Objetivos propostos: fomentar uma Educação Ambiental promotora da formação de valores, atitudes e habilidades voltadas para ações individuais e coletivas, em prol do meio ambiente; despertar o interesse para a identificação, prevenção e solução dos problemas ambientais; estudar o meio ambiente em sua totalidade, considerando os meios natural, socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Horário: encontros quinzenais (às quartas-feiras). Local das reuniões: Anfiteatros do CMB.
CMB

segunda-feira, 28 de maio de 2018
Ecologia das formigas cortadeiras de folhas
Controlando o superpovoamento de formigas
No dia 23 e 24 de maio, principiou o processo de manejo sustentável para o controle do superpovoamento de formigas cortadeiras de folhas no jardim botânico do Pátio das Forças Armadas. Após se inteirar da gravidade do impacto ambiental negativo que esses insetos estavam causando nas árvores, solo e gramado do referido pátio, o Comandante e Diretor de Ensino do Colégio Militar de Brasília, Cel Moraes, determinou que fossem tomadas as medidas necessárias para o equacionamento dessa problemática.
Como todo ser vivo as formigas cortadeiras de folhas necessitam imperiosamente de espaço, abrigo e e alimento para sobreviverem. É natural, naturalíssimo a presença delas em nosso ecossistema antrópico. De certa forma elas detém um papel fundamental na teia da vida que forma o sócio ecossistema Colégio Militar de Brasília, notadamente no que diz respeito as relações ecológicas que elas desempenham com a fauna e a flora locais.
Em nenhum momento devemos olhar o crescimento desordenado desses representantes do filo Arthropoda à conta de praga, desgraça ou calamidade. Como todo ser vivo as formigas possuem uma importante função no equilíbrio dinâmico do ecossistema e da biosfera. No caso em questão, as formigas cortadeiras de folhas somente estão impactando negativamente o Jardim Botânico do Pátio das Forças Armadas, porque em algum momento temporal houve uma disrupção no delicado equilíbrio presa-predador.
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Cel Moraes acompanhando o trabalho de controle das formigas cortadeiras de folhas |
Em nenhum momento devemos olhar o crescimento desordenado desses representantes do filo Arthropoda à conta de praga, desgraça ou calamidade. Como todo ser vivo as formigas possuem uma importante função no equilíbrio dinâmico do ecossistema e da biosfera. No caso em questão, as formigas cortadeiras de folhas somente estão impactando negativamente o Jardim Botânico do Pátio das Forças Armadas, porque em algum momento temporal houve uma disrupção no delicado equilíbrio presa-predador.
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Copa da árvore sendo podada pelas formigas. No solo as folhas que foram cortadas |
O trabalho de controle populacional das formigas cortadeiras de folhas ainda continua. Estamos monitorando e avaliando essas ações. Todavia, podemos afiançar que tudo parece indicar que iremos atingir os objetivos ambientais colimados.
quarta-feira, 16 de maio de 2018
Proliferação desordenada de formigas cortadeiras no Pátio das Forças Armadas do CMB
No dia 10 de maio, alguns alunos do Clube de Estudos Ambientais nos procurou com o objetivo de mostrar um fenômeno bioecológico que estava acontecendo no gramado do jardim botânico do Pátio das Forças Armadas do Colégio Militar de Brasília.
Chegando ao local apontado pelos estudantes, constatamos imediatamente que o fato verificado dizia respeito a proliferação desordenada de formigas cortadeiras. Após empreendermos conjuntamente uma análise ambiental , percebemos que numerosas tocas de formiga cortadeira estavam se espalhando por toda a área gramada desse importante local de recreação e passeio. Aproveitamos essa circunstância para didatizar alguns conceitos relativos as Ciências Ambientais tais como, impacto ambiental, desequilíbrio ecológico, controle biológico, agrotóxicos, manejo sustentável biodiversidade e outros.
Importância ecológica das formigas
Tendo em vista às várias posições que podem ocupar na cadeia trófica, o efeito das formigas sobre um ecossistema pode ser bastante diverso.
No caso das espécies herbívoras, isto é, cortadeiras que cultivam um fungo simbionte, é conhecido que sua capacidade de cortar folhas ou gemas apicais e laterais, nem sempre tem um efeito negativo sobre a flora. Como elas cortam, comumente porções específicas de plantas, podem regular o crescimento diferencial em uma mesma planta ou entre diferentes espécies de plantas.
