Um dos problemas ambientais da atualidade que mais vem preocupando os gestores e tomadores de decisão, é o que se refere aos resíduos sólidos.
Segundo a Norma Brasileira NBR 10004 de 1987, os resíduos sólidos pode ser definidos como sendo "aqueles resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição." A problemática contemporânea dos resíduos sólidos, notadamente nos grandes centros urbanos, não surgiu do nada, mas de uma conjuntura de fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. Dentre esses fatores causais, merecem destaque, o atual modelo de desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, a urbanização, a revolução tecnológica e as alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população.
Diariamente no Brasil são coletadas entre 180 a 250 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos, isto é "lixo". Desse montante, uma parcela são depositados em vazadouros a céu aberto (lixões), aterros controlados (os resíduos são apenas cobertos por terra), aterros
sanitários, que utilizam tecnologia específica
de modo a minimizar os impactos ambientais e
os danos ou riscos à saúde humana. Uma outra parcela, é direcionada para a compostagem, incineração e reciclagem.
O manejo acriterioso e pouco responsável dos resíduos sólidos podem comprometer negativamente a qualidade do solo, da água e do ar, de vez que os mesmos constituem fontes de compostos orgânicos voláteis, metais pesados, solventes, pesticidas, entre outros. Além disso, a decomposição da matéria orgânica presente no lixo produz um líquido de coloração escura, o chorume, o qual pode contaminar o solo e infiltrar no lençol freático corrompendo as propriedades naturais das águas subterrâneas e superficiais. Pode ocorrer igualmente a formação de gases tóxicos, asfixiantes e explosivos que se acumulam no subsolo ou são lançados na atmosfera.
Um outro aspecto não menos importante. Os locais de armazenamento e de disposição final do lixo tornam-se meios de cultura para a proliferação de vetores e outros agentes transmissores de doenças. Tem sido relatados na literatura científica, inúmeros problemas de saúde (câncer, malformações congênitas, baixo peso ao nascer, abortos e mortes neonatais, etc).
A queima de lixo ao ar livre ou pela incineração de dejetos desprovidos de equipamentos de controle e segurança, tende a emitir para a atmosfera partículas e poluentes altamente tóxicos.
De modo geral, os impactos ambientais negativos oriundos da má gestão dos resíduos sólidos podem transcender as fronteiras das áreas de disposição final, afetando seriamente a saúde da população e o equilíbrio da concentração dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Tal fato pode contribuir de maneira significativa com o processo de mudanças climática.
Ante a gravidade que é a problemática do resíduos sólidos, notadamente os urbanos, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, em consonância com o Artigo 225 da Constituição Federal, Política Nacional de Meio Ambiente (Lei, 6.938/81), Política Nacional de Educação Ambiental (Lei, 9.795/99), Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/10), Plano de Gestão da 11ª Região Militar e o Plano Gestão Ambiental do Colégio Militar de Brasília, deliberou criar a Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos.
Essa Comissão tem como objetivos:
Visando uma melhor otimização do processo de assessoramento na gestão dos resíduos sólidos do Colégio Militar de Brasília, a Comissão de Assessoramento de Gestão de Resíduos Sólidos, achou por bem, e portanto mais apropriado, segmentar esse trabalho de gestão ambiental em três subcomissões:
REFERÊNCIAS
Gouveia, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2012.
http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf - acesso em 20 de maio de 2016.
Segundo a Norma Brasileira NBR 10004 de 1987, os resíduos sólidos pode ser definidos como sendo "aqueles resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição." A problemática contemporânea dos resíduos sólidos, notadamente nos grandes centros urbanos, não surgiu do nada, mas de uma conjuntura de fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. Dentre esses fatores causais, merecem destaque, o atual modelo de desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, a urbanização, a revolução tecnológica e as alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população.
![]() |
Lixão da Estrutural e os catadores de materiais recicláveis |
Impactos ambientais causados pela má gestão dos resíduos sólidos
O manejo acriterioso e pouco responsável dos resíduos sólidos podem comprometer negativamente a qualidade do solo, da água e do ar, de vez que os mesmos constituem fontes de compostos orgânicos voláteis, metais pesados, solventes, pesticidas, entre outros. Além disso, a decomposição da matéria orgânica presente no lixo produz um líquido de coloração escura, o chorume, o qual pode contaminar o solo e infiltrar no lençol freático corrompendo as propriedades naturais das águas subterrâneas e superficiais. Pode ocorrer igualmente a formação de gases tóxicos, asfixiantes e explosivos que se acumulam no subsolo ou são lançados na atmosfera.
Um outro aspecto não menos importante. Os locais de armazenamento e de disposição final do lixo tornam-se meios de cultura para a proliferação de vetores e outros agentes transmissores de doenças. Tem sido relatados na literatura científica, inúmeros problemas de saúde (câncer, malformações congênitas, baixo peso ao nascer, abortos e mortes neonatais, etc).
A queima de lixo ao ar livre ou pela incineração de dejetos desprovidos de equipamentos de controle e segurança, tende a emitir para a atmosfera partículas e poluentes altamente tóxicos.
De modo geral, os impactos ambientais negativos oriundos da má gestão dos resíduos sólidos podem transcender as fronteiras das áreas de disposição final, afetando seriamente a saúde da população e o equilíbrio da concentração dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Tal fato pode contribuir de maneira significativa com o processo de mudanças climática.
Comissão assessora de gestão dos resíduos sólidos - CAGRS
Ante a gravidade que é a problemática do resíduos sólidos, notadamente os urbanos, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, em consonância com o Artigo 225 da Constituição Federal, Política Nacional de Meio Ambiente (Lei, 6.938/81), Política Nacional de Educação Ambiental (Lei, 9.795/99), Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/10), Plano de Gestão da 11ª Região Militar e o Plano Gestão Ambiental do Colégio Militar de Brasília, deliberou criar a Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos.
Essa Comissão tem como objetivos:
- Conscientizar a comunidade do CMB sobre a importância de viabilizar a implantação de planos de manejo de resíduos sólidos, observando-se a legislação vigente e os princípios da sustentabilidade;
- Analisar novas normas regulatórias, emitir parecer e propor soluções;
- Despertar a sociedade sobre a importância dos resíduos, minimização dos problemas, destinação e gerenciamento.
Visando uma melhor otimização do processo de assessoramento na gestão dos resíduos sólidos do Colégio Militar de Brasília, a Comissão de Assessoramento de Gestão de Resíduos Sólidos, achou por bem, e portanto mais apropriado, segmentar esse trabalho de gestão ambiental em três subcomissões:
I - CAGRS - AMBULATORIAIS(SAÚDE)
![]() |
Ana Gabriela, Yasmim Cunha, Vanessa Ribeiro, Victória Pessoa e Leandro Teixeira II- CAGRS - ORGÂNICOS(RANCHO) |
![]() |
Marina, Gustavo Reis, Gabriel de Carvalho, Cerqueira e Laise III- CAGRS - PAPÉIS, VIDROS, PLÁSTICOS, METAIS E OUTROS (DA, DE, CA E CCSv) |
![]() |
Cardoso Júnior, Talles Leite, Bárbara de Sá, Alexandria, Letícia, Muniz, Pedro Henrique, Laino e Lucas França |
REFERÊNCIAS
Gouveia, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2012.
http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf - acesso em 20 de maio de 2016.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir