Na última terça-feira, (28/03) alunos do Clube de Estudos Ambientais (CEA) recepcionaram os novos integrantes para nossa agremiação de estudos voltados para a temática ambiental.
Também, foi empreendida uma dinâmica de grupo - Dinâmica do Barbante. A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo se constitui como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Importa considerar igualmente, que a experiência pedagógica do trabalho com dinâmica faculta o encontro de pessoas onde o saber é construído coletivamente, em grupo.
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Major Fraga mediatizando a dinâmica do barbante com os alunos do CEA |
Por meio dessa dinâmica, os alunos puderam democratizar quais foram as principais contribuições do Clube de Estudos Ambientais em suas vidas. Dentre elas poder-se-ia citar:
- Desenvolvimento de uma visão holística, entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar;
- Noções de como contribuir efetivamente para a preservação e conservação do meio ambiente natural;
- Tratamento dos problemas ambientais (lixo, consumismo desenfreado, desmatamento, poluição, violência urbana, etc.), levando em conta suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, isto é, seu contexto social e histórico;
- Importância da experiência da alteridade ou seja, melhor aceitação das diferenças entre as pessoas;
- Aprimoramento da inteligência emocional, capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e dos dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
- Etc.
Em substância, a opção pela dinâmica de grupo do Barbante, facultou a valorização tanto da teoria como a prática desenvolvidas no CEA. Além do mais, permitiu que os alunos do Clube Socioambiental tivessem a consciência de que todos eles sujeitos ativos do processo de formação de sociedades socialmente justas, ecologicamente equilibradas e espiritualmente fraternas.
Posteriormente, foi realizada a leitura do texto "O valor do Silêncio", de Fernando Martins visando despertar a atenção dos alunos para a necessidade do cuidado interior, da fala não agressiva e principalmente, do valor do silêncio como instrumento contemporizador e de solução de conflituosidades entre as pessoas.
O VALOR DO SILÊNCIO
Por Fernando Martins
(Gazeta do Povo - Vida e Cidadania - 27/01/2009)
"Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior. Mas o barulho está calando essa voz.
Talvez nem tenhamos nos dado conta, mas uma das coisas mais preciosas que a sociedade atual está perdendo é o silêncio. Do momento em que acordamos até irmos dormir, dificilmente não estamos cercados por algum tipo de som ou ruído. Nem a madrugada é um refúgio completo. Com relativa frequência, alarmes de casas, carros passando na rua, sirenes da polícia ou festas noturnas nos impedem de desfrutar da ausência de som.
A perda do silêncio não é apenas perniciosa para o descanso ou para a saúde (a ciência já comprovou que o barulho excessivo causa doenças e estresse). Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior. Mas o barulho está calando essa voz. Para algumas pessoas, o som alto, uma barulhenta conversa de bar e a televisão ligada podem até mesmo ser uma fuga do encontro mais temido: aquele que cada um deve ter com si próprio. Não é de estranhar que tantas pessoas não encontrem um sentido para suas vidas.
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http://www.mundofrases.com.br |
Mas, a despeito disso, o mundo moderno valoriza o som, o grito, o ruído – nas relações pessoais, no trabalho, na política. Quais costumam ser, por exemplo, os amigos para quem mais damos atenção numa roda de conversa? Geralmente aqueles que falam demais, que contam muitas histórias. Os mais quietos normalmente ficam meio de lado, escanteados. Mas o silêncio deles nem sempre é falta do que dizer. É ausência de chance de falar.
No trabalho também ocorre o mesmo. Há empresas que valorizam o profissional que sempre está se autopromovendo, falando de si para os outros. Não é raro que consiga promoções antes do que o trabalhador silencioso, ainda que este seja mais eficiente.
Os políticos também costumam ouvir com mais frequência os “barulhentos” – aqueles grupos sociais que têm capacidade de se organizar e se fazer ouvir. Isso resulta em políticas públicas não raramente parciais, que beneficiam apenas uma pequena parcela da sociedade.
Grandes industriais, por exemplo, sempre se encontram com os presidentes para apresentar suas reivindicações, ao contrário dos pequenos e microempresários. O lobby dos sindicatos de trabalhadores e das centrais sindicais consegue impedir discussões sobre mudanças na lei trabalhista – ainda que a legislação brasileira não traga nenhum benefício para os silenciosos trabalhadores informais, que poderiam ser incluídos na formalidade com algumas alterações legais que são barradas pelos sindicalistas.
Está mais do que na hora de ouvirmos os silenciosos."
Após a leitura e reflexão do texto supracitado, foi promovido um debate entre os alunos enfatizando que todo cuidado com o meio ambiente começa, antes de tudo, com o cuidado consigo próprio e com os semelhantes, mediante o respeito pela pluralidade de visões de mundo, bem como pelo desenvolvimento de habilidades e competências que facultem a mediação de opiniões díspares e contraditórias.
O encontro terminou com a definição de tópicos de investigação para o 1º trimestre de 2017, tendo como fulcro de ação, o sócio ecossistema Colégio Militar de Brasilia como área de pesquisas.
Referências
BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
SILVA. A.S. A prática pedagógica da educação ambiental: um estudo de caso sobre o Colégio Militar de Brasília - Dissertação de Mestrado, UNB, 2008.
http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental/documentos-referenciais/item/8068 - acesso em 04/04/2017.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0115649_03_cap_05.pdf - acesso em 04/04/2017.
7461 - Rafaela Zeitoune - 207
ResponderExcluir“Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar.” - Rei Salomão
O silêncio dá valor às palavras e as deixam puras. Dizem que o silêncio vale mais que mil palavras, o que de fato é verdade. Em silêncio podemos perceber a maneira correta de agir a certas situações. O silêncio nos prepara através das palavras que são ditas após o silenciar.
Possivelmente a nossa maior e mais urgente necessidade no dia de hoje seja a de permanecer em silêncio. Não é fácil permanecer em silêncio, quando o que mais desejamos é falar! O fato, entretanto, é que há certas circunstâncias que não podem ser enfrentadas senão pelo valioso valor do silêncio.
Ok Rafaela! Parabéns pelas contribuições sobre o assunto de nosso 1o encontro: "o silêncio". Sempre que empregar cópias integrais de textos, use aspas como no caso da citação do Rei Salomão.
Excluir6293 Pedro Lucas 203
ResponderExcluirDesde o ano passado tenho notado uma boa melhora na percepção do lugar onde vivo, e vejo que apesar de ter aprendido muito parece não ser tudo é sempre haverá algo novo a ser estudado.
No ano de 2016 fui apresentado a muitas coisas novas pelos professores com suas notáveis experiências não somente didáticas e conceituais mas de conhecimentos gerais que se tem, como ao saber identificar uma planta pelo o que foi apresentado por suas gerações anteriores.
No geral tive aprendizado sobre diversos assuntos dos quais para mim tem maior importância os de uso prático ao exemplo simples de como descartar uma pilha corretamente e qual é a importância dos seres vivos que habitam uma área para aquele ecossistema. Além de outros conhecimentos tais quais sobre: algumas aves que residem no nosso dipo de clima e vegetação, como a natureza mantém uma sincronia e quais problemas nós podemos gerar nela e como podemos resolvê-los, como também qual é o correto descarte de cada tipo material, além dá importância de todos fazermos nossas partes. Assim o CEA conseguiu me dar mais experiência para com entre nós e o meio em que vivemos.
OK Pedro! Parabéns por socializar suas percepções quanto às contribuições efetivas do CEA em sua formação como estudante e cidadão. Vamos em frente!!!
Excluir3079 - Auana Naira - 210
ResponderExcluir“Os mais quietos normalmente ficam meio de lado, escanteados. Mas o silêncio deles nem sempre é falta do que dizer. É ausência de chance de falar.”
