Objetivos propostos: fomentar uma Educação Ambiental promotora da formação de valores, atitudes e habilidades voltadas para ações individuais e coletivas, em prol do meio ambiente; despertar o interesse para a identificação, prevenção e solução dos problemas ambientais; estudar o meio ambiente em sua totalidade, considerando os meios natural, socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Horário: encontros quinzenais (às quartas-feiras). Local das reuniões: Anfiteatros do CMB.
CMB

sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
O Clube de CIências Socioambientais representando o Colégio Militar de Brasília na SNCT/15
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2015, foi um evento promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foi realizado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, entre os dias 19 e 25 de outubro.
O tema deste ano foi Luz, Ciência e Vida, baseado na decisão da Assembléia Geral das Nações Unidas, que proclamou 2015 como Ano Internacional da Luz, para celebrar a luz como matéria da ciência e do desenvolvimento tecnológico.
Em sua 12ª edição, a SNCT contou com mais de 800 atividades, além de projetos e experimentos de 153 instituições públicas e privadas.
O Clube de Ciências Socioambientais representando o Colégio Militar de Brasília
Dentre as instituições públicas esteve o Colégio Militar de Brasília, por meio do Clube de Ciências Socioambientais, expondo alguns projetos que os alunos desenvolveram ao longo do segundo semestre de 2015. Dentre eles merecem destaque:
- O manejo sustentável da erva-de passarinho no âmbito do patrimônio arbóreo do Colégio Militar de Brasília
Erva-de-passarinho germinando no galho da planta hospedeira |
A relevância desse projeto está no fato de alertar os gestores ambientais privados e públicos acerca de uma fitoparasitose silenciosa porém extremamente letal para o patrimônio arbóreo. Trata-se da erva-de-passarinho. Essa planta parasita chega até a hospedeira por meio de seus agentes veiculadores que são os pássaros frugíveros. O passarinho se alimenta do fruto da erva-de-passarinho. Após o fruto ser digerido o pássaro pousa numa árvore e defeca a semente. Uma vez no galho de uma planta hospedeira a fitoparasita germina, cresce, floresce e frutifica.
Aluno Newton expondo para o visitante a bioecologia da erva-de-passarinho |
A letalidade dessa planta esta no fato dela estabelecer com a planta hospedeira uma relação ecológica desarmônica. A parasita suga a seiva da planta na qual ela está hospedada. Esse processo pode causar enfraquecimento, doenças secundárias ou morte da planta parasitada. Para evitar a propagação dessa fitoparasitose, deve-se promover a poda parcial ou total da planta contaminada. Caso contrário, ela vai se instalando na copa das árvores que se encontram na sua proximidade, perpetuando assim seu ciclo de fitoprasitismo nocivo. O prejuízo econômico e ambiental que essa planta pode causar no ecossistema urbano pode chegar, dependendo da situação, a milhares de reais. Daí o nosso alerta as autoridades públicas.
Aluna Cristine |
- Educação Ambiental por meio de trilhas ecológicas
Esse projeto enalteceu a importância de se promover uma Educação Ambiental que integre no processo ensino aprendizagem o conhecimento teórico associado a uma vivência experimental. Não basta tão somente falar de conservação e preservação ambiental, é necessário antes de tudo sentir afetiva e sensorialmente o que é o meio ambiente. Muitos alunos descrevem as aulas de Educação Ambiental como sendo tediosas e despossuídas de interesse. Nessa experiência das trilhas ecológicas, pudemos perceber e sentir o quanto os alunos ficaram entusiasmados por conhecerem in loco o que é uma mata ciliar, biomassa, ciclo biogeoquímico, ecossistema, relações ecológicas, etc. O grau de aprendizado acerca do meio ambiente numa aula desse tipo é significativamente maior do que nas naquelas em que o aluno fica como ouvinte passivo.
