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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Projeto Ambiental: Avaliação da potabilidade de água através de análises físico-químicas e microbiológicas no Colégio Militar de Brasília, Distrito Federal

A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Três quartos da superfície da Terra são constituídos por água. Entretanto, cerca de 97,5% da água de nosso planeta está presente nos oceanos e mares, na forma de água salgada, ou seja, inapropriada para o consumo humano. Dos 2,5% restantes, que perfazem o total de água doce existente, estão armazenados nas geleiras e calotas polares. Apenas cerca de 0,77% de toda a água está disponível para o nosso consumo.
A água é um recurso indispensável a toda e qualquer forma de vida, sendo um recurso de extrema importância para o homem que a utiliza para atender demandas domésticas, agrícolas, industriais e recreativas. 
O Índice de Qualidade das Águas - IQA, é o principal indicador qualitativo usados no país. Foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água para o abastecimento público, após o tratamento convencional. O IQA é calculado com base nos seguintes parâmetros: temperatura da água, PH, oxigênio dissolvido, resíduo total, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total e turbidez.


1.0 - Título
Avaliação da potabilidade de água através de análises físico-químicas e microbiológicas no Colégio Militar de Brasília, Distrito Federal.

2.0 - Supervisão
Essa pesquisa terá a supervisão colaborativa do Major Fraga e Professor Salomão. 

3.0 - Execução
A execução didático-pedagógica ficará a cargo da Professora Mestre de Química, Maria Inês e de seus orientandos.


Professora e pesquisadora Maria Inês, gerente do projeto Avaliação da potabilidade de 
água através de análises físico-químicas e microbiológicas no Colégio Militar de Brasília, Distrito Federal

4.0 - Público-alvo
Alunos do Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília. 

5.0 - Objetivo
Entender as propriedades físico-químicas da água, bem como o processo de seu tratamento e distribuição.

6.0 - Justificativa
Com a execução da presente pesquisa, os alunos pesquisadores do CEA/CMB terão oportunidade de sedimentar conhecimentos acerca das propriedades físico-química da água, assim como o processo de funcionamento de uma estação de tratamento (ETA). Também importa considerar, que nessa pesquisa, os discentes analisarão a questão da má qualidade da água e a sua relação com as diversas patologias desenvolvidas nas pessoas. Igualmente, merece destacar que, ao término desse estudo científico, os alunos terão trabalhado interdisciplinarmente conteúdos inerentes as disciplinas de Biologia, Ecologia, Ciências Ambientais, Química Ambiental e Matemática. 

7.0 - Metodologia
Serão coletadas água nos bebedouros que se encontram em áreas internas do CMB, uma vez por semana. Posteriormente, a água que foi coletada será encaminhada para o laboratório de química a fim de ser identificada e quantificada em seus aspectos físico-químicos e bacteriológicos, segundo o que estabelece os parâmetros descritos no "Standard Methods for the Examination of Water an Wastewater". Após a análise laboratorial, em que se verificou os atributos qualitativos e quantitativos da água, será empreendida uma comparação desses resultados com os padrões estabelecidos pela Portaria n° 2.914/20011, do Ministério da Saúde.

Considerações Finais
O CEA agradece a iniciativa pedagógica da Professora Maria Inês. Entender as propriedades físico-químicas da água, bem como o processo de seu tratamento e distribuição é de magna importância para os alunos. Portanto, esperamos que essa sinergia educacional auxilie os alunos pesquisadores do CEA/CMB a terem uma compreensão mais ampla sobre a importância ambiental da água que consuminos em nosso cotidiano.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