Se tem algo que qualquer pessoa já ouviu pelo menos uma vez na vida é: "enquanto um fala, o outro escuta." Porém não é bem assim que acontece, atualmente o silêncio não tem o valor da palavra, isso pode ser associado à situações onde quem fala tem autoridade e quem fica quieto está 'respeitando' esse. E não é esse o respeito de autoritarismo que deveria ser exercitado, e sim o respeito por igualdade.
O silêncio muitas vezes é confundido como algo ruim, por exemplo, se alguém fica sem falar por um tempo as pessoas ao seu redor acham que há algo errado. Isso não deveria acontecer, saber ouvir é importante, principalmente saber ouvir a si mesmo. Quando estamos em silêncio 'ouvimos' nossa mente, se não fizermos isso com certeza acabaremos falando demais.
Parabéns Auana!!! Muito legal sua contribuição sobre autoritarismo no falar. Percebo que você entendeu o significado da dinâmica realizada e a importância de nos sentirmos iguais para realizar qualquer transformação. Parabéns!!!
ExcluirAno passado entrei no Colégio Militar de Brasília transferida do CMRJ, e assim que cheguei me encantei pela escola. Na mesma semana, soube que tinha o clube de biologia (ainda não se chamava CEA na época) e pedi para participar. Quando entrei para o clube, os professores Salomão e Maj Fraga me mostraram o quão rico é o colégio de plantação, e o quanto podemos aprender aqui dentro além das matérias do dia a dia. Aprendemos também com os trabalhos feitos pelos integrantes sobre cada canto do colégio... Um exemplo são os alunos que foram no rancho falar sobre a comida feita, jogada fora e a reciclagem lá dentro; já outros foram na enfermaria (seção de saúde) falar do lixo hospitalar, que deve ser colocado em uma caixa específica para evitar contaminação e doenças, contribuindo para a boa saúde. O CEA durante esse curto tempo me ensinou não só a cuidar das plantas, mas do próximo também. Afinal, tivemos um dos encontros voltado para ajudar as crianças de fora, que estavam passando fome, e para ajudar mais, alunos passaram em todas as salas do colégio pedindo alimentos não perecíveis para que fossem transportados até o local. Enfim, o Clube de Estudos Ambientais é fundamental para uma boa formação dos indivíduos que se encontram nele, espero que ele passe ensinando muito mais gente que passar pela escola.
ResponderExcluirAL Yasmin Cunha
Nº 6600
T 204
Parabéns Yasmin pelas suas contribuições! Observar o que marcou e foi importante para o aluno é um excelente "feedback" para nós, professores. Desejo que você mantenha o mesmo interesse e rendimento no CEA no presente ano. Vamos em frente!!!
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ResponderExcluir6547- Victória Pessôa- 207
Ao longo do ano passado o CEA além de ser uma atividade aprazível, me ajudou a olhar o meio que vivemos de uma maneira mais crítica. As saídas de campo foram fundamentais para entender como a fauna e a flora de nossa região funcionam, mas também tiveram um importante papel na integração dos membros do clube. As palestras e demais atividades me ajudaram a entender que devemos mudar o jeito que tratamos a natureza, além da questão ambiental o CEA nos proporcionou a chance de ajudar várias pessoas, que estavam passando por dificuldades por conta de um desastre natural.
Olá Victória, parabéns pelo seu depoimento! Vamos procurar realizar mais atividades externas voltadas para o entendimento do Cerrado. Também, estamos programando, por meio das atividades em grupos, a realização de uma exposição dos alunos do CEA.
ResponderExcluir5270-Muniz-210
ResponderExcluirDesde que entrei no CEA notei melhoras significativas no meu olhar em relação ao mundo a minha volta, aos problemas e as possíveis soluções que posso apresentar.
Com o clube comecei a prestar mais atenção no descarte de materiais e como eu poderia melhorar isso, comecei a pensar mais na fauna e na flora do colégio, isso sem contar as excursões que me mostraram o quão importante cada ser vivo e para o ecossistema e me apresentaram vários tipos de espécies como o capim gordura e a erva de passarinho e como eles podem influenciar na natureza em geral. Também pude aprender muito com as palestras ministradas como a sobre logística reversa e sobre e sobre as frutas típicas do serrado.
