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sábado, 29 de abril de 2017

Trabalhando a pedagogia do acolhimento

No dia 18 de abril de 2017 o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília - CEA/CMB, empreendeu uma visita à  Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE, localizada no Setor de Grandes Áreas Norte, 711, Brasília, DF.



Os objetivos que orientaram essa atividade pedagógica de Educação Ambiental foram os seguintes: 
  • Adquirir novos conhecimentos, experiências, valores e atitudes no campo da Ecologia Interior, particularmente os princípios que norteiam uma educação voltada para a diversidade, multiculturalidade e alteridade;
  • Conhecer os projetos  pedagógicos e profissionais que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, vem desenvolvendo com pessoas portadoras de deficiência intelectual e múltipla. 
Alguns alunos do CEA/CMB acompanhados do professor Salomão
Introdução
Fundada em 20/08/1964, a APAE-DF é uma organização não governamental sem fins lucrativos que atende prioritariamente pessoas com deficiência intelectual (associada ou não a outras deficiências) e acima dos 14 anos de idade. Os principais programas da Associação estão voltados para a educação profissional, a inserção e o acompanhamento no trabalho. A entidade beneficia mais de 700 pessoas por ano, entre profissionais com deficiência acompanhados no mercado de trabalho e aprendizes ainda em formação nas oficinas da entidade. Além de sua sede, localizada em Brasília, a Associação possui outras unidades de atendimento em Ceilândia, Sobradinho e Guará.  
Todas as atividades realizadas pela APAE/DF são custeadas por meio da contribuição de sócios, doações diretas da comunidade, arrecadações do serviço de telemarketing, realização de campanhas eventos. A entidade, também possui convênios com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (para a cessão de professores)  e com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (que cobre parte das despesas com aprendizes de baixa renda). Há igualmente parcerias específicas  e/ou esporádicas com outros órgãos do governo, empresas privadas e organismos internacionais.
Professora Daniela (primeira da direita para a esquerda),
 nossa instrutora durante a visita nas APAE/DF
Visitando as diversas oficinas
Ao adentrarmos o portão principal da APAE-SEDE, fomos recepcionados pela professora de educação Física Daniela.
Com muita simpatia e cordialidade a professora deu boas vindas a todos nós, agradecendo antecipadamente a iniciativa do Colégio Militar de Brasília por oportunizar a seus alunos uma visita Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A gentil professora, fez questão de destacar a importância da parceria que o CMB vem desenvolvendo com a APAE e outras instituições congêneres, no sentido de se preparar para receber doravante os alunos com necessidades educacionais especiais - deficiência física. 
Deveras, o Colégio Militar de Brasília, por meio da pessoa do Comandante Cel Alexandre Henrique Souza Da Hora, vem se empenhando afincadamente no sentido de atender em 2018, os alunos com deficiência física. É tangível o hercúleo esforço que o Cel Alexandre Da Hora, vem empreendendo para construção de um sistema educacional inclusivo e democrático. 
A docente Daniela explicou também que a APAE/DF possui inúmeros programas de capacitação e profissionalização humana. No entanto, ela fez questão de enaltecer notadamente o dois: Programa de Educação Profissional e Trabalho e o Programa Acadêmico.

I - Programa de Educação Profissional e Trabalho
Essa programa visa garantir  a inclusão profissional de pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Esse projeto se desenvolve em três etapas:

1ª Etapa - Formação básica para o trabalho
Visa desenvolver nos aprendizes as habilidades gerais exigidas de qualquer profissional, independentemente das áreas de trabalho em que venham atuar. São habilidades como: pontualidade, assiduidade, higiene pessoal, respeito a hierarquia, organização no trabalho, cooperação, cordialidade, respeito ao próximo, noções de direito do trabalhador e de segurança no trabalho, entre outras. Nessa etapa, os aprendizes podem frequentar diversas oficinas que simulam ambientes de trabalho, onde também identificam suas potencialidades, necessidades, gostos, expectativas, afinidades e motivação.
A formação básica ocorre em oficinas mantidas pela própria Associação, nas seguintes áreas: Serviços administrativos; Cozinha industrial; Copa; Panificação; Salgadaria; Confeitaria; Processamento de alimentos; Artesanato; Vendas e atendimento ao público; Horticultura; Produção de mudas; Jardinagem; Lavanderia; Limpeza.
Fabiana, aprendiz da APAE socializando sua experiência no âmbito da Oficina de Lavanderia .
2ª Etapa - Qualificação profissional
Visa desenvolver habilidades específicas (teóricas e práticas), agora próprias da área de trabalho em que o aprendiz poderá ser inserido. Ou seja, habilidades necessárias para que a pessoa com deficiência possa conquistar e manter seu espaço no mercado de trabalho, com qualidade e eficiência. Preferencialmente, a qualificação deve ocorrer em ambientes reais de trabalho, seja na própria empresa que pretende contratar os futuros profissionais ou em agências formadoras, como as do sistema S (SESC, SESI, SENAI). Em última instância, a qualificação também pode ocorrer em espaços mantidos pela própria Associação. Entre eles, podemos destacar: Oficina de Higienização e conservação de bens culturais - Na Sede e na Biblioteca da UnB. Cursos de informática - no Telecentro Acessível da Sede.
Professor de Informática lecionando para alguns alunos com deficiência visual
3ª Etapa - Inclusão laboral
Visa garantir ao aprendiz já qualificado as condições para ingresso e permanência no mundo do trabalho. Nesta etapa, o aprendiz é acompanhado pela equipe do SIAP  - Serviço de Inserção e Acompanhamento Profissional. 

