CMB

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segunda-feira, 30 de maio de 2016



COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA



1º CONCURSO FOTOGRÁFICO 2016


     O Clube de Estudos Ambientais - CEACMB, está convidando os alunos para participarem do Concurso Ambiental "A AVIFAUNA DO COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA". 

     Esse projeto fotográfico, objetiva catalogar as aves que integram o ecossistema do Colégio Militar de Brasília, dentro de uma perspectiva taxonômica e ecológica.


 

Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda)(Foto: Leonardo Fraga)




Premiação

1º Lugar
   Medalha, curso Fotografia na Natureza, Obra: "A AVIFAUNA DO CERRADO"


2º Lugar
    Medalha, obra "AVES DO PLANALTO CENTRAL"


3º Lugar
   Medalha obra "ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS"



As imagens deverão ser enviadas para os seguintes emails: profragabio@gmail.com e profsalomao@gmail.com

sábado, 28 de maio de 2016

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

     Na data do dia 25 de maio de 2016, o Clube de Estudos Ambientais teve a grata satisfação de receber a Bióloga Tainah Corrêa Seabra Guimarães. Nessa ocasião a conferencista entreteceu considerações em torno de dois temas: (I) Unidades de Conservação: estratégias de conservação e (II) Espécies Exóticas Invasoras.

   

Palestrante Tainah Guimarães
Nossa ilustre palestrante é Mestre em Ecologia pela Universidade de Brasília (UnB) e Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade. Igualmente, já foi gestora em Unidades de Conservação na Amazônia. 
    Atualmente, trabalha na Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade, gerindo o Sistema de Autorização Científica em Biodiversidade (Sisbio) e o Portal da Biodiversidade. Igualmente, vem estabelecendo parcerias de trabalho com o Ministério do Meio Ambiente e IBAMA, com o objetivo de elaborar Planos Nacionais de Controle e Monitoramento do Javali e Coral Sol. 


TEMA I 

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: ESTRATÉGIA DE CONSERVAÇÃO
    
     Unidade de Conservação, pode ser definida como um espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.


Parque Nacional de Brasilia (momento de recreação e turismo por parte dos frequentadores)
     Essencialmente, uma Unidade de Conservação tem os seguintes objetivos: 
  • contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;
  • promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
  • proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica, assim como, as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural, bem como, recuperar recursos hídricos e edáficos;
  • proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; 
  • favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico;
  • Etc.
    
  As Unidades de Conservação podem ser divididas em duas categorias: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As Unidades de Proteção Integral, tem como objetivo básico preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Integram esse grupo: Estação Ecológica; Reserva Biológica; Parque Nacional; Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre.
  Já as Unidades de Uso de Uso Sustentável, objetivam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Nessa categoria figuram: Área de Proteção Ambiental; Área de Relevante Interesse Ecológico; Floresta Nacional; Reserva Extrativista; Reserva de Fauna; Reserva de Desenvolvimento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Estação Ecológica de Águas Emendadas - DF 
      
TEMA II

ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS
   
    Espécie exótica é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural. Espécie exótica invasora (EEI), por sua vez, é definida como sendo aquela que ameaça ecossistemas, habitats ou espécies. Muitas delas, têm invadido e afetado a biota de praticamente todos os ecossistemas da Terra. 
Javali
    Importa acrescentar também, que inúmeras EEI foram reconhecidas em todos os grandes grupos taxonômicos, incluindo vírus, fungos, algas, vegetais, animais invertebrados e vertebrados. 
   Vários fatores concorrem para que uma espécie exótica invasora se torne hegemônica em um ecossistema. Dentre eles, merecem destaque a ausência de inimigos naturais, a presença de ambientes e paisagens degradadas, a destruição das barreiras biogeográficas por meio da ação antrópica, bem como a crescente globalização e o consequente aumento do comércio internacional.
    A presença de uma espécie alienígena pode causar empobrecimento dos ambientes (perda da biodiversidade), prejuízos à economia, danos à saúde humana, simplificação dos ecossistemas, extinção de espécies nativas, etc.