O CEA NO ESTAP 2ª FASE NÍVEL II

No dia 06 de setembro de 2018 o Clube de Estudos Ambientais esteve participando do  ESTAP 2ª Fase Nível II. Esse importante evento realizado pela Divisão de Ensino do Colégio Militar de Brasília, teve como objetivo capacitar pedagogicamente todos os professores da Instituição, à luz do que há de mais moderno e atual em termos de conhecimentos educacionais e técnicos.
Cel Moraes, realizando a abertura do ESTAP 2ª Fase Nível II
Durante esse Estágio de Atualização Pedagógica, a subseção de Educação Ambiental do Colégio Militar de Brasília em parceria com o CEA, efetuaram respectivamente, uma palestra centrada no eixo temático dos resíduos sólidos urbanos e Pegada Ecológica. 
O primeiro momento dessa expositiva ficou a cargo do Tenente Medeiros, Oficial de Controle Ambiental. Em sua fala repleta de profundo conhecimento ambiental, o respeitável militar discorreu sobre os seguintes assuntos:
  • Política Nacional dos Resíduos Sólidos;
  • Diferença entre lixão, Aterro Controlado e Aterro Sanitário;
  • Ecoeficiência na gestão dos resíduos sólidos;
  • Lei dos grandes geradores de resíduos sólidos do DF;
  • Gestão ambiental dos resíduos sólidos no âmbito do Colégio Militar de Brasília.
Tenente Medeiros instruindo sobre como efetuar sustentavelmente a coleta seletiva
A segunda parte da palestra ficou sob a responsabilidade do Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília. Durante essa etapa, os alunos Isabela Costa e Bouças, 2º Ano/EM, empreenderam significativas considerações sobre Pegada Ecológica e o Meio Ambiente.  Os principais tópicos dessa interessante palestra foram:
  • Pegada Ecológica? O que é Isso?
  • O que compõem a pegada Ecológica? 
  • Seu estilo de vida diz tudo.
  • Pegada Ecológica Global e Brasileira.
Alunos Bouças e Isabela Costa representando o CEA no ESTAP 2ª Fase Nível II
Considerações Finais
A presença do tema meio ambiente no ESTAP 2ª Fase Nível II, abrilhantou significativamente esse importante momento de capacitação técnico pedagógica do corpo docente do Colégio Militar de Brasília. A participação da Sub seção de meio ambiente e do Clube de Estudos ambientais nessa notável atividade didática institucional, foi fundamental no sentido de mostrar a todos os professores que a temática ambiental está onipresente em todas as disciplinas da grade curricular e em nossa vida cotidiana.

Agradecimento
Agradecemos ao Cel Moraes, Comandante do Colégio Militar de Brasília e a Supervisão de Ensino, Cel Gisele, pela oportunidade conferida aos alunos Bouças e Isabela Costa. Obrigado por acreditarem no trabalho de educação Ambiental desenvolvido pelo CEA. 
Milhares de velas podem ser acesas com uma única vela. O Clube de Estudos Ambientais é uma vela muito humilde de boas práticas ambientais que vem discretamente acendendo milhares de outras velas, pessoas empenhadas na construção de um mundo socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Projeto Ambiental: Avaliação da variação sazonal de artrópodes terrestres no Colégio Militar de Brasília, Distrito Federal

O equilíbrio dinâmico de um ecossistema está intimamente ligado aos fatores bióticos e abióticos. A ciclagem de nutrientes, por exemplo, depende, em grande parte, da atividade de invertebrados terrestres. Além disso, estudos das interações ecológicas de invertebrados com o solo ajudam a compreender: a) dinâmicas de entrada e saída de energia nos ecossistemas; b) possibilidades de utilização de invertebrados terrestres como bioindicadores ambientais, etc. O exame da fauna de invertebrados do solo (fauna edáfica) pode fornecer, ainda, informações importantes para a conservação, restauração, monitoramento e uso sustentável dos recursos naturais. 


Fonte: imagens do www.google.com.br
Nesse sentido, a Profa. Dra. Scheila Scherrer, docente do Colégio Militar de Brasília (CMB), está realizando um trabalho de pesquisa, com a fauna edáfica, em áreas internas do CMB. Segue abaixo, um esboço resumido dos trabalhos da pesquisa em andamento: 

1.0 - Título
Avaliação da variação sazonal de artrópodes terrestres no Colégio Militar de Brasília, Distrito Federal.

2.0 - Supervisão
Essa pesquisa terá a supervisão colaborativa do Major Fraga e Professor Salomão. 