II - Programa acadêmico
O programa visa disponibilizar e desenvolver conhecimentos acadêmicos que não foram recebidos pela pessoa com deficiência ao longo da vida ou que não foram bem assimilados durante sua vida escolar. Conhecimentos que são importantes para sua inserção no mundo do trabalho ou mesmo para sua autonomia pessoal. O Programa Acadêmico trabalha aspectos do saber como a linguagem, o raciocínio lógico/matemático e o desenvolvimento das chamadas inteligências múltiplas. A informatica educativa está entre as ferramentas utilizadas no processo de ensino aprendizagem. Áreas desenvolvidas: Alfabetização; Letramento; Psicomotricidade; Educação Artística; Educação Física.

Aula de Educação Artística
O programa não é oferecido para os aprendizes que seguem matriculados no ensino regular, mas apenas para aqueles que não tiveram acesso a qualquer rede de ensino formal ou que já concluíram seus estudos e continuam apresentando carências acadêmicas relevantes. 

Exercitando o pensar e o sentir
Após vistarmos todas as instalações da APAE/DF e conhecer os principais projetos que essa extraordinária Instituição promove, agrademos a professora Daniela em nome do Comandante do Colégio Militar de Brasília e do Major Leonardo Fraga, um dos coordenadores do CEA. Em seguida nos reunimos para reflexionar a respeito de tudo o que foi observado e falado pela professora Daniela, funcionários e aprendizes da APAE/DF. Cada aluno do CEA externalizou suas percepções e emoções. Foi possível constatar nas alocuções dos discentes o quanto eles ficaram surpreendidos com o atendimento educacional que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais vem ofertando a todas as crianças com deficiências intelectual e múltipla. Nessa reflexão coletiva, um aluno do Clube de Estudos Ambientais afirmou:  "Professor Salomão, essa visita me ensinou que é possível eliminar barreiras atitudinais, físicas e de comunicação que separam as pessoas consideradas "normais" daquelas que são portadoras de um determinado grau de deficiência." A fala sincera e espontânea desse educando, nos cumulou de muita alegria e satisfação, porquanto acreditamos que não só ele, mas a maioria dos alunos que participaram dessa visita instrutiva, tiveram a mesma percepção. 

Alteridade, educação intercultural
O mundo moderno não obstante seus notáveis progressos científicos, tecnológicos e culturais, apresenta ainda uma sociedade assinalada por comportamentos preconceituosos e xenofóbicos. Essa conduta de prejulgamento e de hostilidade, tem sido uma das causas da intolerância, seja ela étnica, política, religiosa, de gênero, entre outras. Dentro desse contexto, merece um destaque especial, o conceito de alteridade. Esse termo vem recebendo variadas denominações: educação multicultural, pedagogia do acolhimento, educação para diversidade, educação intercultural. 
Todas essas denominações pretendem afastar a noção de segmentação cultural, dicotomicamente colocada em prática para a divisão entre superiores e inferiores. Ninguém é mais culto do que o outro. O que existem são culturas distintas e socialmente complementares. Por acaso a cultura do homem ocidental é melhor que a cultura de um indígena da Amazônia? Porventura, a espiritualidade cristã é superior a matriz religiosa de cunho umbandista, xamanista ou maometana? A pessoa portadora de deficiência intelectual ou múltipla é inferior ao ser humano que possui um corpo físico ou um aparelho mental mais privilegiado?  Absolutamente, não! Todas as culturas e todas as pessoas, tem seu valor e sua importância no âmbito da sinfonia da Vida. 
Alguém disse alhures que alteridade é um processo inter-relacional de "Estranhar" o outro. Reconhecer em outro indivíduo (ou em um conjunto deles) suas peculiaridades e diferenças. É na prática do ESTRANHAMENTO que eu me identifico , que eu me vejo como ser único e que eu me afirmo como sendo, da mesma maneira, o outro (...) é tentar compreender, sem julgamentos ou sobreposições. Afinal, vivemos o paradoxo de sermos diferentemente iguais e igualmente diferentes. 

