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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

1º Concurso Fotográfico da Avifauna do Clube de Estudos Ambientais (CEA) do CMB


Por determinação do Comando do Colégio Militar de Brasília (CMB) o Clube de Estudos Ambientais (CEIA) promoveu no período da segunda quinzena de Junho de 2016 o 1º Concurso Fotográfico da Avifauna do CMB. Esse trabalho pedagógico, objetivou primacialmente registrar espécies de pássaros silvestres que coabitam no ecossistema antrópico do Colégio. 
Foram capturadas 32 fotografias de aves nas instalações da nossa instituição de ensino. Desse universo fotográfico, 26 imagens foram selecionadas para a exposição pública. 



Alunos observando a exposição de fotografias da avifauna do CMB

Esse levantamento permitiu identificar a presença de 12 espécies de pássaros silvestres em árvores e outros espaços verdes do CMB. 

Alunos realizando a votação da melhor acerca da melhor fotografia
De acordo com a votação empreendida por toda a comunidade escolar - alunos, professores, monitores, servidores civis e demais militares - destacaram-se as fotografias dos seguintes alunos:


1º Lugar - Aluno Frutuoso, do 3º Ano/EM
fotografia de Sabiá-do-Campo
Sabiá-do Campo

2º Lugar - Aluna Alexandria, do 1º Ano/EM
fotografia de Canário-da Terra
Canário-da-Terra

3º Lugar - Aluna Ana Luisa, do 1º Ano/EM
fotografia de Casal de João-de-Barro
Casal de João-de-Barro


Da esquerda para direita, Ana Luisa, Frutuoso e Alexandria

terça-feira, 6 de setembro de 2016


A economia da favelização

Ninguém decide viver em favela por opção. A favelização é consequência direta da falta de planejamento público


GUSTAVO CERBASI



Cidades em crescimento invariavelmente convivem com o problema do surgimento das favelas. Quando essas cidades se mostram como oportunidade de uma vida melhor, muitas famílias migram para elas, mas o crescimento das oportunidades não é infinito e parte do fluxo migratório se vê obrigado a viver abaixo das condições mínimas de dignidade.
Ninguém decide viver em favela por opção. Esse movimento é resultado da falta de opções. Entretanto, a favelização é consequência direta da falta de planejamento público. Cidades em desenvolvimento deveriam aproveitar o crescimento na arrecadação e se antecipar ao fluxo migratório, ou então regular esse fluxo com ações de restrição.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia
/industrializacao-urbanizacao.htm

Uma vez iniciado o processo de favelização, a reversão desse quadro passa a ser difícil. Famílias em situação de desemprego ou de subemprego informal têm nas favelas uma condição muito favorável a sua sobrevivência. A economia popular típica das comunidades, em que moradores em situação de baixa renda criam uma rede de comércio e serviços informais para sua subsistência, passa a ser o único consumo viável.
Essa economia se caracteriza por oferecer poucas expectativas a quem trabalha e pela informalidade (não pagamento de impostos), que resulta em produtos e serviços de preço muito mais baixo que nos negócios que seguem a economia de mercado. Nessa troca, em que pequenos comerciantes conseguem seu sustento enquanto cooperam com os vizinhos, cresce o conceito de comunidade. A favela adquire força e se consolida diante da ausência do Estado – ausência que se intensifica pela falta de interesse decorrente da falta de arrecadação de impostos.
Cria-se um ciclo de fortalecimento da favelização. Em um país de riquezas e oportunidades mal distribuídas, o Estado arrecada menos, as favelas se formam rapidamente e se fortalecem à margem do Estado. O sentimento de cooperação comunitária passa a ser solo fértil para atividades não regulamentadas ou até ilícitas, justificadas pelo bem econômico supostamente feito a quem não é atendido pelo Estado.
Programas sociais bancados pelos recursos públicos são então criados na tentativa de romper a omissão ou o atraso nas ações governamentais. Mas há sempre o risco de grande parte dos recursos dos programas sociais fortalecer principalmente a economia informal, sem trazer luz alguma no fim do túnel. Quando a comunidade é explorada com fins eleitoreiros por governos populistas, está sacramentada a economia da favelização. Vários interesses confluem para que o ciclo da pobreza nunca se rompa.
Mudanças são possíveis, mas é preciso distribuir melhor as oportunidades que proporcionam ganhos reais. Isso dá trabalho e dilui votos de populistas. Leva décadas. Quem assumirá as rédeas?