3.0 - Execução
A execução didático-pedagógica ficará a cargo da Professora e pesquisadora Scheila Scherrer e seu grupo de pesquisa (alunos e alunas do CMB).  


Professora e pesquisadora Scheila Scherrer, orientando os alunos do CEA/CMB sobre a
importância ambiental da fauna de invertebrados de solo. 

4.0 - Público-alvo
Alunos do Clube de Estudos Ambientais do CMB (CEA/CMB). 

5.0 - Objetivo
Realizar uma avaliação da composição da fauna edáfica, especificamente de artrópodes, na área patrimonial do CMB. 

6.0 - Justificativa
Com a execução da presente pesquisa, os alunos pesquisadores terão oportunidade de sedimentar conhecimentos nas áreas de zoologia, ecologia, paisagens, etc, bem como compreender a importância socioambiental do assunto. Igualmente, merece destacar que, ao término desse estudo científico, os discentes terão internalizado princípios teórico-conceituais e metodológicos que normatizam e orientam uma pesquisa acadêmica.

7.0 - Metodologia
Em áreas internas do CMB serão dispostas 10 (dez) armadilhas, tipo pitfall, confeccionadas com garrafas PET. As garrafas serão preenchidas com água e detergente. A cada mês, ao longo de um ano, o experimento será montado, com as armadilhas permanecendo por um período de 03 (três) dias. Posteriormente, o conteúdo das garrafas será coletado, triado e acondicionado em potes de vidro, em solução de álcool 70%. As coletas ocorrerão de acordo com o seguinte cronograma:


ANO
MÊS
NÚMERO DE AMOSTRAS
2018
Setembro
10
2018
Outubro
10
2018
Novembro
10
2018
Dezembro
10
2019
Janeiro
10
2019
Fevereiro
10
2019
Março
10
2019
Abril
10
2019
Maio
10
2019
Junho
10
2019
Julho
10
2019
Agosto
120


Em cada triagem, os artrópodes capturados serão classificados. A divulgação dos resultados ocorrerá por meio da escrita de um trabalho científico, a ser apresentado pela Professora e pelos alunos pesquisadores.  

Considerações Finais
O CEA agradece a iniciativa pedagógica da Professora Scheila Scherrer. Esperamos que essa cooperação educacional promova, em todos os jovens pesquisadores, um maior conhecimento científico e uma compreensão mais ampla sobre a importância ecológica e ambiental de cada ser vivo nos ecossistemas terrestres.  

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Projeto Ambiental: o lugar da Ecologia Interior

O meio ambiente, segundo as Organizações das Nações Unidas (ONU), é definido como sendo o conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sociais que podem causar efeitos diretos ou indiretos sobre os seres vivos e as atividades humanas. Há uma outra conceitualização de meio ambiente, na qual ele é percebido como unidades ecológicas que funcionam como um sistema integral. Nessa perspectiva, atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera encontram-se em perfeita conectividade e interdependência.
No ponto de vista da ecologia interior, o meio ambiente não se resume unicamente aos aspectos bióticos e abióticos do ecossistema, devendo ser incluída, também, a dimensão da mente, do mundo interno, da psiquê. Nesse particular, poderíamos afirmar que Sidarta Gautama, popularmente chamado de Buda, foi um dos filósofos que mais centralizou sua atenção na ecologia interior. É Buda quem expressa: 



De acordo com essa proposição, é possível inferir que o mundo externo, isto é, o meio ambiente societário local, regional, nacional ou global, é o resultado de nossos pensamentos. Estes, por sua vez, estão fundamentados em crenças e valores que foram adquiridos no âmbito familiar, escolar, religioso e cultural. Essas crenças e valores pessoais influenciam o comportamento individual e coletivo. 
Se uma pessoa ou um grupo ostentam crenças e valores assinalados apenas por uma visão utilitarista, mercantil, egóica e antropocentrista da natureza, indubitavelmente os recursos hídricos, edáficos, faunísticos, florísticos e outros serão consumidos indiscriminadamente. Contudo, se as crenças e valores sublinham pensamentos de que: a terra não pertence ao homem; o homem que pertence à terra; todas as coisas estão estão ligadas, assim como o sangue que une todas as células e tecidos; o homem não teceu a rede da vida da vida, mas apenas um dos fios dela; quer que faça à rede, fará a si mesmo, certamente o indivíduo e a coletividade, conviverão de forma harmônica e respeitosa com o meio natural. 
Dentro desse contexto, e seguindo os ditames da Lei 9795 (Política Nacional de Educação Ambiental) que determina que o meio ambiente seja compreendido de forma integrada e em suas múltiplas e complexas relações - ecológicas, psicológicas, legais, políticas, sociais, econômicas, científicas, culturais e éticas -, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília (CEA-CMB), resolveu desenvolver o seguinte projeto de educação ambiental:

1.0 - Título
"O LUGAR DA ECOLOGIA INTERIOR". 

2.0- Supervisão
Esse projeto será supervisionado pelo Major Fraga e Professor Salomão. 

3.0 - Execução
A execução didático-pedagógica ficará a cargo do Professor Alley Cândido Júnior, Doutor em Linguística (UnB). O Prof Alley é docente de Língua Inglesa no CMB e coordenador de um projeto filantrópico voltado para alfabetização de idosos. Foi conferencista no Paquistão e na Índia. Em uma de suas viagens para a Ásia, empreendeu palestras voltadas para a temática educacional. Concomitantemente, às suas atividades profissionais, o Prof. Alley empreendeu estudos sobre a substância da tradições-filosófico-religiosas da Índia. Retornando ao Brasil, iniciou um trabalho educacional voltado para a Ecologia Interior. 


Prof. Dr. Cândido Júnior, idealizador do Projeto
"Lugar da Ecologia Interior"
4.0 - Público-alvo
Professores e funcionários do CMB.

5.0 - Objetivo
Promover um estado interior e profundo de bem-estar (meio ambiente interno), felicidade e serenidade.

6.0 - Justificativa
Nunca na história antropossociológica, o Homo sapiens experimentou uma crise ambiental semelhante a que está em curso nos dias atuais. A diferença da crise ambiental contemporânea para as pretéritas, é que ela é multifacetada, isto é, possui aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais, ético-morais e espirituais. A resolução dessa crise socioambiental não pode ficar circunscrita unicamente na panaceia do conhecimento científico e da tecnologia, da razão e do tecnicismo. Infelizmente, essa formulação equacional não tem conseguido obter resultados satisfatórios e concretos no que concerne a minoração dos complexos problemas ambientais. Há que se adicionar a essa equação,  a dimensão ética da ecologia interior. 
Portanto, esse projeto se justifica no entendimento de que somente existirá mudanças externas (solução da problemática socioambiental) se houver uma modificação interna, uma metamorfose intelecto-moral dos indivíduos que integram o organismo societário. Não foi sem razão que Mahatma Gandhi, certa feita asseverou:



7.0 - Metodologia
A metodologia empregada para a prática pedagógica de uma educação ambiental fundamentada na ecologia interior, será a meditação, o Reiki e a técnica de grupo baseada na Roda de Conversa Terapêutica. 

8.0 - Horário
Os encontros acontecerão uma vez por semana, no Anfiteatro 05 do CMB, no horário das 12:30 às 13:20.

Considerações Finais
O CEA agradece a iniciativa pedagógica do Prof. Alley Cândido Júnior. Esperamos que essa sinergia promova em todos os participante bem-estar, contentamento e tranquilidade. Igualmente, ansiamos que esse programa educativo suscite uma mudança na forma que o ser humano vem se relacionando consigo próprio e com o meio ambiente externo, do qual ele é parte integrante e indissociável. 

terça-feira, 14 de agosto de 2018

A problemática dos resíduos sólidos urbanos

No dia 08 de agosto, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília (CEA-CMB), deu prosseguimento a segunda etapa da pesquisa de campo empreendida pelos alunos Isabela Costa e Bouças no Aterro Sanitário de Brasília (Projeto Pegada Ecológica). Na ocasião, foram desenvolvidas duas palestras, acompanhadas de trocas de ideias sobre a problemática ambiental dos resíduos sólidos urbanosEssa atividade de ensino foi segmentada em quatro momentos:


1º - Apresentação do Tenente Medeiros, Oficial de Controle Ambiental, da Subseção de Meio Ambiente do Colégio Militar de Brasília.
O Ten Medeiros tangenciou o tema da gestão dos resíduos sólidos urbanos. Depois de empreender uma macro análise do tema, o Oficial da Subseção de Meio Ambiente do CMB, focou sua palestra em torno de como é executado o Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos (PGRS) no âmbito do Colégio Militar de Brasília. Essa conversa do Ten Medeiros foi muito interessante, pois ela demonstrou que a nossa Instituição de Ensino, vem cumprindo os ditames estabelecidos pela Constituição Federal do Brasil (Art. 225), Lei nº 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, (PNEA), Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), CONAMA e outros documentos normativos que dispõem sobre o manejo adequado dos resíduos sólidos.


Ten Medeiros, Oficial de Controle Ambiental do CMB
2º - Relato das impressões sensoriais, cognitivas e emocionais da experiência vivenciada no Aterro Sanitário de Brasília, pela aluna Isabela Costa
A aluna Isabela Costa socializou sua experiência vivenciada no Aterro Sanitário de Brasília. De acordo com Isabela, a visita ao Aterro Sanitário de Brasília foi uma oportunidade ímpar. Ela comentou que a criação do Aterro Sanitário, do ponto de vista social, econômico e ecológico, foi uma conquista ambiental significativa para o Distrito Federal. Um outro aspecto, não menos importante da fala de Isabela, foi sua explicação acerca da dinâmica funcional e estrutural de um Aterro Sanitário. 

Aluna Isabela Costa, socializando sua experiência no Aterro Sanitário de Brasília
3º - Debate de aprofundamento dos temas abordados
Após a expositiva do Tenente Medeiros e da Aluna Isabela Costa, foi aberto um espaço para a troca de ideias em torno da temática que foi ventilada pelos dois conferencistas. Foi um momento muito fecundo em termos de construção de conhecimentos ambientais. Muitas questões foram levantadas, algumas respondidas e outras ficaram, propositalmente, em aberto (estimulando a curiosidade e a pesquisa sobre o assunto). A técnica didático-pedagógica do debate foi valiosa como ferramenta de ensino, pois permitiu, não somente avaliar a performance intelectual e emocional dos alunos, como também oportunizou  uma maior compreensão dos temas atinentes aos resíduos sólidos urbanos. 

4º - Encerramento do encontro por parte do Cel Darko
Depois de concluída a fase interlocutária, conversação entre expositores, professores e alunos, o Chefe do Escritório de Projetos do Colégio Militar de Brasília, Cel Darko Kerimbey Barbosa Bitar, foi convidado a empreender o encerramento do evento. O Cel elogiou o trabalho pedagógico do CEA/CMB e destacou a relevância do tema ambiental abordado. Por último, sublinhou que não basta ter conhecimento científico e ferramental tecnológico para enfrentar a crise ambiental. É fundamental, também, associar à competência técnica, os valores da sabedoria e da ética fraternal.

Cel Darko, Chefe do Escritório de Projetos do CMB
Considerações finais
Essa atividade de educação ambiental proporcionou o desenvolvimento da prática da oratória dos alunos, aprofundamento do tema ambiental (resíduos sólidos urbanos) e desenvolvimento do senso crítico nos discentes, bem como uma maior conscientização, no que diz respeito a problemática dos resíduos sólidos urbanos.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A carreira em Ciências Ambientais

Não muito tempo atrás, um aluno do 1º Ano do Ensino Médio, Jader (107), nos procurou em particular para que pudéssemos esclarecer uma dúvida que a muito martirizava seu psiquismo. 

Aluno Jader, turma 107
Eis a indagação do nosso bondoso e aplicado discente:

- "Professor Salomão, um profissional formado em Ciências Ambientais, lida com quais questões? Como está o mercado de trabalho para quem faz Ciências Ambientais?"