Um outro aspecto ecológico não menos importante das formigas cortadoras, é que elas acumulam grande quantidade de nutrientes em um só lugar, permitindo o crescimento de certos vegetais que não podem sobreviver em solo pobre dos arredores, exercendo dessa maneira, o papel de recicladoras de nutrientes. Em outras palavras, elas concorrem para a ciclagem de nutrientes. Esse processo se refere ao ciclo dos nutrientes que são absorvidos pelas raízes das plantas no solo que ao se decomporem voltam a disponibilizar esses nutrientes nas camadas mais superficiais facilitando sua absorção pelas plantas.
Desequilíbrio ecológico e seus impactos ambientais
A superpopulação de formigas cortadeiras, assim como seus ninhos terrestres no Patio das Forças Armadas do CMB, caracteriza um impacto ambiental negativo, cuja gênese esta radicada no desequilíbrio ecológico desse ecossistema antrópico. Quando se rompe o delicado equilíbrio da teia da vida num sistema ecológico, a estabilidade interacional da biocenose corre o risco de colapsar.
O desequilíbrio ecológico ocorre quando um elemento biótico ou abiótico de um ecossistema sofre profundas variações em sua quantidade. Essa variação quantitativa pode ser em função de um adicionamento ou supressão. No caso em análise, a proliferação de formigas cortadeiras é um tipo de desequilíbrio ecológico, visto que o excesso de sua população no gramado do Pátio das Forças Armadas está danificando topograficamente o solo e algumas árvores adjacentes.
Todavia, importa considerar que o aumento da população de formigas cortadeiras nesse ecossistema se deve a pouca ou quase ausência de predadores naturais. Em decorrência desse fato, um processo de impacto ambiental negativo se instalou nessa área causando comprometimentos nos aspecto cênico do parque e em sua comunidade biótica. Ante a gravidade desse problema ambiental várias medidas alternativas de controle dos formigueiros foram propostas e discutidas pelos alunos do CEA.
Soluções para o problema ambiental
Os alunos propuseram inúmeras soluções para resolver problema da proliferação excessiva de formigas cortadeiras. Alguns insinuaram colocar em seus ninhos terrestres, cravo e canela, casca de limão e laranja, detergente, vinagre, suco de limão, pimenta e borra de café, vaselina, óleo de hortelã-pimenta, etc. Outros aconselharam fazer uso de formicidas. Explicamos que todas as sugestões eram válidas, mas para aquele contexto e para aquela espécie de formigas, essas soluções caseiras dificilmente iriam equacionar a problemática em questão.
No que diz respeito aos formicidas, aduzimos que essa proposta não era ambientalmente sustentável, de vez que o uso de venenos sintéticos, poderiam contaminar o solo, o lençol freático e os animais que se alimentam dessas formigas.
Depois de muita pesquisa na Internet e análises, os alunos chegaram a conclusão que a melhor maneira de controlar o adensamento das colônias de formigas cortadeiras seria utilizar os seguintes métodos:
a) Físicos
b) Biológicos
Considerações Finais
Este estudo de campo foi muito importante para o aprendizado dos alunos do CEA, pois eles compreenderam que um desequilíbrio ecológico seja ele antrópico ou natural, pode causar graves impactos ambientais no ecossistema. Igualmente, esse trabalho oportunizou um maior conhecimento sobre a ecologia das formigas corteiras, bem como algumas maneiras sustentáveis de promover seu controle.
Chegando ao local apontado pelos estudantes, constatamos imediatamente que o fato verificado dizia respeito a proliferação desordenada de formigas cortadeiras. Após empreendermos conjuntamente uma análise ambiental , percebemos que numerosas tocas de formiga cortadeira estavam se espalhando por toda a área gramada desse importante local de recreação e passeio. Aproveitamos essa circunstância para didatizar alguns conceitos relativos as Ciências Ambientais tais como, impacto ambiental, desequilíbrio ecológico, controle biológico, agrotóxicos, manejo sustentável biodiversidade e outros.
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Professor Salomão analisando com os alunos Guilherme, Mariane, Gabriela Ortega e Visconti uma colônia de formigas cortadeiras no Pátio das Forças Armadas |
Tendo em vista às várias posições que podem ocupar na cadeia trófica, o efeito das formigas sobre um ecossistema pode ser bastante diverso.