Professor Salomão explicando a dinâmica do ciclo biogeoquímico da biomassa da serrapilheira no ecossistema do Parque Olhos D'Água |
- O Clube de Ciência Socioambiental como ferramta de aprendizagem ambiental
Um Clube de Ciência Socioambiental no âmbito escolar é de suma importância no que tange a democratização dos saberes ambientais. Diferentemente dos Clubes de Ciências tradicionais, que enfocam o conteúdo dentro de uma perspectiva monodisciplinar, compartimentada e atomizada, o Clube de Ciências Socioambientais, trabalha os conteúdos de meio ambiente de forma interdisciplinar, integradora e multidimensional. Temos encontros quinzenais, onde os alunos assistem vídeos temáticos, elaboram artigos científicos e empreendem estudos bibliográficos e de campo com o propósito de sedimentar a teoria ensinada nos encontros quinzenais do Clube.
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Encontro de estudos no Clube de Ciências Socioambientais |
Uma participação Notável
Os alunos Ana Rodrigues, Gabriele Lima, Newton, Claudino, Cristine, Queren Hapuque e Widerly do 2º ano do Ensino Médio tiveram uma participação brilhante na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015.
Todos eles sem exceção, souberam representar dignamente o Colégio Militar de Brasília e o Clube de Ciências Socioambientais. Nenhum visitante deixou o estande insatisfeito. O comportamento respeitoso, o sorriso no rosto e a exposição do conteúdo de forma segura e grave, fez com que as pessoas que nos honraram com sua presença abandonassem o estande radiosas de contentamento e satisfação.
Alunos Ana Rodrigues, Gabriela Lima, Claudino, Cristine e Newton |
Obrigado queridos e dedicados alunos. Muito me honra e felicita a oportunidade de poder ter compartilhado com vocês essa memorável semana. São pessoas como vocês que nos fazem acreditar que vale a pena semear a boa semente dos princípios norteadores de uma sociedade justa e ambientalmente sustentável. Uma caminhada de mil passos inicia-se com o primeiro.
Aluna Gabriela Lima e Ana Rodrigues lecionando acerca da fitoparasita erva-de-passarinho |
Agradeço igualmente seus pais que direta e indiretamente concorreram para o bom êxito de nosso humilde trabalho expositivo na SNCT/15.
Alunos Claudino, Ana Rodrigues e Gabriela Lima |
Expositores da SNCT/2015 - professor Salomão e alunos Claudino, Gabriela Lima, Cristine, Newton e Ana Rodrigues |
Agradecimentos
Não poderíamos olvidar o apoio incondicional e onipresente do Comandante do Colégio Militar de Brasília, Cel Denison, que em todos os momentos e nas mais variadas circunstâncias tem sido para nós, humildes idealistas da causa socioambiental, uma ponte de boa vontade, auxílio e otimismo. Quando tudo parecia nos arrojar para o abismo do desalento, foste tu amigo, o braço forte e a mão amiga a nos amparar e sustentar na execução dos projetos do Clube de Ciências Sociambientais. Nosso muitíssimo obrigado!
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Comandante do Colégio Militar de Brasília |
Não podemos igualmente deixar de registrar nosso preito de gratidão ao Cel Bandeira, incansável benfeitor de todos nós.
sábado, 24 de outubro de 2015
Gestão dos resíduos sólidos urbanos no DF: Um estudo de campo no âmbito da Usina de Compostagem e Triagem de lixo do SLU
No dia 20 de outubro de 2015, o Clube de Ciências Socioambientais, por meio de seus cooordenadores - Ten Elton Valério e Prof. Salomão - e alunos, efetuaram um estudo de campo sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Distrito Federal. Nessa ocasião tivemos a oportunidade de conhecermos o Museu do Lixo e a Usina de Triagem de Lixo que se localiza em Ceilândia, no P Sul.
Museu do SLU
Inaugurado em 1996 e idealizado por Cícero Carlos Gomes, chefe de operação da Usina de Compostagem e Triagem do SLU, o museu exibe peças que foram descartadas na cidade e que chamam a atenção de alguma forma.
Equipe do Clube de Ciências Ambientais no Museu do Lixo |
São aparelhos telefônicos, câmeras fotográficas, máquinas de escrever, celulares, cédulas de dinheiro e outros objetos (bonecas, esculturas, uniformes do SLU, equipamentos de trabalho) compõem o ambiente.
Alunos observando o acervo do museu |
O Museu do SLU fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mas a visista deve ser agendada com antecedência no telefone (61) 3213-0156.