Espremida entre as piteiras invasoras e o capim-gordura africano,
estão as plantas nativas do cerrado 
    Tendo em vista a complexidade dessa temática, as espécie exóticas invasoras envolvem ações de preservação, erradicação, controle e monitoramento fundamentadas numa perspectiva multidisciplinar e interinstitucional, assim como o envolvimento sinérgico do poder público (federal, estadual e municipal), com o setor empresarial e das organizações não-governamentais. Caso contrário, todo trabalho nesse sentido redundará estéril e improfícuo. 

Considerações finais

     Após o término da palestra, descerrou-se um espaço temporal para que os alunos pudessem sanar suas dúvidas pertinentes aos temas desenvolvidos, assim como obter outros esclarecimentos. 

Momento dialógico

     Algumas perguntas, focalizaram os temas apresentados. Outras, no entanto, se restringiram tão somente as questões de ordem particular, como por exemplo: Qual o campo de atuação de um Biólogo? Quanto tempo é o curso de graduação em Biologia? Como conseguir ingressar no Ministério do Meio Ambiente na condição de voluntário? 
    Ao término, a palestrante foi agraciada com um certificado do Colégio Militar de Brasília. 
Aluna Yohanna entregando o certificado do CMB
em nome do Cel Comandante Alexandre da Hora
     Em resumo, a experiência didático-pedagógica que os alunos vivenciaram oportunizou uma maior compreensão acerca do significante papel das Unidades de Conservação no contexto ecológico, econômico, social, institucional e  cultural. Além disso, permitiu também um entendimento mais amplo do potencial perigo de uma espécie exótica invasora.
     
REFERÊNCIAS

LEUZINGER, Márcia Dieguez. Desapropriações Ambientais na Lei n° 9.985/2000. In: BENJAMIN, Antônio Herman, (coord.). Direito ambiental das áreas protegidas: o regime jurídico das unidades de conservação. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
FERNANDEZ, F. A. S. Invasores de outros mundos: perda de biodiversidade por contaminação biológica. In: Fundação O Boticário de Proteção à Natureza (Ed.), IV Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação - Seminários, Vol. 2. Curitiba: Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, 2004.
http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/programas-e-projetos/projeto-corredores-ecologicos/conceitos - Acesso em 25/05/2016.
http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biosseguranca/especies-exoticas-invasoras - Acesso em 26/05/2016.




segunda-feira, 23 de maio de 2016

Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos

     Um dos problemas ambientais da atualidade que mais vem preocupando os gestores e tomadores de decisão, é o que se refere aos resíduos sólidos. 

    Segundo a Norma Brasileira NBR 10004 de 1987, os resíduos sólidos pode ser definidos como sendo "aqueles resíduos nos estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição." A problemática contemporânea dos resíduos sólidos, notadamente nos grandes centros urbanos, não surgiu do nada, mas de uma conjuntura de fatores políticos, econômicos, sociais e culturais. Dentre esses fatores causais, merecem destaque, o atual modelo de desenvolvimento econômico, o crescimento populacional, a urbanização, a revolução tecnológica e as alterações no estilo de vida e nos modos de produção e consumo da população.



Lixão da Estrutural e os catadores de materiais recicláveis
    Diariamente no Brasil são coletadas entre 180 a 250 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos, isto é "lixo". Desse montante, uma parcela são depositados em vazadouros a céu aberto (lixões), aterros controlados (os resíduos são apenas cobertos por terra), aterros sanitários, que utilizam tecnologia específica de modo a minimizar os impactos ambientais e os danos ou riscos à saúde humana. Uma outra parcela, é direcionada para a compostagem, incineração e reciclagem.


Impactos ambientais causados pela má gestão dos resíduos sólidos

    O manejo acriterioso e pouco responsável dos resíduos sólidos podem comprometer negativamente a qualidade do solo, da água e do ar, de vez que os mesmos constituem fontes de compostos orgânicos voláteis, metais pesados, solventes, pesticidas, entre outros. Além disso, a decomposição da matéria orgânica presente no lixo produz um líquido de coloração escura, o chorume, o qual pode contaminar o solo e infiltrar no lençol freático corrompendo as propriedades naturais das águas subterrâneas e superficiais. Pode ocorrer igualmente a formação de gases tóxicos, asfixiantes e explosivos que se acumulam no subsolo ou são lançados na atmosfera.