No caso das espécies herbívoras, isto é, cortadeiras que cultivam um fungo simbionte, é conhecido que sua capacidade de cortar folhas ou gemas apicais e laterais, nem sempre tem um efeito negativo sobre a flora. Como elas cortam, comumente porções específicas de plantas, podem regular o crescimento diferencial em uma mesma planta ou entre diferentes espécies de plantas.
Um outro aspecto ecológico não menos importante das formigas cortadoras, é que elas acumulam grande quantidade de nutrientes em um só lugar, permitindo o crescimento de certos vegetais que não podem sobreviver em solo pobre dos arredores, exercendo dessa maneira, o papel de recicladoras de nutrientes. Em outras palavras, elas concorrem para a ciclagem de nutrientes. Esse processo se refere ao ciclo dos nutrientes que são absorvidos pelas raízes das plantas no solo que ao se decomporem voltam a disponibilizar esses nutrientes nas camadas mais superficiais facilitando sua absorção pelas plantas.
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Formiga cortadeira carregando pedaços de folha da árvore hospedeira |
A superpopulação de formigas cortadeiras, assim como seus ninhos terrestres no Patio das Forças Armadas do CMB, caracteriza um impacto ambiental negativo, cuja gênese esta radicada no desequilíbrio ecológico desse ecossistema antrópico. Quando se rompe o delicado equilíbrio da teia da vida num sistema ecológico, a estabilidade interacional da biocenose corre o risco de colapsar.
O desequilíbrio ecológico ocorre quando um elemento biótico ou abiótico de um ecossistema sofre profundas variações em sua quantidade. Essa variação quantitativa pode ser em função de um adicionamento ou supressão. No caso em análise, a proliferação de formigas cortadeiras é um tipo de desequilíbrio ecológico, visto que o excesso de sua população no gramado do Pátio das Forças Armadas está danificando topograficamente o solo e algumas árvores adjacentes.
Todavia, importa considerar que o aumento da população de formigas cortadeiras nesse ecossistema se deve a pouca ou quase ausência de predadores naturais. Em decorrência desse fato, um processo de impacto ambiental negativo se instalou nessa área causando comprometimentos nos aspecto cênico do parque e em sua comunidade biótica. Ante a gravidade desse problema ambiental várias medidas alternativas de controle dos formigueiros foram propostas e discutidas pelos alunos do CEA.
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Colônia de formigas cortadeiras impactando o solo e a beleza cênica do Pátio das Forças armadas |
Soluções para o problema ambiental
Os alunos propuseram inúmeras soluções para resolver problema da proliferação excessiva de formigas cortadeiras. Alguns insinuaram colocar em seus ninhos terrestres, cravo e canela, casca de limão e laranja, detergente, vinagre, suco de limão, pimenta e borra de café, vaselina, óleo de hortelã-pimenta, etc. Outros aconselharam fazer uso de formicidas. Explicamos que todas as sugestões eram válidas, mas para aquele contexto e para aquela espécie de formigas, essas soluções caseiras dificilmente iriam equacionar a problemática em questão.
No que diz respeito aos formicidas, aduzimos que essa proposta não era ambientalmente sustentável, de vez que o uso de venenos sintéticos, poderiam contaminar o solo, o lençol freático e os animais que se alimentam dessas formigas.
Depois de muita pesquisa na Internet e análises, os alunos chegaram a conclusão que a melhor maneira de controlar o adensamento das colônias de formigas cortadeiras seria utilizar os seguintes métodos:
a) Físicos
- uso de água quente para formigueiros pequenos;
- inundação para formigueiros maiores quando houver condições de desviar a água de um canal ou acesso com o uso de mangueiras;
- fumaça de escapamento, ou seja, dirigir o escapamento de motores para a entrada (olheiro) do formigueiro tapando as saída de fumaça, provocando a asfixia das formigas, pela ação do gás carbônico.
b) Biológicos
- aplicação calda microbiológica;
- cultivo de plantas atrativas tóxicas tais como o gergelim. As folhas do gergelim contém uma substância chamada sesamina, que é fungicida. Quando as formigas levam para o interior do formigueiro as folhas dessa planta (é uma das preferidas pelas saúvas) a sesamina mata o fungo que serviria de alimento para à rainha e às larvas.