Usina de Compostagem e Triagem de Lixo
Localizada na região periférica de Ceilândia (cidade satélite de Brasília), a Usina de Compostagem e Triagem de Lixo, recebe em média 600 toneladas de lixo por dia.
Algumas orientações do técnico de gestão ambiental Natanael |
Todo resíduo sólido que é destinado para essa usina provém das cidades de Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia e Taguatinga.
O processo de triagem inicia-se com a coleta do lixo nas cidades pelos caminhões contratados pelo SLU/DF. Uma vez recolhidos os lixos nos bairros residenciais, os caminhões dirigem-se para a usina, com o objetivo de principiar o ciclo de triagem e compostagem. Resumidamente, esse ciclo obedece as seguintes etapas:
Chegada e armazenamento do lixo |
Separadeira que rasga os sacos de lixo |
3ª - a parte orgânica se transforma em adubo, que será comercializado posteriormente, enquanto que o material recolhido pela cooperativa de catadores é armazenado num depósito para ser vendido as indústrias de reciclagem;
Depósito de material reciclado |
Montanhas de lixo orgânico que serão transformados em fertilizantes |
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Aterro sanitário da estrutural |
Considerações finais
A visita ao Museu do Lixo e a Usina de Triagem de Lixo foi muito exitosa do ponto de uma Educação Ambiental, critico-reflexiva, tranformadora e cidadã.
Nesse estudo de campo, os alunos aprenderam:
Nesse estudo de campo, os alunos aprenderam:
- modus operandi de uma usina de triagem e compostagem de lixo;
- importância ambiental e sócio econômica de uma cooperativa de catadores;
- papel da população no processo de separação do lixo em suas residências;
- principais impactos socioambientais causados pelo chorume;
- gratidão e reconhecimento por todos aqueles que trabalham no serviço de limpeza urbana;
- que não existe trabalho mais importante que o outro, de vez que, toda ocupação, seja ela manual ou intelectual, é necessária para o equilíbrio dinâmico do organismo societário.
Cooperativa de catadores no interior da usina |
Um aspecto que não pode ser esquecido, nessa visita, foi o abalo psicoemocional que a maioria dos discentes experimentaram. Nunca em suas vidas, tiveram a oportunidade de testemunharem seres humanos sobrevivendo as custas do lixo que é gerado no interior de nossas residências e dos estabelecimentos comerciais.
Todavia, o quadro que mais os angustiou, foi presenciarem, os catadores trabalhando num ambiente insalubre e de fedor quase insuportável. Muitos alunos, deixaram a usina consternados e profundamente pensativos, por saberem que o mundo real é bem diferente daquele que a mídia televisiva exibe cotidianamente em seus comerciais, jornais, programas e novelas. Mas por que será, que televisão não nos mostra essa dura realidade? Não é muito interessante para a grande maioria daqueles que detém o poder midiático (entendeda-se, hegemonia política e econômica), preocuparem-se com esssas questões. Para que melhorar o IDH, ou seja, a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico, da população se é a miséria material e cultural que os perpetua no poder.
Em resumo, uma Educação Ambiental verdadeiramente sócio transformadora, não pode se furtar de integrar em sua práxis a dimensão racional, afetiva, sensorial e noética. Fora desses quatro eixos, toda prática de ensino nesse campo, é semelhante a uma bonita flor, porém ser perfume.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Um problema global: a explosão populacional de águas vivas
A explosão populacional de águas-vivas tem afetado mais e mais banhistas nas praias do planeta. Só no ano passado, por exemplo, cerca de 150 mil pessoas foram tratadas com queimaduras provocadas por esses animais no Mediterrâneo. No último verão, 30 mil banhistas foram atingidos pelas ´gauas-vivas no litoral catarinense.
O problema é global e parece estar relacionado com mudanças no clima e no meio ambiente provocadas pelo homem. "Esquecemos a quantidade de esgoto que despejamos nos mares. Enquanto para a maioria dos seres isso é danoso, para as águas-vivas acaba sendo uma oportunidade de mais alimentos", diz o professor Doutor Sérgio Stampar, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Compostos basicamente de água, sem cérebro e com uma capacidade rara de adaptação, esses animais gelatinosos habitam os oceanos há milhares de anos e são capazes de se reproduzir de maneira assexuada, gerando milhares de clones de si mesmos. "Qualquer mudança no ecossistema que as favoreça fará a população crescer", diz Stampar.