Alunos do Clube de Estudos Ambientais empreendendo
uma atividade de campo na Usina de Tratamento de Lixo em Ceilândia
 (ao fundo uma montanha de resíduos sólidos passando pelo processo de decantação do Chorume)
     Um outro aspecto não menos importante. Os locais de armazenamento e de disposição final do lixo tornam-se meios de cultura para a proliferação de vetores e outros agentes transmissores de doenças. Tem sido relatados na literatura científica, inúmeros problemas de saúde (câncer, malformações congênitas, baixo peso ao nascer, abortos e mortes neonatais, etc).

     A queima de lixo ao ar livre ou pela incineração de dejetos desprovidos de equipamentos de controle e segurança, tende a emitir para a atmosfera partículas e poluentes altamente tóxicos.

     De modo geral, os impactos ambientais negativos oriundos da má gestão dos resíduos sólidos podem transcender as fronteiras das áreas de disposição final, afetando seriamente a saúde da população e o equilíbrio da concentração dos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Tal fato pode contribuir de maneira significativa com o processo de mudanças climática.


Comissão assessora de gestão dos resíduos sólidos - CAGRS

      Ante a gravidade que é a problemática do resíduos sólidos, notadamente os urbanos, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, em consonância com o Artigo 225 da Constituição Federal, Política Nacional de Meio Ambiente (Lei, 6.938/81), Política Nacional de Educação Ambiental (Lei, 9.795/99), Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei, 12.305/10), Plano de Gestão da 11ª Região Militar e o Plano Gestão Ambiental do Colégio Militar de Brasília, deliberou criar a Comissão Assessora de Gestão dos Resíduos Sólidos.
Essa Comissão tem como objetivos:


  • Conscientizar a comunidade do CMB sobre a importância de viabilizar a implantação de planos de manejo de resíduos sólidos, observando-se  a legislação vigente e os princípios da sustentabilidade;
  • Analisar novas normas regulatórias, emitir parecer e propor soluções;
  • Despertar a sociedade sobre a importância dos resíduos, minimização dos problemas, destinação e gerenciamento.

    Visando uma melhor otimização do processo de assessoramento na gestão dos resíduos sólidos do Colégio Militar de Brasília, a Comissão de Assessoramento de Gestão de Resíduos Sólidos, achou por bem, e portanto mais apropriado, segmentar esse trabalho de gestão ambiental em três subcomissões:


I - CAGRS - AMBULATORIAIS(SAÚDE)

Ana Gabriela, Yasmim Cunha, Vanessa Ribeiro,
Victória Pessoa e Leandro Teixeira


II- CAGRS - ORGÂNICOS(RANCHO)

Marina, Gustavo Reis, Gabriel de Carvalho, Cerqueira e Laise

III- CAGRS - PAPÉIS, VIDROS, PLÁSTICOS, METAIS E OUTROS (DA, DE, CA E CCSv) 

Cardoso Júnior, Talles Leite, Bárbara de Sá, Alexandria, Letícia, Muniz,
Pedro Henrique, Laino e Lucas França

REFERÊNCIAS

Gouveia, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2012.

http://www.videverde.com.br/docs/NBR-n-10004-2004.pdf - acesso em 20 de maio de 2016.


segunda-feira, 16 de maio de 2016

Evitando o desperdício de água

    Essa semana (dia 12/05/2016), a Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos (CPMIAN), foi acionada para equacionar uma situação de desperdício de água no âmbito do Colégio Militar de Brasília, por meio de um permissionário, Barbearia Piauí.
    Foi constado "in loco" pela Comissão, que a causa do gasto excessivo e desnecessário de água, estava relacionado com a torneira localizada na pia do banheiro, a qual se encontrava com defeito. Em virtude dessa problemática, a torneira não mais fechava. Em decorrência dessa fato, a água corria abundantemente para o ralo e daí para o esgoto. 