Conclusão
Charles Spencer Chaplin, notável ator, diretor e comediante do século passado divinamente inspirado certa feita disse: 


"Mais do que máquinas precisamos de humanidade. 
Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. 
Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido."

https://en.wikipedia.org/wiki/Charlie_Chaplin

O Clube de Estudos Ambientais - CEA/CMB acredita que um dos pilares da sustentabilidade  em seu aspecto multidimensional é o resgate da afeição e da doçura nas relações humanas e nas relações com o meio ambiente natural. A ciência e a tecnologia, a razão instrumental e a cerebração, não podem por si só reverter a crise ambiental contemporânea. Os sistemas de ensino, sobretudo os formais, necessitam urgente urgentíssima, reformularem suas concepções pedagógicas e epistemológicas. 
O Colégio Militar de Brasilia por meio do Clube de Estudos Ambientais vem oportunizando uma educação para o meio ambiente que leva em conta não apenas a dimensão cognitiva do aluno, mas igualmente a emocional, ética, cívica e a espiritual. Não podemos olvidar que múltiplos são os fatores determinantes da crise societária e ambiental da atualidade. E um deles é certamente a falta de um ensino voltado para a ecologia interior e profunda. 

REFERÊNCIAS
http://www.brasilia.apaebrasil.org.br
http://revista.rebia.org.br 
http://www.contioutra.com
http://brahmakumaris.org.br
https://www.ufrgs.br

Obs: Todos esses sites foram acessados em 28/04/2017.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Pesquisa investigativa no âmbito do ecossistema Colégio Militar de Brasília

A alfabetização ecológica foi desenvolvida pelo físico Fritjof Capra no Centro de Ecoalfabetização, localizado em Berkeley, Califórnia. 

Por meio dessa estratégia pedagógica é possível operacionalizar a sustentabilidade socioambiental, mediante a observação e aprendizado da dinâmica funcional dos ecossistemas naturais. Mas por que será que Capra recomenda uma ecoalfabetização inspirada na leitura dos ecossistemas naturais? Certamente, porque o autor de Teia da Vida e Ponto de Mutação, entende que o livro da natureza, está repleto  de substanciosos exemplos de comunidades que funcionam de maneira sustentável. 

Nesse contexto, os alunos do Clube de Estudos Ambientais (CEA) foram concitados a empreenderem uma pesquisa investigativa no sentido de observar os organismos que coabitam conosco a área do Colégio Militar de Brasília (CMB). Dois objetivos educacionais norteiam esse trabalho investigativo: 

  • Fazer com que os discentes tenham consciência da interação ecológica que existe entre o ecossistema antrópico Colégio Militar de Brasília e sua flora e fauna;
  • Compreender quais são os principais serviços ecossistêmicos patrocinados pelos insetos, plantas, aves e mamíferos ao CMB.

Alunos do CEA empreendendo uma observação científica

Segue abaixo as seguintes áreas investigativas que serão operacionalizadas pelos alunos do Clube de Estudos ambientais:



I - Cobertura Vegetal
    Lucas Ambrósio - 5278 
    Laino - 2284
    Muniz - 5270
    Mario Junior - 3309
    Ana Pessoa - 6562

II - Insetos
    Yohanna - 6303
    Rayssa - 3306
    Isadora Ferreira - 5452

III - Aves
    Victoria Saraiva - 6274
    Gabriel Carvalho - 3406
    Pedro Lucas - 6293

IV - Pequenos Mamíferos
    Barbara de Sá - 3394
    Alexandria - 3390

V - Áreas Verdes

    Victória Pessôa - 6547
    Giovanna Mota - 6679
    Rafaela - 7461

VI - Resíduos
    Letícia Bandeira - 2025
    Auana Naiva - 3079




Referências
SAMPAIO, S; WORTMANN, M. Ecoalfabetização:ensinando a ler a natureza. Pesquisa em Educação Ambiental, v2, n.2, p. 133-152, 2007.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Dinâmica do barbante como fio condutor de significados ambientais

Na última terça-feira, (28/03) alunos do Clube de Estudos Ambientais (CEA) recepcionaram os novos integrantes para nossa agremiação de estudos voltados para a temática ambiental. 
Também, foi empreendida uma dinâmica  de grupo - Dinâmica do Barbante. A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo se constitui como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Importa considerar igualmente, que a experiência pedagógica do trabalho com dinâmica faculta o encontro de pessoas onde o saber é construído coletivamente, em grupo. 