O problema é global e parece estar relacionado com mudanças no clima e no meio ambiente provocadas pelo homem. "Esquecemos a quantidade de esgoto que despejamos nos mares. Enquanto para a maioria dos seres isso é danoso, para as águas-vivas acaba sendo uma oportunidade de mais alimentos", diz o professor Doutor Sérgio Stampar, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Compostos basicamente de água, sem cérebro e com uma capacidade rara de adaptação, esses animais gelatinosos habitam os oceanos há milhares de anos e são capazes de se reproduzir de maneira assexuada, gerando milhares de clones de si mesmos. "Qualquer mudança no ecossistema que as favoreça fará a população crescer", diz Stampar.
Há dois anos a população de uma espécie de água-viva que habita o Mar Báltico cresceu tanto que acabou causando a interrupção de um dos reatores da Usina Nuclear de Oskarshamn. Responsável pela geração de 10% da energia produzida na Suécia, a usina usa água marinha para refrigerar seus reatores. Os tubos de captação ficaram entupidos com grande quantidade de águas-vivas. O mesmo problema já havia sido registrado em usinas dos Estados Unidos, da Inglaterra e do Japão.
O país oriental tem sido um dos mais afetados pela recente explosão na população de águas-vivas, com sérios prejuízos para a indústria pesqueira. Há poucos anos, um barco chegou a naufragar após suas redes capturarem toneladas delas.
Uma das poucas investigações sobre o tema feita no Brasil, realizada em parceria entre USP e Unesp, no Guarujá (SP), revelou que a presença maciça de águas-vivas pode reduzir a produtividade de pesca entre 30% e 40%. Primeiro porque elas se alimentam de larvas, peixes pequenos e ovos. Segundo porque sua presença diminui a do arrasto, já que as redes acabam capturando mais águas-vivas que peixe.
Há quem afirme que eventos como esses são normais e fazem parte do ciclo natural das águas-vivas. "Estamos testemunhando o aumento desses indivíduos e precisamos saber se é uma anormalidade, uma coincindência ou se estão ocorrendo mudanças fundamentais em nossos mares", diz Peter Richardson, gerente do programa de pesca e biodiversidade da Sociedade de Conservação Marinha da Inglaterra.
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/438774_A+INVASAO+DAS+AGUAS+VIVAS
O país oriental tem sido um dos mais afetados pela recente explosão na população de águas-vivas, com sérios prejuízos para a indústria pesqueira. Há poucos anos, um barco chegou a naufragar após suas redes capturarem toneladas delas.
Uma das poucas investigações sobre o tema feita no Brasil, realizada em parceria entre USP e Unesp, no Guarujá (SP), revelou que a presença maciça de águas-vivas pode reduzir a produtividade de pesca entre 30% e 40%. Primeiro porque elas se alimentam de larvas, peixes pequenos e ovos. Segundo porque sua presença diminui a do arrasto, já que as redes acabam capturando mais águas-vivas que peixe.
Há quem afirme que eventos como esses são normais e fazem parte do ciclo natural das águas-vivas. "Estamos testemunhando o aumento desses indivíduos e precisamos saber se é uma anormalidade, uma coincindência ou se estão ocorrendo mudanças fundamentais em nossos mares", diz Peter Richardson, gerente do programa de pesca e biodiversidade da Sociedade de Conservação Marinha da Inglaterra.
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Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/438774_A+INVASAO+DAS+AGUAS+VIVAS
terça-feira, 20 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Um argumento pouco convincente
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Daniel Henrique |
Fontes não renováveis de energia, são fontes energéticas que estão presentes no meio ambiente em quantidade limitada, isto é, não podem ser renovadas caso sejam extinguidas. E por que não podem ser renovadas? Por serem de origem orgânica, levam milhões de anos para serem sintetizadas no laboratório da natureza.
São exemplos de fontes de energia não renováveis: petróleo, gás natural, carvão mineral, etc.
Atualmente o uso crescente de energia oriunda de fontes não renováveis, tem contribuído significativamente para a deterioração do meio ambiente natural e humano. Diante dessa questão, pergunta-se: Quais são as vantagens e desvantagens de se utilizar uma matriz energética do tipo não renovável?
