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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos

     Um dos problemas ambientais da atualidade que mais vem preocupando os gestores e tomadores de decisão, é o que se refere aos resíduos sólidos. 

    Segundo a Norma Brasileira NBR 10004 de 1987, os resíduos sólidos pode ser definidos como sendo "aqueles resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição." A problemática contemporânea dos resíduos sólidos, notadamente nos grandes centros urbanos, não surgiu do nada, mas de uma conjuntura de fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. Dentre esses fatores causais, merecem destaque, o atual modelo de desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, a urbanização, a revolução tecnológica e as alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população.



Lixão da Estrutural e os catadores de materiais recicláveis
    Diariamente no Brasil são coletadas entre 180 a 250 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos, isto é "lixo". Desse montante, uma parcela são depositados em vazadouros a céu aberto (lixões), aterros controlados (os resíduos são apenas cobertos por terra), aterros sanitários, que utilizam tecnologia específica de modo a minimizar os impactos ambientais e os danos ou riscos à saúde humana. Uma outra parcela, é direcionada para a compostagem, incineração e reciclagem.


Impactos ambientais causados pela má gestão dos resíduos sólidos

    O manejo acriterioso e pouco responsável dos resíduos sólidos podem comprometer negativamente a qualidade do solo, da água e do ar, de vez que os mesmos constituem fontes de compostos orgânicos voláteis, metais pesados, solventes, pesticidas, entre outros. Além disso, a decomposição da matéria orgânica presente no lixo produz um líquido de coloração escura, o chorume, o qual pode contaminar o solo e infiltrar no lençol freático corrompendo as propriedades naturais das águas subterrâneas e superficiais. Pode ocorrer igualmente a formação de gases tóxicos, asfixiantes e explosivos que se acumulam no subsolo ou são lançados na atmosfera.



Alunos do Clube de Estudos Ambientais empreendendo
uma atividade de campo na Usina de Tratamento de Lixo em Ceilândia
 (ao fundo uma montanha de resíduos sólidos passando pelo processo de decantação do Chorume)
     Um outro aspecto não menos importante. Os locais de armazenamento e de disposição final do lixo tornam-se meios de cultura para a proliferação de vetores e outros agentes transmissores de doenças. Tem sido relatados na literatura científica, inúmeros problemas de saúde (câncer, malformações congênitas, baixo peso ao nascer, abortos e mortes neonatais, etc).

     A queima de lixo ao ar livre ou pela incineração de dejetos desprovidos de equipamentos de controle e segurança, tende a emitir para a atmosfera partículas e poluentes altamente tóxicos.

     De modo geral, os impactos ambientais negativos oriundos da má gestão dos resíduos sólidos podem transcender as fronteiras das áreas de disposição final, afetando seriamente a saúde da população e o equilíbrio da concentração dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Tal fato pode contribuir de maneira significativa com o processo de mudanças climática.


Comissão assessora de gestão dos resíduos sólidos - CAGRS

      Ante a gravidade que é a problemática do resíduos sólidos, notadamente os urbanos, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, em consonância com o Artigo 225 da Constituição Federal, Política Nacional de Meio Ambiente (Lei, 6.938/81), Política Nacional de Educação Ambiental (Lei, 9.795/99), Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/10), Plano de Gestão da 11ª Região Militar e o Plano Gestão Ambiental do Colégio Militar de Brasília, deliberou criar a Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos.
Essa Comissão tem como objetivos:


  • Conscientizar a comunidade do CMB sobre a importância de viabilizar a implantação de planos de manejo de resíduos sólidos, observando-se  a legislação vigente e os princípios da sustentabilidade;
  • Analisar novas normas regulatórias, emitir parecer e propor soluções;
  • Despertar a sociedade sobre a importância dos resíduos, minimização dos problemas, destinação e gerenciamento.

    Visando uma melhor otimização do processo de assessoramento na gestão dos resíduos sólidos do Colégio Militar de Brasília, a Comissão de Assessoramento de Gestão de Resíduos Sólidos, achou por bem, e portanto mais apropriado, segmentar esse trabalho de gestão ambiental em três subcomissões:


I - CAGRS - AMBULATORIAIS(SAÚDE)

Ana Gabriela, Yasmim Cunha, Vanessa Ribeiro,
Victória Pessoa e Leandro Teixeira


II- CAGRS - ORGÂNICOS(RANCHO)

Marina, Gustavo Reis, Gabriel de Carvalho, Cerqueira e Laise

III- CAGRS - PAPÉIS, VIDROS, PLÁSTICOS, METAIS E OUTROS (DA, DE, CA E CCSv) 

Cardoso Júnior, Talles Leite, Bárbara de Sá, Alexandria, Letícia, Muniz,
Pedro Henrique, Laino e Lucas França

REFERÊNCIAS

Gouveia, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2012.

http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf - acesso em 20 de maio de 2016.


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