No dia 9 de julho de 2019 o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília (CEA/CMB) empreendeu uma atividade de educação ambiental no Parque Ecológico das Sucupiras, Sudoeste, Brasília, DF. Essa iniciativa pedagógica esteve sob a coordenação dos seguintes professores: Major Fraga (Biologia), Capitão Bexiga (Física) e professor Fernando (Artes).
Os objetivos que nortearam essa ação docente foram:
Alunos do CEA/CMB acompanhados pelos professores Fernando, Major Fraga e Bexiga durante estudo de campo no Parque das Sucupiras |
- Interdisciplinarizar os saberes ambientais, físicos, astronômicos e artísticos;
- Conscientizar os discentes sobre a importância ambiental do Bioma Cerado, bem como o papel significativo da Associação Parque Ecológico das Sucupiras (Apaes) para a preservação e conservação do cerrado localizado entre a área da Marinha e o Eixo Monumental;
- Sensibilizar os alunos do CEA/CMB ante a magnitudiosa beleza e harmonia que vige no Cosmo.
O trabalho inicial ficou sob a responsabilidade do Major Fraga, coordenador do Clube de Estudos Ambientais. A sua tarefa foi de explicar para os alunos a importância ambiental do Bioma Cerrado. Na ocasião Fraga também fez questão de ressaltar os impactos ambientais negativos que o Bioma Cerrado vem sofrendo por conta da expansão da fronteira agropecuária e da exacerbação da especulação imobiliária sobre o espaço geográfico urbano.
Após a fala do Major Fraga, quem assumiu a direção do estudo foi o professor Fernando, docente de Artes do Colégio Militar de Brasília. Inicialmente ele tangenciou sobre a criação do Parque das Sucupiras, 2005, e o surgimento da Associação Parque Ecológico das Sucupiras (Apaes) em 2010, assim como sua finalidade socioambiental. Depois desse breve histórico, o professor de Artes, realizou uma atividade prática de Ilustração Científica, junto a área verde do Parque Ecológico.
Alunos empreendendo uma atividade artística de ilustração científica sob a égide do professor Fernando (ao fundo) |
Aluno Bouças, pesquisador do CEA/CMB, participando com outros colegas da oficina de ilustração científica |
Findada a prática de desenho científico houve uma pausa nas atividades para que os alunos e os professores pudessem tomar um lanche e socializar descontraidamente. Por volta das 19 horas as atividades foram reiniciadas sob a supervisão do capitão Bexiga, professor de Física e coordenador do Clube de Astronomia do Colégio Militar de Brasília. Preliminarmente, o professor Bexiga, entreteceu algumas considerações teóricas sobre o objeto de estudo da Astronomia, explicando que essa notável ciência natural estuda os corpos celestes e fenômenos que se originam fora da atmosfera da Terra. Ele pontuou igualmente que a Astronomia se preocupa com a evolução, a física, a química e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.
Ultimada a parte teórica sobre essa antiga ciência, o Capitão iniciou a prática observatória da abóbada celeste. Nessa atividade empírica os alunos tiveram a oportunidade de visualizarem no telescópio as estrelas duplas, os planetas Saturno, Júpiter, Vênus e o nosso satélite natural, a Lua. Também visualizaram alguns setores da nossa galáxia, Via Láctea.
Capitão Vitor assestando o telescópio para que os alunos observem os corpos celestes |
Considerações Finais
Esse estudo de campo colimou seus objetivos pedagógicos. Os alunos que participaram dessa atividade de educação ambiente tiveram a oportunidade de integrar os conhecimentos de Biologia, Ecologia, Arte, Física e Astronomia. Aprenderam que o Bioma Cerrado é reconhecido como a savana mais rica do mundo. Entenderam que a má gestão ambiental do Cerrado pode acarretar para as gerações presentes e futuros um passivo ambiental de trágicas consequências econômicas, sociais, culturais e ecológicas.
Na atividade artística, oficina de Ilustração Científica, desenvolveram um olhar mais profundo e sensível ante a estesia que a beleza cênica do cerrado oportuniza.
A observação astronômica dos corpos celestes deixou uma marca indelével no psiquismo do discentes que participaram dessa atividade. Ficaram maravilhados por saber que na casa do Pai, Cosmo, existem infinitas moradas, incontáveis planetas e sóis, universos e quem sabe outras humanidades, que se encontram interligadas e interdependentes.
Em síntese, compreenderam experencialmente o que afirmou certa feita Isaac Newton: "A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Essa fica sendo a minha última e mais elevada descoberta."
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