Comissão de Prevenção e Impactos Ambientais Negativos (Professor Salomão e alunos Luciana Yohana, Bárbara, Juliana Remédios  e Pedro Lucas) investigando um grave impacto ambiental: desperdício de água no Colégio Militar de Brasília

    Indagado, sobre esse lamentável incidente, o permissionário respondeu que há quatro meses aproximadamente, a torneira estava nessa situação. Ainda segundo, o responsável pelo salão, o senhor Antônio Siduca, a culpa não era dele, e sim do Colégio que não tomava as devidas providências de reparação da torneira danificada. Siduca, igualmente afirmou que de vez em quando um soldado aparecia lá e empreendia uma reparação cosmética. Tudo em vão, porquanto o problema de vazamento de água continuava ininterrupto.


  Após a Comissão ouvir o permissionário, a mesma entrou em contato com o com a CCSV por meio do Sargento Oliveira com o objetivo de relatar a queixa do permissionário. O sargento explicou que o reparo da torneira não é da alçada do Colégio, mas sim do permissionário, pois o contrato de concessão reza essa cláusula. 
    Após ouvir os esclarecimentos do Sargento Oliveira, a Comissão retornou ao permissionário no sentido de orientá-lo acerca dos procedimentos atinentes a torneira danificada. Ante o exposto, o dono da Barbearia Pauí se comprometeu ele mesmo, trocar a torneira.
    Não obstante, a promessa do senhor Antônio Siduca em consertar a torneira, achamos por bem, participar a Fiscalização Administrativa, no tocante a esse grave impacto ambiental. O Capitão Thiago Correa, afiançou a Comissão que acionaria o fiscal que atua na jurisdição da referida barbearia, com o propósito de tomar as medidas administrativas cabíveis. 
Capitão Thiago explicando ao Prof. Salomão
o quanto que o CMB gasta financeiramente com a CAESB
  Segundo observações empíricas e cálculos matemáticos foi constatado que a torneira defeituosa, desperdiçava 200 ml de água por minuto. Totalizando, em aproximadamente 120 dias, houve um perda desnecessária 34560 litros de água. 
     Importa considerar, que a torneira defeituosa não desperdiçou tão água, mas também de recurso financeiro que poderia ser direcionado para outras funções metabólicas do sócio ecossistema Colégio Militar de Brasília. 
     Assessorada pelo Capitão Thiago Correa (Fiscalização Administrativa) e igualmente pelo Sargento Douglas (Sub Seção de Informática), a Comissão empreendeu um mapa gráfico de quanto o CMB gasta monetariamente (em reais) com a CAESB. Segue abaixo, um espelho comparativo referente aos anos de 2014, 2015 e 2016:

2014

                                        
                      Fonte: Fiscalização Administrativa/CMB-2016

Jan/115.693,44
Fev/ 98.890,98
Mar/109.781,92
Abr/109.914,94
Mai/112.558,98
Jun/133.592,79
Jul/118.345,08
Ago121.674,55
Set/135.703,64
Out/120.379,38
Nov/118.331,18
Dez/90.469,15

Total: 1.385.336,03








2015


                     Fiscalização Administrativa/CMB-2016



Jan/ 86.975,10
Fev/ 92.441,40
Mar/114.919,72
Abr/77.537,28
Mai/ 95.049,70
Jun/74.213,56
Jul/66.522,52
Ago/76.563,48
Set/63.319,80
Out/69.920,00
Nov/74.204,72
Dez/58.926,88



Total: 950.594,16


2016


             Fiscalização Administrativa/CMB-2016



Jan/65.561,44
Fev/48.418,46
Mar/62.505,94
Abr/73.161,97
Mai/79.593,12

Total: 329.240,93












Concluindo

       A água através do ciclo hidrológico forma um sistema fechado. Se por um lado, isto significa dizer, que nunca teremos mais água do que temos hoje, por outro, também nunca teremos menos. No entanto, nós já temos toda água que precisamos. O risco que se corre é a diminuição da oferta de água de boa qualidade. 
       Pode parecer paradoxal, mas pode-se afirmar que a humanidade não precisa de mais água. O que é necessário é que ela seja usada de forma racional e sustentável. E uma das maneiras mais simples, é prevenir o desperdício.
    O Clube de Estudo Ambientais, por meio da Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos, efetuou um bom trabalho no sentido de informar e conscientizar os atores sociais que prestam serviços na Barbearia do Piauí, acerca da importância de se usar sustentavelmente a água do Colégio Militar de Brasília. 
     