Analisando alguns artigos científicos e pesquisando sites que tangenciavam este assunto, pudemos constatar que a utilização de fontes de energia não renováveis, são vantajosas no seguinte sentido:
- por serem conhecidas e utilizadas a muito tempo, já possuem toda uma tecnologia e infraestrutura voltadas para sua exploração e serventia;
- costumam ter um preço mais baixo, em comparação às fontes renováveis;
- no caso do petróleo, geram combustíveis e uma quantidade imensa de derivados (parafina, gás natural, querosene, solventes, entre outros).
No que diz respeito as desvantagens, poder-se-ia afirmar que:
- não são renováveis, ou seja, um dia irão se esgotar para sempre;
- a queima de combustiveis fósseis gera poluentes atmosféricos que prejudicam a saúde humana, aumentam os gases do efeito estufa e causam a chuva ácida
Alguns setores da sociedade miniminizam a gravidade dos problemas gerados pelo emprego energia não renovável, principalmente a que se refere a petrolífera. Esse grupos, muitos dos quais, corporações transnacionais e organizações monopolizadoras da extração e venda do petróleo, advogam a tese de que a queima de combustíveis fósseis oriundos do petróleo não causam impactos socioambientais de elevada amplitude. Eles também afirmam que os problemas ambientais contemporâneos, não são preocupantes, a ponto de colocar a vida do ser humano e de outros seres vivos.
Puro sofisma, de uma racionalidade instrumental e egóica.
Para quem ainda acredita nos agumentos dos Senhores do Petróleo, basta lembrar os inúmeros acidentes provocados pelo derramamento de petróleo na águas oceânicas. Muitos deles, causaram danos quase que irreversíveis no ecossistema marinho. Dentre esses impactos antropogênicos, merecem destaque a redução do fitoplâncton, a perda da biodiversidade, a destruição dos recifes coralíneos e o demantelamento das complexas teias alimentares.
Só esses fatos danosos, já são suficientes para desconstruir o argumento daqueles que defendem irredutivelmente o uso desmedido do petróleo como fonte de energia.
Puro sofisma, de uma racionalidade instrumental e egóica.
Para quem ainda acredita nos agumentos dos Senhores do Petróleo, basta lembrar os inúmeros acidentes provocados pelo derramamento de petróleo na águas oceânicas. Muitos deles, causaram danos quase que irreversíveis no ecossistema marinho. Dentre esses impactos antropogênicos, merecem destaque a redução do fitoplâncton, a perda da biodiversidade, a destruição dos recifes coralíneos e o demantelamento das complexas teias alimentares.
Só esses fatos danosos, já são suficientes para desconstruir o argumento daqueles que defendem irredutivelmente o uso desmedido do petróleo como fonte de energia.
BIBLIOGRAFIA
http://www.suapesquisa.com/energia/fontes_nao_renovaveis.htm - Acesso em 05/10/2015
http://www.portal-energia.com/fontes-de-energia/ - Acesso em 05/10/15
http://www.ageneal.pt - Acesso em 15/10/2015
http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/10-maiores-acidentes-petroliferos-historia - Acesso 15/10/2015
*Este artigo foi escrito por Daniel Henrique, estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Brasília. Para a construção deste artigo o estudante foi orientado pelo Biólogo e Professor Ms. Salomão.
sábado, 10 de outubro de 2015
Educação e gestão ambiental na Universidade de Brasília
No dia 07 de outubro de 2015, os alunos do Clube de Ciências Socioambientais tiveram a oportunidade de visitar o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília - CDS/UnB.
Alunos do Clube de Ciências Socioambientais, Ten Elton, Ten Monalisa e Prof. Salomão |
Nessa ocasião fomos apresentados a professora Izabel Cristina Bruno Bacellar Zaneti, Doutora em Desenvolvmento Sustentável pela Universidade de Brasília. Zaneti desenvolve pesquisas na linha da Educação Ambiental, Energia, Resíduos e Mudanças Climáticas.
Após se apresentar aos alunos e professores do Clube de Ciências Socioambientais, a professora pesquisadora explanou sobre o seguinte tema:
"EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA"
"EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA"
Toda a palestra foi centrada no universo de reflexões sobre as práticas da UnB em direção a sustentabilidade. Didaticamente, a instrução pedagógica contemplou três grandes blocos temáticos:
Os blocos temáticos contemplavam as áreas de:
Inúmeros projetos de extensão vinculados ao Núcleo da Agenda Ambiental da Universidade de Brasília foram citados a título de experiências sustentáveis de sucesso a serem seguidas no âmbito do Colégio Militar de Brasilia. Dentre eles merecem destaque:
- diagnóstico socioambiental atual (onde estamos);
- proposição de ações para mudanças (onde queremos chegar);
- e ações em andamentos (o que estamos realizando institucionalmente vinculados à Agenda Ambiental).
Professora Drª Izabel Zaneti |
Os blocos temáticos contemplavam as áreas de:
- educação ambiental;
- gestão de resíduos, mobilidade sustentável, uso da água;
- gestão energética, saúde e nutrição;
- urbanismo;
- arquitetura e sustentabilidade;
- cultura;
- permacultura e agroecologia;
- administração e gestão sustentável;
- compras verdes.
Inúmeros projetos de extensão vinculados ao Núcleo da Agenda Ambiental da Universidade de Brasília foram citados a título de experiências sustentáveis de sucesso a serem seguidas no âmbito do Colégio Militar de Brasilia. Dentre eles merecem destaque:
a) Agenda 21 da Universidade de Brasília e a caracterização dos resíduos domésticos no campus Darcy Ribeiro:Programa Sou UnB, Jogo Limpo
b) Pare, Pense e Descarte: coleta seletiva solidária
c) A produção artesanal de papel na Universidade de Brasília e as patentes de reciclagem
d) Gestão sustentável de óleos e gorduras residuais na Uniersidade de Brasília:rumo à sustentabilidade ambiental e social
e) EDucação Ambiental e coleta seletiva de resíduos: um encontro de saberes nos campi da Universidade de Brasília
f)As agendas ambientais da Universidade de Brasília e o projeto de uma rede pela sustentabilidade nos campi
g) O consumo de água na Universidade de Brasília
i) Tome consciência! Mudança de hábitos na Universidade de Brasília
b) Pare, Pense e Descarte: coleta seletiva solidária
c) A produção artesanal de papel na Universidade de Brasília e as patentes de reciclagem
d) Gestão sustentável de óleos e gorduras residuais na Uniersidade de Brasília:rumo à sustentabilidade ambiental e social
e) EDucação Ambiental e coleta seletiva de resíduos: um encontro de saberes nos campi da Universidade de Brasília
f)As agendas ambientais da Universidade de Brasília e o projeto de uma rede pela sustentabilidade nos campi
g) O consumo de água na Universidade de Brasília
i) Tome consciência! Mudança de hábitos na Universidade de Brasília
Para maiores informações a respeito dos objetivos, justificativa e metodologia dos projetos acima citados, sugerimos a leitura do Livro UNIVERSIDADE PARA O SÉCULO XXI - EDUCAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL NA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Vera Margarida Lessa Catalão, Philipe Pomier Layrargues e Izabel Bruno Bacelalr Zaneti (orgs.): Cidade Gráfica e Editora, 2011.
Num segundo momento do nosso encontro cultural, a Drª Zaneti concedeu a palavra ao professor Salomão, para que o mesmo pudesse empreender algumas consideraçãoes acerca dos pressupostos teórico conceituais, metodológicos, filosóficos e pedagógicos estruturantes do Clube de Ciências Socioambientais.
Em nome do Colégio MIlitar de Brasília, do Clube, professores e alunos, o Ten Elton fez questão de enaltecer o excelente trabalho que a professora Drª Izabel Zaneti vem empreendendo no âmbito da Universidade de Brasília e do Centro de Desenvolvimento Sustentável. Igualmente, destacou a relevância acadêmica e social das pesquisas e projetos desenvolvidos pela docente Zaneti.
Para os alunos foi uma experiência memoável, de vez que o mesmo tiveram a oportunidade de conhecerem um centro universitário (CDS/UnB) de referência nacional e internacional em pesquisas e projetos voltados para a sustentabilidade socioambiental.
Alguns discentes mais motivados, aproveitaram o encontro no sentido de aprofundar questionamentos acerca da interface profissão e área ambiental.