Após o nobre amigo concluir sua interrogação, respondi:

- "Jader, o profissional formado em Ciências Ambientais trabalha com questões relacionadas ao meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. No que diz respeito, ao mercado de trabalho para quem faz Ciências Ambientais, te afianço que essa área profissional é auspiciosa. É uma profissão oportuna, pois vem tendo uma grande oferta de trabalho, com potencial para crescer ainda mais no futuro. Tal fato, se deve porque a preocupação com o meio ambiente não é mais uma preocupação unicamente de ambientalistas e ecologistas ou de grupos isolados, mas de toda a sociedade humana. Atualmente, a preservação e conservação dos ecossistemas naturais é considerada uma questão essencial para a sobrevivência da espécie humana. Se os sistemas ecossistêmicos entrarem em colapso, todo o organismo societário inevitavelmente perecerá. O mundo vem requerendo, cada vez mais, profissionais das Ciências Ambientais, pois eles detém uma visão holística, aliada a uma competência técnica, que os capacita a trabalhar com questões relativas a sustentabilidade, geodiversidade, biodiversidade, bioeconomia, ecologia, entre outras."

A Universidade de Brasília (UnB) oferta um Curso de Graduação em Ciências Ambientais. A Instituição de Ensino tem disponibilizado 40 (quarenta) vagas discentes para ingresso no curso. Trata-se de um curso com perfil interdisciplinar e generalista, com participação de diferentes Institutos e Unidades Acadêmicas da Universidade. O curso visa instrumentar o futuro Bacharel em Ciências Ambientais para a proposição de respostas criativas, frentes aos desafios dos problemas ambientais atuais. Sua atuação deve ocorrer, tanto no setor privado quanto no público, por meio de planejamento, gestão, regulação ambiental, mediação de conflitos e consultorias.   


O Clube de Estudos Ambientais (CEA) também entrevistou uma aluna do Curso de Ciências Ambientais. Thauany Pires dos Santos tem 23 anos e é formanda em Ciências Ambientais, pela UnB. Ingressou no curso no 2º Semestre de 2014. Durante sua formação, realizou estágios na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 
Thauany, formanda em Ciências Ambientais, em estágio realizado durante o curso



Segue, abaixo, transcrição da entrevista gentilmente concedida pela Thauany:

- CEA: o Curso de Ciências Ambientais correspondeu às suas expectativas?
- Thauany: sim.
- CEA: quais as vantagens que você poderia destacar como aluna do curso?
- Thauany: o curso te dá uma visão ampla da área ambiental, nos primeiros dois anos, e depois permite que você se especialize em uma área. A visão geral traz conhecimentos da área de Biologia, Física, Química, Matemática, Geologia, Sociologia, Filosofia e Economia. Isso constrói um profissional multidisciplinar, o que é importante para trabalhar com sustentabilidade.
- CEA: quais são suas atuais expectativas profissionais?
- Thauany: consultoria ambiental e, como quero ser professora, pretendo continuar atuando na pesquisa.
CEA: o que você diria para alunos e alunas do Ensino Médio interessados no Curso de Ciências Ambientais?
- Thauany: que é um curso promissor, é perceptível a diferença de um cientista ambiental pois ele consegue trabalhar no tripé da sustentabilidade (ambiental, econômico e social). Apesar de ser um curso novo, tem espaço no mercado de trabalho. Para entrar nesse curso tem que ter afinidade com a área ambiental. Aprenderá ver o meio ambiente como algo além de só recursos, mas aprenderá valorá-los como recursos.

A inquirição do nosso querido aluno e a entrevista com a Thauany, de certa maneira, vem tornar significante a prática pedagógica da Educação Ambiental crítico-reflexiva e complexa que o CEA vem desempenhando. Não basta unicamente aprender. É imprescindível que a aquisição de saberes ambientais tenha um significado vivencial e emocional para os discentes. Caso contrário, a práxis pedagógica dificilmente conseguirá promover uma mudança ativa da realidade e das condições de vida ambientalmente insustentáveis. 


Referências Bibliográficas
Ciências Ambientais. Universidade de Brasília - Instituto de Geociências. Disponível em: <http://www.igd.unb.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15&Itemid=133>. Acesso em: 10 ago. 2018.