Fonte: (http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/gustavo-cerbasi/noticia/2016/09/economia-da-favelizacao.html - acesso em 06/09/2016)

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quartas sustentáveis




O Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília promoverá ao longo do segundo semestre de 2016 um ciclo de palestras sobre sustentabilidade em sua perspectiva multidimensional. Os encontros serão gratuitos, abertos ao público e realizados no miniauditório Castelo Branco do CMB.

No dia 14 de setembro de 2016 Manoel Andrade de Freitas, Engenheiro Agrônomo e Químico, pós graduado em Educação e professor do Colégio Militar de Brasília, tecerá considerações sobre o tema:

 "IMPACTOS AMBIENTAIS DA AGRICULTURA NO DF E NO ENTORNO".


Manoel Andrade de Freitas
Engenheiro Agrônomo e Químico




quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Atividade de fechamento do 2º Trimestre/16

Durante o 2º trimestre o Clube de Estudos Ambientais empreendeu diversas atividades relacionadas com a temática ambiental. Dentre elas poder-se-ia citar como exemplo:
  • trilha ecológica na ARIE Granja do Ipê (Unipaz);
  • estudo de campo no Parque Olhos d'água;
  • palestra da Bióloga Tainah Guimarães sobre "Unidades de Conservação e Espécie Exóticas Invasoras";
  • logística de gestão ambiental dos resíduos sólidos (saúde e Rancho) do CMB;
  • visita ao Almoxarifado do Colégio;
  • etc.
Alunos do CEACMB participando de uma
 atividade de Educação Ambiental 
Diante desse enorme elenco de atividades sócioculturais realizadas no âmbito do CEACMB, elabore uma resenha crítica (texto critico, por meio do qual se aponta os aspectos positivos e negativos) cujo título é: 

"QUE TIPO DE CONSCIENTIZAÇÃO AS ATIVIDADES DO CLUBE DE ESTUDOS AMBIENTAIS DO CMB ME PROPORCIONOU AO LONGO DESSE SEGUNDO TRIMESTRE?"    

(Obs: minimo 15 linhas)

quinta-feira, 21 de julho de 2016

RESOLVENDO UM PROBLEMA NA ORIGEM

      No dia 19 de julho de 2016, alguns alunos que integram a Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos (CPMIAN), procuraram o professor Salomão, Coordenador do Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília - CEIA/CMB, juntamente com o Major Fraga, com o objetivo de relatar um fato ambiental preocupante: vazamento de água num mictório do banheiro masculino da 1ª CIA. 


Mictório com válvula defeituosa (1º da esquerda para a direita)

Após o relato do impacto ambiental supra citado, o professor e sua equipe se dirigiram ao local do vazamento a fim de empreender um diagnóstico da situação. 
Depois de algumas observações e testes, foi constatado, que a origem do problema de desperdício de água do mictório, estava relacionado com um defeito mecânico na válvula de descarga. Uma vez detectada a causalidade do mesmo, a CPMIAN/CMB, empreendeu as seguintes providências: 
  • registrou fotograficamente o mictório problemático;
  • desligou o registro geral com a finalidade de interromper o desperdício de água e de recursos financeiros que literalmente estava se perdendo no ralo;
  • comunicou o Capitão Thiago Correia (Fiscalização Administrativa) acerca do fato ambiental percebido no banheiro da 1ª CIA para que a CCSV, fosse acionada no sentido de equacionar o imbróglio causado pelo defeito da válvula que regula o fluxo de água do mictório.
Professor Salomão, aluna Yohanna e aluno Cardoso Júnior, cientificando
o Cap. Thiago Correia acerca do problema que foi constatado 
Conclusão
A Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos, braço operacional do Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, conseguiu resolver um sério problema de desperdício acidental de água. 
No mesmo dia, a CCSV, colocou em ação o bombeiro Arnaldo, para que tomasse ciência do problema do vazamento de água. Após uma meticulosa observação, o bombeiro, deliberou por trocar a válvula defeituosa por uma outra nova, sustando de uma vez por toda o desperdício hídrico.


Bombeiro Arnaldo consertando
o mictório com defeito
Essa gestão ambiental oportunizou uma maior economia hídrica e pecuniária por parte do CMB. 
Igualmente, merece salientar que essa situação de aprendizagem favoreceu uma significativa internalização de conceitos, práticas e princípios vinculados a sustentabilidade e cidadania. 