Palavras Chaves - Água, Consumo Sustentável, Ciclo Hirdológico

Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos

      O Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, orientado pelo Cel Alexandre da Hora, Comandante, instituiu em seu âmbito, a Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos (CPMIAN). 

Cel Comandante do CMB Alexandre da Hora
      
  Impacto ambiental, segundo a Resolução CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) Nº 001, de 23 de janeiro de 1986, pode ser definido como sendo "qualquer alteração das propriedades  físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam

  • I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
  • II - as atividades sociais e econômicas;
  • III - a biota;
  • IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
  • V - a qualidade dos recursos ambientais."


    A Comissão tem a responsabilidade de contribuir no enfrentamento das questões ambientais, por meio da implementação e desenvolvimento de projetos que tornem viáveis a eficiência, a efetividade e a eficácia da gestão ambiental do papel, água, energia e resíduos gerados no âmbito do sócio-ecossistema  Colégio Militar de Brasília

     Funcionalmente, o sócio-ecossistema Colégio Militar de Brasilia, representa um sistema aberto, ou seja, é altamente dependente de outros ecossistemas, com os quais interage através do fluxo de energia e circulação de matéria.



 Metabolismo do śocio ecossistema urbano do qual o Colégio Militar é um sub ecossistema


















      A Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos, integra em seu corpo gestor, os alunos matriculados no Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasĺia. Esses discentes, atuarão sinergicamente para a sustentabilidade ambiental social, econômica, institucional, cultural e ecológica do sócio ecossistema do CMB

Alguns representantes da Comissão de Prevenção e
 Minimizaçãode Impactos Ambientais Negativos
   Importa considerar no entanto, que esses gerentes ambientais, atuarão no âmbito do sócio ecossistema Colégio Militar de Brasĺia, sob a coordenação do professor Salomão (Biólogo, Educador Ambiental e Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília). 




Palavra Chave: Meio Ambiente, Sócio ecossistema, Sustentabilidade, Gestão Ambiental

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Trilha ecológica na ARIE Granja do Ipê

     Nesta quinta-feira, dia 05 de maio de 2016, o Clube de Ciências Socioambientais do Colégio Militar de Brasília, empreendeu um estudo de campo na ARIE Granja do Ipê, Área de Relevante Interesse Ecológico, por meio de uma trilha ecológica supervisionada pelo Ten Cleder Joselito Wincler da Silva, presidente Grupo de Orientação de Brasília, DF.


Mapa representativo da ARIE Granja do Ipê  e os marcos numéricos observacionais da trilha ecológica

Breve historiografia

 
Presidente Juscelino Kubstichek
O primeiro visitante ilustre dessa área natural, foi Juscelino Kubstichek, quando de sua chegada em Brasília na década de 60. Juscelino ficou profundamente encantado com a biodiversidade e a farta quantidade de minas de águas puras e cachoeiras desse ecossistema. 


    Durante as décadas de 70 e 80, o local ficou praticamente esquecido, sendo abandonado e depredado antropicamente. Contudo, no final dos anos 80 ele foi redescoberto não só pelos novos moradores, mas também por ciclistas, motociclistas e caminhantes de trilhas no cerrado. 

     No período em que o Exército e as demais Forças Armadas administraram politicamente o país, o General Golbery do Couto Silva ocupou até 1981 os prédios na Granja do Ipê. Com a saída dos militares do protagonismo político e a criação do CAUBI (Combinado Agro-Urbano de Brasília) em 1986, o local passou a experimentar impactos socioambientais negativos (desmatamentos, retiradas de solo, aberturas de trilhas sem regulamentação e outras intervenções antrópicas), oriundos da ocupação urbana desordenada. 