Major Fraga mediatizando a dinâmica do barbante com os alunos do CEA
Por meio dessa dinâmica, os alunos puderam democratizar quais foram as principais contribuições do Clube de Estudos Ambientais em suas vidas. Dentre elas poder-se-ia citar:
  • Desenvolvimento de uma visão holística, entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar;
  • Noções de como contribuir efetivamente para a preservação e conservação do meio ambiente natural;
  • Tratamento dos problemas ambientais (lixo, consumismo desenfreado, desmatamento, poluição, violência urbana, etc.), levando em conta suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, isto é, seu contexto social e histórico;
  • Importância da experiência da alteridade ou seja, melhor aceitação das diferenças entre as pessoas;
  • Aprimoramento da inteligência emocional, capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e dos dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles.
  • Etc.
Em substância, a opção pela dinâmica de grupo do Barbante, facultou a valorização tanto da teoria como a prática desenvolvidas no CEA. Além do mais, permitiu que os alunos do Clube Socioambiental tivessem a consciência de que todos eles sujeitos ativos do processo de formação de sociedades socialmente justas, ecologicamente equilibradas e espiritualmente fraternas. 
Posteriormente, foi realizada a leitura do texto  "O valor do Silêncio", de Fernando Martins visando despertar a atenção dos alunos para a necessidade do cuidado interior, da fala não agressiva e principalmente, do valor do silêncio como instrumento contemporizador e de solução de conflituosidades entre as pessoas. 

  O VALOR DO SILÊNCIO
                                 
Por Fernando Martins
 (Gazeta do Povo - Vida e Cidadania - 27/01/2009)

"Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior. Mas o barulho está calando essa voz.

      Talvez nem tenhamos nos dado conta, mas uma das coisas mais preciosas que a sociedade atual está perdendo é o silêncio. Do momento em que acordamos até irmos dormir, dificilmente não estamos cercados por algum tipo de som ou ruído. Nem a madrugada é um refúgio completo. Com relativa frequência, alarmes de casas, carros passando na rua, sirenes da polícia ou festas noturnas nos impedem de desfrutar da ausência de som.
        A perda do silêncio não é apenas perniciosa para o descanso ou para a saúde (a ciência já comprovou que o barulho excessivo causa doenças e estresse). Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior. Mas o barulho está calando essa voz. Para algumas pessoas, o som alto, uma barulhenta conversa de bar e a televisão ligada podem até mesmo ser uma fuga do encontro mais temido: aquele que cada um deve ter com si próprio. Não é de estranhar que tantas pessoas não encontrem um sentido para suas vidas.
http://www.mundofrases.com.br
      Mas, a despeito disso, o mundo moderno valoriza o som, o grito, o ruído – nas relações pessoais, no trabalho, na política. Quais costumam ser, por exemplo, os amigos para quem mais damos atenção numa roda de conversa? Geralmente aqueles que falam demais, que contam muitas histórias. Os mais quietos normalmente ficam meio de lado, escanteados. Mas o silêncio deles nem sempre é falta do que dizer. É ausência de chance de falar.
     No trabalho também ocorre o mesmo. Há empresas que valorizam o profissional que sempre está se autopromovendo, falando de si para os outros. Não é raro que consiga promoções antes do que o trabalhador silencioso, ainda que este seja mais eficiente.
Os políticos também costumam ouvir com mais frequência os “barulhentos” – aqueles grupos sociais que têm capacidade de se organizar e se fazer ouvir. Isso resulta em políticas públicas não raramente parciais, que beneficiam apenas uma pequena parcela da sociedade.
   Grandes industriais, por exemplo, sempre se encontram com os presidentes para apresentar suas reivindicações, ao contrário dos pequenos e microempresários. O lobby dos sindicatos de trabalhadores e das centrais sindicais consegue impedir discussões sobre mudanças na lei trabalhista – ainda que a legislação brasileira não traga nenhum benefício para os silenciosos trabalhadores informais, que poderiam ser incluídos na formalidade com algumas alterações legais que são barradas pelos sindicalistas.
       Está mais do que na hora de ouvirmos os silenciosos."

Após a leitura e reflexão do texto supracitado, foi promovido um debate entre os alunos enfatizando que todo cuidado com o meio ambiente começa, antes de tudo, com o cuidado consigo próprio e com os semelhantes, mediante o respeito pela pluralidade de visões de mundo, bem como pelo desenvolvimento de habilidades e competências que facultem a mediação de opiniões díspares e contraditórias. 
O encontro terminou com a definição de tópicos de investigação para o 1º trimestre de 2017, tendo como fulcro de ação, o sócio ecossistema Colégio Militar de Brasilia como área de pesquisas.


Referências

BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
SILVA. A.S. A prática pedagógica da educação ambiental: um estudo de caso sobre o Colégio Militar de Brasília - Dissertação de Mestrado, UNB, 2008.
http://www.mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-ambiental/documentos-referenciais/item/8068 - acesso em 04/04/2017.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0115649_03_cap_05.pdf - acesso em 04/04/2017.