjunto deles) suas peculiaridades e diferenças. É na prática do ESTRANHAMENTO que eu me identifico , que eu me vejo como ser único e que eu me afirmo como sendo, da mesma maneira, o outro (...) é tentar compreender, sem julgamentos ou sobreposições. Afinal, vivemos o paradoxo de sermos diferentemente iguais e igualmente diferentes.
Conclusão
Charles Spencer Chaplin, notável ator, diretor e comediante do século passado divinamente inspirado certa feita disse:
"Mais do que máquinas precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido."
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https://en.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin |
O Clube de Estudos Ambientais - CEA/CMB acredita que um dos pilares da sustentabilidade em seu aspecto multidimensional é o resgate da afeição e da doçura nas relações humanas e nas relações com o meio ambiente natural. A ciência e a tecnologia, a razão instrumental e a cerebração, não podem por si só reverter a crise ambiental contemporânea. Os sistemas de ensino, sobretudo os formais, necessitam urgente urgentíssima, reformularem suas concepções pedagógicas e epistemológicas.
O Colégio Militar de Brasilia por meio do Clube de Estudos Ambientais vem oportunizando uma educação para o meio ambiente que leva em conta não apenas a dimensão cognitiva do aluno, mas igualmente a emocional, ética, cívica e a espiritual. Não podemos olvidar que múltiplos são os fatores determinantes da crise societária e ambiental da atualidade. E um deles é certamente a falta de um ensino voltado para a ecologia interior e profunda.
REFERÊNCIAS
http://www.brasilia.apaebrasil.org.br
http://revista.rebia.org.br
http://www.contioutra.com
http://brahmakumaris.org.br
https://www.ufrgs.br
Obs: Todos esses sites foram acessados em 28/04/2017.
http://www.contioutra.com
http://brahmakumaris.org.br
https://www.ufrgs.br
Obs: Todos esses sites foram acessados em 28/04/2017.
Aluno: Rafael Araújo
ResponderExcluirNúmero: 7359
Turma: 105
Através da visita à APAE-DF, foi possível adquirir não só valores individuais e morais, como também experiências de vida proporcionadas pelos integrantes da instituição. O trabalho que a APAE faz mostra que todas pessoas, mesmo as especiais, são capazes de exercer normalmente uma vida profissional. Por meio do Programa de Educação Profissional e Trabalho que eles fazem, é possível encaminhar pessoas com deficiência a sua vocação adequada, além de, é claro, ensiná-la como exercer a profissão. A visita pode ainda proporcionar oportunidades de a acabar com o preconceito que muitos tinham em relação a essas pessoas. Outro conhecimento adquirido foi a absorção de muitos valores que podem ser levados para a vida, como ética, humildade, solidariedade e complacência. Tais valores podem ser observados ao se prestar atenção na dedicação e afeto que todos os professores tem por seus alunos. Por meio da atitude que todas as pessoas da APAE têm, é possível que em um futuro bem próximo, os deficientes tenham um lugar bem mais amplo na sociedade.
A proposta do CEA não se resume tão somente na aquisição de saberes acadêmicos, mas igualmente conhecimentos e experiências "que podem ser levados para a vida, como ética, humildade, solidariedade e complacência". Não basta unicamente a ilustração do cérebro e ao aprimoramento da inteligência. Uma sociedade sustentável tem que integrar o binômio razão e sentimento e a dimensionalidade da fé e do amor. Não podemos olvidar que uma das causas da atual crise ambiental é a carência do "amai-vos uns aos outros", isto é, da falta de fraternidade e respeito em nossas relações humanas.
ExcluirAluna: Ana Pessôa
ResponderExcluirNumero: 6562
turma: 105
A oportunidade de visitar a Apae-DF trouxe vários benefícios para mim, não apenas na minha forma de conviver em sociedade mas para mim como pessoa também. O trabalho desenvolvido pelos profissionais da Apae e um trabalho muito importante e de extrema importância para sociedade, a profissionalização de pessoas com deficiência e um trabalho muito bem feito, os alunos são muito dedicados, essa dedicação deles e incrível, pois ao olhar para pessoas que não tem nem uma deficiência e que são tão desfocadas e desinteressadas, quando você olha para os alunos é ver uma vontade de alcançar o seu maior objetivo que e o mercado de trabalho.