      No ano de 1988, o terreno é cedido para a instalação da Universidade da Paz - Unipaz. Em 1998 a Granja do Ipê se transforma numa ARIE.  

       Uma Arie, pode ser definida como sendo uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais significativas ou que aloja em sua interioridade exemplares raros da flora e fauna regional. É de posse e domínio público, e tem como missão principal, manter a sustentabilidade dos ecossistemas naturais, além de regular o uso dessas áreas, de modo a compatibilizá-los com os objetivos de conservação da natureza.

    A ARIE da Granja do Ipê é um patrimônio ambiental, histórico, cultural e arqueológico. Do ponto de vista ambiental, apresenta grande importância para a rede hídrica do DF, com mananciais e três relevantes córregos: Capão Preto, Ipê e Açudinho, que juntos, formam o Córrego Coqueiro, único afluente com água de qualidade na bacia hidrográfica do Riacho Fundo. Pesquisas identificaram uma flora exuberante, distribuídas em diversas fitofisionomias do ameaçado bioma Cerrado. 

   A fauna é composta de espécies ameaçadas como tamanduá-bandeira, macaco bugio, lobo guará, cachorro vinagre, além de grande diversidade de pássaros, pequenos répteis, anfíbios e insetos. A flora é apresenta uma enorme variedade de espécies arbóreo-arbustivo, herbáceo-subarbustivo. Como famílias de maior expressão destacamos as Leguminosas, entre as lenhosas, e as Gramíneas e Compostas, entre as herbáceas.


Espécime de flor do ecossistema Granja do Ipê


Alunos estudando a bioecologia da vegetação
   
      Foram identificados nessa ARIE, pelo menos dois sítios arqueológicos pré-colombianos, com idade aproximada de 4.000 anos, um de acampamento temporário e outro de ocupação permanente, com restos de cerâmica, nos dois lados do Córrego Ipê, próximo à sua nascente.


A trilha ecológica
           
      Após chegarmos a ARIE Granja do Ipê nos reunimos defronte a Escola Classe Ipê, para recebermos as instruções do Ten Wincler acerca de como deveríamos usar o mapa e a bússola, durante nosso itinerário pedagógico-ambiental.

Ten Wincler instruindo os alunos por meio do mapa da região
       

Aluno Cerqueira, Ten Wincler e professor Salomão mapeando a rota da trilha ecológica a ser empreendida

    Em seguida, capitaneado pelo Tenente partimos em fila indiana para o interior do cerrado com o propósito de percorrermos o trajeto de 2 Km. 

Alunos empreendendo a trilha segundo as orientações do  Ten Wincler
             A medida que íamos percorrendo as trilhas, estimulávamos os alunos a observarem os aspectos bióticos (flora e fauna) e abióticos (solo, relevo, hidrografia, etc.) da área natural que ora nos servia de laboratório para nossos estudos socioambientais.


Alunos observando a flora e o solo durante
a trilha ecológica
       Inúmeras áreas do conhecimento foram integradas: Geografia, Biologia, Ecologia, Arte e Educação Física. Merece nesse contexto, o registro da intensa participação intelectual e emocional dos alunos. 
       Decorridos aproximadamente mais de três quartos de hora, chegamos ao ponto onde tudo começou, isto é, em frente Escola Classe Ipê. Nesse ínterim, a diretora da referida instituição de ensino, apareceu e tomou a palavra, com o propósito de agradecer a presença dos professores (Ten Elton e Salomão), do Ten Wincler e de todos os alunos que ali se encontravam representando o Colégio Militar de Brasília por meio do Clube de Ciências Socioambientais. 



Diretora da Escola Parque Ipê agradecendo a visita do Clube de Ciências Socioambientais
Conclusão
    Essa experiência pedagógica, trilha ecológica na ARIE Ganja do Ipê, foi significativamente produtiva, de vez que, possibilitou tornar o conhecimento socioambiental pertinente, contextualizado e real. Em substância, conseguimos por meio dessa atividade, alcançar finalidades educativas, por meio da experiência prática.