Em resumo, a visita do Clube de Ciências Socioambientais ao Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília foi muito fecunda. Todos saímos de lá com a sensação interior de que o mundo caminha para a sustentabilidade, não obstante os inúmeros contratempos políticos, institucionais, culturais e econômicos.
Não podemos permitir que o desalento subtraia nossas melhores práticas e intenções de construção de um mundo melhor, mais justo e ambientalmente sustentável. Vale apena a gente preseverar em nossos ideiais superiores. Só vence aquele que persevera.
A sequóia é uma gimnosperma nativa da América do Norte com aproximadamente 120 metros de altura. No entanto, é importante considerar que essa veneranda árvore foi a centenas de séculos atrás, uma diminuta semente. Assim somos nós em relação aos nossos projetos educacionais voltados para a sustentabilidade.
Hoje somos uma humilde e pequena semente de intenções e de boas práticas. Contudo se perseverarmos nesse desiderato enobrecido, conseguiremos com ajuda do tempo e da Vida, ser uma árvore frutescente de experiências, saberes e ações.
Num segundo momento do nosso encontro cultural, a Drª Zaneti concedeu a palavra ao professor Salomão, para que o mesmo pudesse empreender algumas consideraçãoes acerca dos pressupostos teórico conceituais, metodológicos, filosóficos e pedagógicos estruturantes do Clube de Ciências Socioambientais.
Professor Salomão apresentando a proposta filosófico-pedagógica do Clube de Ciências Socioambientais do Colégio Militar de Brasília |
Em nome do Colégio MIlitar de Brasília, do Clube, professores e alunos, o Ten Elton fez questão de enaltecer o excelente trabalho que a professora Drª Izabel Zaneti vem empreendendo no âmbito da Universidade de Brasília e do Centro de Desenvolvimento Sustentável. Igualmente, destacou a relevância acadêmica e social das pesquisas e projetos desenvolvidos pela docente Zaneti.
Ten Elton tecendo as considerações finais |
Para os alunos foi uma experiência memoável, de vez que o mesmo tiveram a oportunidade de conhecerem um centro universitário (CDS/UnB) de referência nacional e internacional em pesquisas e projetos voltados para a sustentabilidade socioambiental.
Aluno Kutsumi interagindo com a professora Zaneti |
Não podemos permitir que o desalento subtraia nossas melhores práticas e intenções de construção de um mundo melhor, mais justo e ambientalmente sustentável. Vale apena a gente preseverar em nossos ideiais superiores. Só vence aquele que persevera.
A sequóia é uma gimnosperma nativa da América do Norte com aproximadamente 120 metros de altura. No entanto, é importante considerar que essa veneranda árvore foi a centenas de séculos atrás, uma diminuta semente. Assim somos nós em relação aos nossos projetos educacionais voltados para a sustentabilidade.
Hoje somos uma humilde e pequena semente de intenções e de boas práticas. Contudo se perseverarmos nesse desiderato enobrecido, conseguiremos com ajuda do tempo e da Vida, ser uma árvore frutescente de experiências, saberes e ações.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Banco de alimentos, uma iniciativa sustentável
Aluna Beatriz Barros |
O mundo produz diariamente alimento em quantidade suficiente para alimentar toda população do planeta.
Entretanto, importa considerar que não obstante a elevada produtividade de alimentos, a fome mata uma pessoa a cada 3,5 segundos no mundo. No momento em que estou escrevendo esse artigo, centenas de seres humanos estão tendo suas vidas ceifadas por não terem o que comer. Segundo a Organização das Nações Unidas (2015), 800 milhões de pessoas ainda vivem na pobreza e sofrem fome.
Uma pergunta que não quer silenciar: Se o mundo produz alimento capaz de sustentar toda humanidade, por que ainda temos milhares de criaturas humanas morrendo por falta de alimento? Estudos científicos destacam que a problemática da fome no mundo, possui inúmeras causas. Como não é nosso objetivo aprofundar nessa questão, iremos apenas nos circunscrever a causação da fome determinada pelo desperdício de alimentos.