Realmente, a visita na APAE/DF constitui para todos nós uma experiência infinitamente gratificante e inspiradora. Enquanto milhares de jovens vivem por viver, os alunos da da APAE/DF, não obstante algumas deficiências de que são portadores, vivem a vida em todo seu esplendor e alegria. Ana Pessoa, você está cheia de razão, deveras o entusiasmo e a dedicação dos alunos da APAE cumula nossa vida de entusiasmo e significado existencial.
ExcluirA instituição APAE não somente ensina pessoas com deficiência intelectual à entrar no mercado de trabalho, mas também pratica o pensar e o sentir. Dentro da APAE é possível observar que não existe somente a relação profissional entre os alunos e professores de cada oficina, mas que também existe uma relação que se assemelha a uma grande família. O trabalho desenvolvido por essa instituição é de grande importância, não somente para os envolvidos, mas também para tirar os preconceitos de uma sociedade que acredita que os deficientes não sejam capazes de trabalhar. Visitando a organização, vendo o seu trabalho e observando as redes urbanas vê-se uma carência de meios para receber pessoas com deficiências. O trabalho exercido pela APAE deve ser exemplo para todos, que não somente ajuda no exterior, mas também o interior e também não somente influência os alunos, mas também os professores e os que a ajudam a instituição.
ResponderExcluirAluna: Yohanna
Número: 6303
Turma: 210
Os sistemas tradicionais de ensino, tem sua matriz pedagógica centrada mais na aquisição de informações e conhecimentos voltados para a instrumentalização profissional. É por essa razão que comumente observamos determinados profissionais detentores de um invejável currículo biográfico no campo intelectual e técnico, mas quase que totalmente desprovidos da virtude da empatia, justiça, bondade, compreensão, amor e espiritualidade. Investiram suas energias mentais, psicológicas e físicas no exercício do pensar e esqueceram da dimensão da sensibilidade. Essa experiência da APAE/DF nos oportuniza extrapolar as fronteiras do academicismo e ir ao encontro do território quase desconhecido que é nosso coração. É ai nessa zona íntima de nosso ser que encontraremos o "fio de Ariadne" que nos conduzirá para uma vivência intra e interpessoal mais saudável e harmônica.
ExcluirPedro Lucas
ResponderExcluir6293 203
É interessante saber da presença de instituições como essa que ajudam a todos terem as mesmas condições de desenvolvimento no âmbito profissional.
Dessa forma instituições como essas tem
uma grande importância para a integração de pessoas com "deficiência"
na sociedade, mostrando a todos que apesar de suas incapacidades são pessoas como nós.
Temos muito o que aprender e valorizar com instituições como essas. Que mostram que cada um tem suas fraquezas e que por dentro somos todos iguais.
Por experiência própria com essas pessoas podemos notar um grau de pureza imenso e ver seus esforços para serem bons no que fazem.
Fazendo-nos pensar se em nossas vidas temos realmente algum tipo de problema que nos impeça de fazer ou ser algo que aspiramos.
Por fim com isso aprendemos que todos somos iguais e a valorizar a bênção que temos assim como a importância de cada um que ajuda e faz por onde para ajudar
organizações como a da APAE-DF não esquecendo das pessoas que tornam instituições como essas possíveis fazendo uma grande diferença em diversas vidas que por alí passam.
Em grau maior ou menor todos somos deficientes... As vezes somos deficientes de tolerância, paciência, bondade, compreensão, humildade, honestidade, perdão, espiritualidade, fé, etc. O conceito de deficiência é muito relativo. Vislumbramos na APAE/DF um grande número de jovens e adultos portadores de deficiências físicas e intelectivas. Entretanto, nem por isso eles eram destituídos de otimismo, perseverança, entusiamo e obstinação. Portanto, podemos asseverar que há DEFICIENTES E DEFICIENTES...