Uma verdade inconveniente: a questãos dos copos de plásticos descartáveis

O Clube de estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, por meio de sua Comissão de Assessoramento na Gestão de Resíduos Sólidos (CAGRS), empreendeu no dia 08 de junho de 2016, uma pesquisa de campo, junto ao Almoxarifado, com o objetivo de compreender todas as etapas que integram a logística de produção de resíduos sólidos no âmbito da nossa Instituição Escolar. 

Tenente Gilmar, Chefe do Almoxarifado, instruindo os alunos da CAGRS  acerca
 do gerenciamento dos recursos materiais que são utilizados no metabolismo do ecossistema do CMB
Na ocasião o Chefe do Aloxarifado explicou aos alunos quais eram os materiais que se encontravam sob sua administração e como os mesmos eram direcionados nos mais diferentes setores organizacionais do Colégio.
No entanto, o que mais despertou o interesse e a perplexidade dos alunos da GAGRS - CEIA/CMB, ante a fala do tenente Gilmar, foram os dados estatísticos referentes ao consumo de copos plásticos descartáveis por parte dos atores sociais do Colégio Militar de Brasília. 
De acordo com o chefe do Almoxarifado, o Colégio consumiu no ano de 2015 um total de 312.000 copos de plásticos descartáveis. Sendo:
  • 70.000 copos de 50 ml;
  • 72.000 copos de 100 ml;
  • 170.000 copos de 200 ml.
Repensando o consumo de copos de plásticos descartáveis
Segue abaixo, uma representação gráfica do quantitativo de copos de plásticos descartáveis, que foram usados no ano de 2015, conforme dados informativos apresentados pelo tenente Gilmar:
Quantitativo de copos consumidos e descartados no ano de 2015
(Fonte: Almoxarifado/CMB-2016)

Ao analisarmos o gráfico sob a ótica ambiental - ecológica, social, econômica, cultural e institucional -, fica evidente que os mesmos sugerem que o consumo de copos de plásticos descartáveis no âmbito do Colégio Militar de Brasília, deve ser repensado, pelas seguintes razões:
  • leva-se menos de um minuto para tomar água ou um cafezinho num copinho descartável que, se não for reciclado, seu tempo de degradação no ambiente é de 200 a 450 anos;
    A cada semana o Bar Apagador produz um
     saco de 100 litros de copos de plásticos descartáveis (lixo)
  • a exploração exagerada da matéria prima para a fabricação desse tipo de copo  pode afetar o equilíbrio dinâmico dos ecossistemas em seus aspectos bióticos e abióticos;
  • causam a médio e longo prazo uma enorme pegada ecológica;
  • a gestão incorreta do material após seu descarte concorre para o aumento do volume de resíduos sólidos nos lixões e aterros, o que demanda mais desmatamentos e consequentemente substanciais perda da biodiversidade, assoreamento dos rios, desertificação, mudança no ciclo hidrológico, etc.;
  • muitas vezes a pessoa faz uso do copo uma única vez e o descarta logo em seguida, fato que gera dispendiosos gastos financeiros que poderiam ser evitados ou reaplicados em outros departamentos da instituição.
Minha caneca: uma alternativa sustentável 
Para diminuir os impactos ambientais decorrentes do uso dos copos de plásticos descartáveis,  seria de bom alvitre reduzir o consumo, mas isso só ocorre com mudança de hábitos. Mudá-los não é tão simples, mas é possível! É importante, para isso, educação e conscientização de toda a comunidade escolar, no sentido de adotar um consumo consciente dos copos de plásticos. 
Além da mudança de mentalidade, poder-se-ia substituir os copos de plásticos descartáveis, por canecas ecológicas com fibra de coco. São atóxicas e resistentes a microondas e a máquinas de lavar. Além do mais oferecem as seguintes vantagens:
Caneca ecológica de fibra de coco adotada pelo
Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

  • diminuem os custos financeiros;
  • reduzem significativamente os impactos ambientais oriundos da produção de lixo e da utilização de matérias primas e energia.

Conclusão
A visita ao Amoxarifado foi de grande importância para os alunos, de vez que os mesmos puderam entender a logísta de utilização de materiais e a geração dos resíduos sólidos no âmbito do organismo ecossistêmico do Colégio Militar de Brasília. 
Esse estudo empírico, igualmente facultou aos discentes uma maior tomada de consciência no que tange aos impactos ambientais causados pelo uso e descarte dos copos de plásticos descartáveis.
Importa sublinhar, que esse trabalho fez florescer a idealização do Projeto Minha Caneca. Esse programa de educação ambiental será viabilizado no segundo semestre de 2016, após o término do recesso escolar.