Enfim com o clube além de tudo já citado anteriormente eu pude aprender sobre o mundo a minha volta e fazer novos amigos, tive a oportunidade de provar frutas as quais eu nunca tinha nem ouvido falar e adquirir experiências que vou levar para a vida toda.
Muito bom Pedro você compartilhar conosco suas impressões! O Cerrado (com C) é um dos Biomas mais ameaçados do país. Aprender e divulgar informações sobre o Cerrado representa nossa pequena parcela de contribuição para o Bioma. Estimulo você e todos os integrantes do CEA a ler e aprender mais sobre o Cerrado. Aí vão algumas sugestões de fonte de pesquisas:
Excluirhttp://www.mma.gov.br/biomas/cerrado
http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28602-o-que-e-o-bioma-cerrado/
Boa leitura!!!
Prof Fraga
5278-Lucas Ambrósio-210
ResponderExcluirO clube me ajudou a entender os impactos relacionados aos resíduos orgânicos e recicláveis produzidos, em especial do CMB, e qual o tratamento ideal para cada um deles e se é possível ou não reaproveitar esses resíduos. As excursões também foram de suma importância ao me apresentarem a vegetação nativa do cerrado e o efeito nocivo da vegetação invasora na fauna e flora. As palestras também foram extremamente importantes, como na vez em que foi ministrada uma sobre o Haiti e a missão da ONU na ilha e o clube fez a proposta de arrecadar alimentos para serem enviados ao país, que foi devastado por acidentes naturais. Com todos esses eventos no clube tive um enorme desenvolvimento não só na área da biologia mas também em várias outras áreas, me passando um conhecimento que com certeza vou levar para o resto da vida.
6450- Marcela Pinheiro- 204
ResponderExcluir"Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior."
Nos dias de hoje, atribuímos o silêncio como algo negativo e por isso que, por exemplo, pessoas mais "extrovertidas" tem mais admiração. Em minha opinião o silêncio e o barulho sempre estão juntos, e por mais que algumas pessoas sejam introvertidas, o barulho está presente em sua voz interior. Além do mais, pessoas mais "barulhentas" em uma conversa, debate, etc ganham mais atenção. Porém enquanto uma pessoa fala, a voz interior da outra escuta e pensa sobre isso. Nossa voz interior esta atribuída ao nosso dia-a-dia, preocupações e pensamentos, dessa forma não há como ficarmos em silencio - "Nem a madrugada é um refúgio completo". Finalmente, eu acho que temos que dar mais valor e atenção aos silenciosos e, principalmente, escutar o nosso próprio silêncio.
204-Laino-2285
ResponderExcluirDesde meu ingresso no CEA, pude começar a observar o ambiente ao meu redor de maneiras completamente diferentes, das quais observava antes. Tudo isso, gracas ao auxílio de todos os docentes presentes nos encontros, e também em função do contato com meus companheiros em todas as atividades em grupo.
Além disso, por efeito das visitas de campo, pude conhecer ambientes, que até então pareciam distantes, mas que se localizam a poucos metros de nós e que possuem vital importância em nosso cotidiano.
Portanto, considero o clube como uma "grande chave mestra", pois proporciona um grande enriquecimento em todos os estágios da vida humana.
3390-Alexandria-206
ResponderExcluirDesde o ano passado, quando entrei no clube, minha visão sobre o mundo vem mudando. Eu aprendi a prestar mais atenção na natureza a minha volta, além de aprender muito sobre o cerrado entre outras coisas.
Com os passeios, eu aprendi e pus em prática conhecimentos sobre a fauna e flora, que foram essenciais para meu aprendizado. Mas o clube, além de ensinar sobre a natureza, também ensinou a como cuidar dela, o que fazer com o lixo e como preservar o meio-ambiente. Mas além disso, houve muitas palestras, voltadas a natureza, mas uma em particular, não falou apenas sobre a natureza. A palestra sobre os problemas do Haiti foi, sem dúvida, a atividade do clube que mais me marcou, pois ela não levou em conta apenas os problemas naturais, mas também os problemas sociais, abrindo nossos olhos para os problemas econômicos e sociais. Após a palestra, organizamos uma arrecadação para ajudar os haitianos. Foi incrível!!