ExcluirAs oficinas da APAE (tais como: Ecologia Interior; Convivência; Qualificação para vendas; Recepção; Telecentro; Leitura Audiovosual; SAM entre outras) são muito importes para a inclusão social das pessoas que sofrem algum tipo de doença mental/fisica ou outras dificuldades... Essas oficinas ensinam eles a se relacionarem com o público, e ajudam as outras pessoas a perceber que não é porque alguém tem alguma complicação que ela não possa viver uma vida normal, com suas atividades diárias e estar ao nosso redor trabalhando conosco como quaisquer outras pessoas. A empresa APAE ajuda e prepara essas pessoas para o mundo afora! O CEA foi para ajudar o CMB a se preparar para receber pessoas com necessidades especiais no seu interior, e essa visita foi muito importante para mim pois abriu mais meus olhos, e me fez perceber que todos que tem força de vontade merecem a mesma chance de brilhar do mundo com seu talento e habilidades...
ResponderExcluirAL: Yasmin Cunha
Nº: 6600
T: 204
Paramahansa Yogananda, notável filósofo hindu uma vez escreveu: "O SANTO É O PECADOR QUE NÃO DESISTIU DE LUTAR." O santo de hoje foi o pecador de ontem, que ao tomar consciência da sua vida inútil e sem propósito, resolveu mudar para melhor e perseverar no bem. "Todos os alunos da APAE/DF inobstante suas dificuldades físicas, metais e psicológicas, "tem força de vontade" para transcender suas aparentes limitações e assim poder "brilhar no mundo com seus talentos e habilidades.".
ExcluirApós realizar a visita na Apae, percebi como as pessoas deficientes lutam para ter seu espaço na sociedade.
ResponderExcluirEles querem trabalhar, estudar, aproveitar a vida como qualquer outro cidadão.
A instituição ensina os mesmos a trabalhar em várias áreas por meio das oficinas (copa, lavanderia, lanchonete, arquivos etc), lá eles são orientados a fazer serviços que serão úteis no futuro.
Durante o passeio, também tive contato com pessoas se divertindo, conversando e interagindo com os outros.
Com isso, percebi a importância de instituições desse tipo existirem: elas constroem um degrau na busca pela igualdade entre seres humanos e ,para isso, precisamos investir e contribuir com projetos desse tipo.
Aluno: Thalles Leite
Nº: 6319
Turma: 214
As vezes imaginamos que o mundo em que vivemos é esse que os meios de comunicação de massa (cinema, emissoras de rádio, TV, Internet, etc.) nos revelam cotidianamente. Não, não é. O verdadeiro mundo não se circunscreve tão somente aos noticiários de corrupção política, guerras urbanas, imbecilização humana, fanatismo religioso, consumismo tresloucado, drogadição generalizada, miséria sócio econômica e moral... Em verdade em nosso mundo pululam uma quantidade enorme de pessoas e instituições que estão trabalhando anonimamente para a construção de uma sociedade mais fraterna, inclusiva e sustentável. Elas são gotas de boa vontade e laborosidade que vem construindo no oceano da incompreensão e indiferença humana "um degrau na busca pela igualdade entre seres humanos".
ExcluirAl-Muniz
ResponderExcluirNúmero-5270
Turma-210
todos os motivos para desistir continuarem lutando a batalhando pelo que querem, pude perceber que quem é deficiente é aquele que desiste, é aquele que para com o primeiro obstáculo. Ver todas aquelas pessoas trabalhando dentro de cada oficina buscando experiência para ter uma oportunidade no mercado de trabalho também me mostrou o quanto vivemos em uma sociedade injusta, pessoas que querem realmente trabalhar apesar de todos seus problemas são jogadas de lado e menosprezadas.
A visita na APAE acima de tudo fez com que eu mudasse, e vendo a vontade daquelas pessoas eu pude mudar minhas atitudes e pensamentos, e comecei a me empenhar e me dedicar mais a tudo que faço ou vou fazer, pois conhecer aquelas pessoas que mesmo com tudo contra elas continuarem tentando e se dedicando, eu consegui perceber que desistir não é uma opção.