- soltar galinha comum ou galinha da angola no terreno.
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Considerações Finais
Este estudo de campo foi muito importante para o aprendizado dos alunos do CEA, pois eles compreenderam que um desequilíbrio ecológico seja ele antrópico ou natural, pode causar graves impactos ambientais no ecossistema. Igualmente, esse trabalho oportunizou um maior conhecimento sobre a ecologia das formigas corteiras, bem como algumas maneiras sustentáveis de promover seu controle.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Não se deixe iludir por falsos valores, fuja da mentalidade de rebanho
O Clube de Estudos Ambientais sob a supervisão do Comandante e Diretor de Ensino do Colégio Militar de Brasília, Cel Moraes, e orientação do Cel Freitas Costa (Chefe da DE) e Cel Bandeira, está planejando a Semana do Meio Ambiente que acontecerá nos dias 03 à 06 de junho de 2018. Inúmeros temas estão sendo delineados para essa significativa comemoração. Dentre eles, poder-se-ia destacar o uso de esteróides anabolizantes.
Conversando com a laboratorista Miquéias sobre essa problemática atual, ficamos sabendo que ela experienciou uma situação familiar de perda de um ente querido por intoxicação química decorrente do uso abusivo de anabolizante.
Um aluno do CEA testemunhando nosso diálogo edificante me fez em particular a seguinte pergunta: "Professor que tal a gente entrevistar a dona Miquéias para sabermos qual é o ponto de vista dela em relação aos anabolizantes? Penso que ela tem muito a nos ensinar."
Anui com a proposta interessante do discente João Gabriel. A partir de então, professor e aluno, sentaram juntos para planejar uma serie de questões que seriam empregadas numa entrevista com a técnica de laboratório, dona Miquéias. Agendamos o dia e o horário para a entrevista. O resultado desse trabalho foi muito gratificante para nós.
O fruto desse trabalho, cujo centro de gravidade temático foi o meio ambiente em sua perspectiva psicológica e cultural, segue abaixo.
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Aluno João Gabriel entrevistando a laboratorista Miquéias na sala do CEA |
QUESTIONÁRIO DE ENTREVISTA
1 ) João Gabriel: Qual era a idade do sobrinho que morreu vitimado por intoxicação química decorrente do uso de esteróides anabolizantes?
Entrevistada: - " Ele tinha 33 anos de idade. Era um jovem bonito, inteligente e educado."
2) João Gabriel: Ele usava somente anabolizante?
Entrevistada: - "Não, além de anabolizante ele utilizava também suplementos alimentares."
3) João Gabriel: Na visão da senhora o que levou seu sobrinho a se tornar um usuário de anabolizantes e suplementos alimentares?
Entrevistada - "Eu acho que ele queria ficar com um corpo bonito para impressionar os colegas da academia, seus amigos e as moças."
4) João Gabriel: Ele foi a óbito de repente?
Entrevistada: - "Não. Ele passou mal num sábado. Levamos ele para o hospital urgentemente. No domingo ele entrou em coma e morreu por falência múltipla dos órgãos."
5) João Gabriel: Os familiares nunca perceberam que ele fazia uso desse tipo de droga?
Entrevistada: - Nós percebemos que ele estava ficando muito musculoso. No entanto, nunca passou pela nossa cabeça que ele estava se autodestruindo. Achávamos que o seu corpo musculoso era o resultado de intensa atividade musculatória na academia. A única mudança que nós percebemos nele, foi em seu comportamento psicológico. Ele era um menino tranquilo e prestativo, mas com o tempo observamos uma mudança em seu humor. De calmo e educado, meu sobrinho passou a ter um comportamento que se alternava entre a tranquilidade e a irritabilidade. Mas nunca imaginamos que essa mudança de comportamento estivesse associada com o uso de drogas anabólicas.
6) João Gabriel: Qual o conselho que a senhora gostaria de dar aos jovens que estão querendo fazer uso de anabolizantes?
Entrevistada: - Os anabolizantes possuem efeitos colaterais perigosos, tanto físicos como psicológicos, principalmente para jovens, que estão em fase de desenvolvimento. O uso de injeções de anabolizantes esteróides podem levar ao risco de infecção pelo HIV e vírus da hepatite, se as agulhas forem compartilhadas.