Uma pergunta que não quer silenciar: Se o mundo produz alimento capaz de sustentar toda humanidade, por que ainda temos milhares de criaturas humanas morrendo por falta de alimento? Estudos científicos destacam que a problemática da fome no mundo, possui inúmeras causas. Como não é nosso objetivo aprofundar nessa questão, iremos apenas nos circunscrever a causação da fome determinada pelo desperdício de alimentos.
Quem já não escutou essa frase: "Quanta gente com fome no mundo e você desperdiçando comida!" Essa antiga expressão não é somente retórica ou discurso moralista, mas uma triste realidade do mundo contemporâneo. Cerca de 1,3 toneladas de alimentos é desperdiçada todos os anos. Mais da metade do desperdício de alimentos no mundo ocorre na fase inicial da produção, na manipulação, e pós-colheita. O restante acontece nas etapas de transporte, armazenagem, pontos de venda e na mesa do consumidor final. Os impactos econômicos oriundos desse desperdício alimentar, atingem em média o montante de 750 bilhões por ano. É muito dinheiro!
Felizmente, existem em diversas partes do mundo entidades beneficentes e ONGs que atuam com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos. Esse trabalho filantrópico permite que um maior número de pessoas tenha acesso a alimentos básicos e de qualidade. Tais entidades são chamadas de "Bancos de Alimentos"
No Brasil, muitas dessa organizações humanistas fazem parcerias com as Centrais de Abastecimento (CEASA) - empresas estatais ou de capital misto destinadas a promover, desenvolver, regular, dinamizar e organizar a comercialização de produtos da hortifruticultura a nível de atacado e em uma região. No Distrito Federal a CEASA tem parceria com 180 entidades e conta com várias instituições para doação de alimentos.
Uma outra iniciativa dos "Bancos de Alimentos" refere-se a criação do Programa Desperdício Zero. Esse projeto tem como finalidade principal, incentivar os produtores e os comerciantes no sentido de ofertarem os alimentos inviáveis para a venda, a fim de que os mesmos sejam doados a todos aqueles que se encontram na linha da miséria e da fome.
A fome mundial é um problema solucionável. No entanto, para que isso aconteça é necessário antes de mais nada, uma redução do desperdício de comida, por meio de políticas públicas adequadas e programas de educação da população.
Felizmente, existem em diversas partes do mundo entidades beneficentes e ONGs que atuam com o objetivo de minimizar os efeitos da fome e combater o desperdício de alimentos. Esse trabalho filantrópico permite que um maior número de pessoas tenha acesso a alimentos básicos e de qualidade. Tais entidades são chamadas de "Bancos de Alimentos"
No Brasil, muitas dessa organizações humanistas fazem parcerias com as Centrais de Abastecimento (CEASA) - empresas estatais ou de capital misto destinadas a promover, desenvolver, regular, dinamizar e organizar a comercialização de produtos da hortifruticultura a nível de atacado e em uma região. No Distrito Federal a CEASA tem parceria com 180 entidades e conta com várias instituições para doação de alimentos.
Uma outra iniciativa dos "Bancos de Alimentos" refere-se a criação do Programa Desperdício Zero. Esse projeto tem como finalidade principal, incentivar os produtores e os comerciantes no sentido de ofertarem os alimentos inviáveis para a venda, a fim de que os mesmos sejam doados a todos aqueles que se encontram na linha da miséria e da fome.
A fome mundial é um problema solucionável. No entanto, para que isso aconteça é necessário antes de mais nada, uma redução do desperdício de comida, por meio de políticas públicas adequadas e programas de educação da população.
BIBLIOGRAFIA
http://planetasustentável.abri..com.br/noticia/lixo/cozinhar-reciclar-estimar-dicas-dona-francisquinha-750901.shtml - Acesso em 07/10/2015
redebancodealimentos.org.br - Acesso em 07/10/2015
www.thinkeatsave.org - Acesso em 09/10/2015
abracen.org.br - Acesso em 09/10/2015
redebancodealimentos.org.br - Acesso em 07/10/2015
www.thinkeatsave.org - Acesso em 09/10/2015
abracen.org.br - Acesso em 09/10/2015
*Este artigo foi escrito por Beatriz Barros, estudante do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Militar de Brasília. Para a construção do mesmo a estudante foi orientada pelo Prof. Ms. Aguinaldo Salomão Silva.
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