Somente vence aquele que persevera. Helen Keller (1880-1968) foi um notável exemplo de determinação e boa vontade. Helen nasceu cega e muda. Mas essa séria deficiência não impediu que ela fizesse um curso superior de Filosofia. Ainda foi mais longe. Tornou-se igualmente jornalista, escritora e uma extraordinária conferencista. Desistir da luta quando ela está apenas começando não é uma boa ideia. Já pensou se Hellen Keller tivesse abandonado seus sonhos e seus projetos? A vida não é fácil para ninguém, entretanto para aquele que se obstina na estrada do dever, do bem, da bondade e do trabalho honesto, um dia será recompensado pela Vida e por Deus.
ExcluirQue bom poder ler essas suas palavras:" A visita na APAE fez com que eu mudasse. Vendo a vontade daquelas pessoas eu pude mudar minhas atitudes e pensamentos. Comecei a me empenhar e me dedicar mais a tudo que faço ou vou fazer, pois conhecer aquelas pessoas que mesmo com tudo contra elas continuarem tentando e se dedicando. Consegui perceber que desistir não é uma opção."
Al-Bárbara de Sá
ResponderExcluirNúmero-3394
Turma-211
A visita a instituição não governamental APAE, localizada na Asa Norte, foi muito importante para observamos como os deficientes mentais e múltiplos, são acolhidos no local, e por meio das oficinas pré-profissionalizantes (programa de conservação de bens culturais, jardinagem, copa, lavanderia, entre outros) que preparando-as, para esse mercado de trabalho duro e restritivo, diminuindo ainda mais para as pessoas com deficiência. Podemos observar nos olhos das pessoa a perseverança, que atravessam obstáculos, e limitações de todos os dias, em busca da inserção na sociedade cruel e preconceituosa, pois eles são pessoas iguais a gente, por isso não devemos menospreza-las. Na instituição recebem o apoio necessário, para que eles possam viver uma vida digna por seus esforços e independência de desenvolver os trabalhos domésticos e empresariais.
Por que será que ainda impera em nossa sociedade a crueldade e o preconceito em seus variados matizes? Ninguém nasce com preconceito. Ele é fruto de um processo educacional que teve sua gênese no âmbito familiar. Possivelmente a pessoa homofóbica, racista, sexista, xenofóbica se comporta atitudinalmente dessa forma porque ele foi aculturado em um conjunto de valores que entronizavam o orgulho, a soberba, vaidade e o desrespeito pelo que é diferente e "politicamente incorreto". Ninguém é melhor ou pior que ninguém. Todos temos nossos pontos forte ou fracos, virtudes e defeitos. Por que não enaltecer somente o lado bom e edificante de todos aqueles que a Vida nos situou em nosso caminho existencial?
ExcluirEm um século em que o combate ao preconceito é tão presente na sociedade, instituições como a APAE nos mostram quão importante é a integração de pessoas deficientes no mercado de trabalho. Como demonstram os alunos da APAE/DF, deficiência física e intelectual não os impedem de trabalhar e esbanjar alegria. As oficinas de profissionalização englobam diversas áreas do mercado atual como Limpeza e Jardinagem, além de ensinarem valores como organização e cooperação. Ademais, a instituição constitui uma grande família, recheada de amor e carinho, onde todos se conhecem e se respeitam. A falta de conhecimento e solidariedade por parte dos empregadores e da sociedade, tornam associações como essa extremamente necessárias para inserção de deficientes na comunidade. A visita a APAE/DF nos ensinou que o respeito e a cooperação para com o próximo são importantes para construirmos uma sociedade inclusiva, onde todos tem as mesmas oportunidades e reconhecimentos, sem deixar de lado pessoas "diferentes". Outrossim, as deficiências presentes em todos nós não devem nos impedir de agir e realizar nossos objetivos, como doutrina, de forma notável, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
ResponderExcluirSegundo os dicionaristas, o termo preconceito poder apresentar as seguintes acepções:
Excluirintolerância;
repúdio demonstrado ou efetivado através de discriminação por grupos religiosos, pessoas, ideias; pode-se referir também à sexualidade, à raça, à nacionalidade entre outros;
Comportamento que demonstra esse repúdio;
Prejulgamento;
juízo de valor preconcebido sobre;
opinião ou pensamento acerca de algo ou de alguém cujo teor é construído a partir de análises sem fundamentos, sendo preconcebidas sem conhecimento e/ou reflexão.