O CEA não me ensinou apenas sobre a natureza, me ensinou valores e me proporcionou momentos de diversão e aprendizado, além de me ajudar a fazer novos amigos
3394-Bárbara de Sá-211
ResponderExcluirO CEA me fez perceber pequenos detalhes a minha volta, que podem fazer uma grande diferença para o planeta, a fauna e flora contida nele, ja se extinguindo, por consequência do mal uso do ser humano.
Dentre as várias experiências que o clube me proporcionou, posso destacar a ida para o Parque Olhos D'água, onde observei o cerrado, sua composição, as espécies dele e os parasitas do bioma, e como ele se recupera após uma queimada. Houve várias palestras interessantes e fascinantes, na qual a que mais me chamou atenção foi a do Haiti, onde não só os componentes do CEA trabalhando em grupo como os do Colégio, voltando os olhos para a situação ruim do país, sócio-economicamente, arrecadando alimentos para uma causa nobre.
O CEA me fez ter apredizado além das questões do meio ambiente que embloba não só a natureza, mas valores importantes para trabalhar em grupo e ter uma vida melhor e feliz.
Desde que entrei no clube,tive a aportunidade de aprender a observar o mundo de uma forma diferente, fazendo distinção entre o que é bom ou ruim. Percebi que o lugar no qual vivemos pode ser melhor, não só pra mim, como também para todos. Tais mudanças poderão proporcionar um mundo melhor para os que virão.
ResponderExcluirO objetivo principal do CEA de variar o ambiente de aprendizagem dos alunos é de tamanha importância, já que pude associar o que aprendi na sala de aula colocando em prática na realidade.
As saídas de campo me trouxeram uma experiência muito boa, além de ter explorado ambientes e vislumbrado os seus determinados acontecimentos.
Letícia Bandeira
Excluir2025
202
2570-Ana Gabriela-214
ResponderExcluir"O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade." - Shakespeare
O silêncio resume em si todas as coisas, tudo aquilo que gostaríamos de dizer mas não dizemos. A fala é importante mas nela não há como resumir, muitas vezes, os nossos sentimentos. Seria então melhor ficarmos em silêncio, mas os silenciosos não são reconhecidos, e se são, não é em algum aspecto positivo. O silêncio é necessário para compreendermos a nossa alma, para pensarmos antes de dizermos. Quem consegue pensar com barulho? Quem consegue ouvir o seu eu interior enquanto todos os outros estão falando? Conhecer a si próprio é uma prioridade, e só pode ser feita com o verdadeiro silêncio. Mas tem de haver o equilíbrio. O barulho é um falso preenchimento da alma. Nem sempre o que mais fala é o que tem mais a dizer. Mas o mais silencioso é o menos "atingido", é o mais inteligente, por assim dizer, pois ele sabe pensar em silêncio, sabe esperar o momento de falar, por mais que às vezes esse momento nunca chegue. O barulho é superestimado e o silêncio é enriquecedor.
3407-Gabriel Guimarães-203
ResponderExcluirAo longo dos anos, a importância do silêncio vem perdendo, cada vez mais, o seu valor. Isso acaba tornando-se um grande problema, pois perdemos a chance de falarmos com nós mesmos por pensamento, pelo fato de existir tantos ruídos e barulhos que acabamos por nos desconcentrarmos. Tendo em vista isso, é necessário a pregação do interesse pelo silêncio, uma vez que vivemos em um mundo onde essa situação está quase impossível de ocorrer. Além disso, ele [o silêncio] serve como uma forma de aprendizado, ou seja, quando aprendemos a ouvir mais e falar menos, nos concentramos e absorvemos mais o que foi dito ou lido, tornando-se algo insubstituível na hora do estudo.