Cisma;
convicção fundamentada em crenças ou superstições;
Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado.
Aluno:Lucas Ambrósio
ResponderExcluirNúmero:5278
Turma:210
Até o dia em que foi realizado a visita ao APAE-DF eu não fazia idéia do que se tratava esse projeto, ao chegar la conheci todas as atividades realizadas na APAE. Neste local são realizados atividades pedagógicas para pessoas com deficiência intelectual e múltipla onde o objetivo é preparar essas pessoas para o mercado de trabalho.
Essa visita me proporcionou uma experiência única me dando uma lição de moral, que ao ver aquelas pessoas que passam por dificuldades diariamente se esforçando para expandir seus conhecimentos para conseguir um emprego futuramente. De todas as pessoas das várias áreas que fomos dentro da APAE a história que mais me chamou a atenção foi a da Fabiana , que disse ter sido demitida do seu emprego pois o seu patrão falou que precisava de uma pessoa mais rápida para o cargo, e o mais triste é que a vaga do emprego era para pessoas deficientes. Porém mesmo com esses problemas a Fabiana não desistiu e estava na APAE para conseguir um novo emprego.
Portanto a APAE me fez repensar meus meus valores morais, e me fez refletir e chegar a conclusão de nunca desistir de seu objetivo e que pessoas com deficiências são capazes de trabalhar e viver normalmente como qualquer outra pessoa.
O mundo midiático, notadamente aquele figurados pelas emissoras de TV aberta ou fechada, bem como o cinematográfico é ilusório, enganador e perverso.
ExcluirO quarto poder, isto é, os senhores que detém a informação escrita, televisa e virtual, fazem de tudo para encobrir a realidade do nosso cotidiano vivencial. Se prestarmos a devida atenção nos filmes, novelas, programas de entretenimento e comerciais, percebermos que o foco está sempre em doutrinar os telespectadores no sentimento de valorizar o TER em detrimento do SER. Você tem que ter o carro do ano, a roupa da grife mais famosa, sucesso material e profissional, beleza estonteante, o corpo herculíneo e todas as coisas que o dinheiro pode comprar.
Não que o ter seja errado, mas a questão está em darmos demasiada atenção aos aspectos exteriores da vida e não ao que realmente vale que é a essência íntima de cada ser humano. Essa visita na APAE teve como um dos objetivos libertar nossa mente da hipnose alienante e maléfica que a mídia vem exercendo sobre nosso psiquismo. O mundo não é somente dos bonitos, endinheirados, célebres, fisiculturistas e dos espertos, mas também de uma multidão de pessoas que na sua quase invisibilidade vem se esforçando para adquirir cidadania, acolhimento e respeito ante as suas deficiências físicas e mentais. Você tem razão meu amigo, esses nossos irmãos de caminhada e de labor, estão nos "dando uma lição de moral", de fé, otimismo e tenacidade.
Como o mundo seria mais humano e sensível se a mídia desse mais atenção a esse segmento de pessoas que as APAEs vem amparando fraternal e profissionalmente.
Aluno: Gabriel de Carvalho
ResponderExcluirNúmero: 3406
Turma: 203
Por meio da visita feita a APAE, foi possível adquirir conhecimentos de forma geral,indo de ética a humildade e solidariedade.
É algo positivo saber que existem instituições como esta, que abre as portas do mercado de trabalho para que todas a pessoas, independente de suas dificuldades,tenham as mesmas chances no meio profissional
No Art. 5º da nossa Constituição Federal está escrito: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (...) à liberdade, à igualdade, à segurança".
ExcluirAbrir o mercado de trabalho para os deficientes não é um gesto de caridade ou filantropia, mas um direito constitucional. As APAEs estão desempenhando significativamente seu papel de agentes socioeducativos. Cabe, igualmente a iniciativa privada e ao setor público o indeclinável papel de acomodar em seus quadros profissionais os aprendizes que as APAEs estão qualificando.
Concluímos nossas despretensiosas considerações registrando o que disse o aluno Gabriel de Carvalho. "Independentemente de suas dificuldades (deficientes da APAE), todos merecem a mesma chance no meio profissional."