Se você estiver usando esteróides anabólicos sem orientação médica, pare.
Você pode estar causando danos irreversíveis ao seu corpo e a sua mente.
Se você tem utilizado anabolizante e está passando por problemas de saúde, consulte um médico.
Procure um profissional da saúde para conhecer alternativas nutricionais e exercícios para desenvolverem, de modo saudável, sua aparência.
Aceite-se como você é. Não se deixe iludir por essa mídia que tenta impor falsos valores e fazer com que as pessoas tenham uma mentalidade de rebanho.
Considerações finais
Podemos depreender dessa entrevista, simples na forma, mas profunda em sua essência, que a insatisfação com o corpo real em comparação ao padrão ideal disseminado pela mídia, o receio de ser desvalorizado ou excluído do grupo de pares e o imediatismo na obtenção de um rápido aumento da massa e definição muscular, foram as principais motivações que levaram o sobrinho da dona Miquéias a fazer uso de esteróides anabolizantes.
Esse estudo, aponta sobre "a necessidade de realização de campanhas de prevenção voltadas aos jovens e centradas, de um lado, na visão crítica e na desconstrução dos valores associados ao corpo na sociedade de consumo, e de outro, na veiculação de informação de qualidade sobre os riscos à saúde no consumo de anabolizantes."1
Referência
1 - Culto ao corpo e uso de anabolizantes entre praticantes de musculação. Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador Brasil, 2009.
sexta-feira, 11 de maio de 2018
Reunião com o Comandante do Colégio Militar de Brasília
No dia 09 de maio o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília (CEA), esteve reunido com o Comandante e Diretor de Ensino do CMB, Cel Moraes. Esse encontro teve dois objetivos fundamentais:
- apresentar o histórico e a proposta pedagógica da Educação Ambiental desenvolvida pelo CEA;
- planejar as atividades da Semana do Meio Ambiente no âmbito da nossa Instituição de Ensino.
Inicialmente, o Professor Salomão expôs a proposta pedagógica da Educação Ambiental empreendida no CEA. O docente comentou que a criação do CEA/CMB surgiu de uma pesquisa científica desenvolvida durante o mestrado em Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Brasília. De acordo com seus estudos, o Colégio Militar de Brasília, já vinha realizando uma prática educativa a respeito da temática ambiental, porém compartimentada, naturista, acrítica, simplista e dicotômica.
Percebendo esse fato, o Professor Salomão, idealizou um projeto de Educação Ambiental cujo cerne era integrar e harmonizar os temas ambientais sob a ótica do pensamento complexo do Filósofo e Antropólogo francês Edgar Morin, e da transdisciplinaridade proposta pelo Físico romeno Basarab Nicolescu.
Esse programa educativo foi aprovado em agosto de 2015 pelo então Comandante Denison, hoje Gen Bda, Comandante da 11ª Região Militar. A partir dessa data, o CEA iniciou suas atividades de Educação Ambiental, conforme determina as diretrizes da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 (Política Nacional de Educação Ambiental), a Portaria nº 014-DEP (atual DECEx), de 08 de fevereiro de 2008 (Normas para a Promoção da Educação Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino), o Plano de Gestão Ambiental da 11ª RM e o Plano de Gestão Ambiental do CMB.
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O Comandante e Diretor de Ensino do CMB (Cel Moraes) com os professores Coordenadores do CEA (Major Fraga e Professor Salomão) |
A respeito da proposta pedagógica da Educação Ambiental desenvolvida pelo CEA/CMB, o Professor Salomão afirmou que a mesma procura "estudar o meio ambiente de maneira integrada e em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos".
A metodologia usada para a viabilização dessa proposta, é fundamentada em aulas teórico-conceituais, experiências de campo e visitações em instituições que tangenciam a temática ambiental direta ou indiretamente.
No segundo momento, os professores Coordenadores do CEA apresentaram uma Minuta da Programação da Semana do Meio Ambiente no Colégio Militar, a qual acontecerá entre os dias 03 a 08 de junho.
Nessa oportunidade foi comentado com o Cel Moraes a importância do Colégio criar um espaço público de Educação Ambiental, a semelhança do que existe no Jardim Botânico de Brasília, contudo adaptado a realidade intrínseca do CMB. O Diretor de Ensino aquiesceu com a nossa humilde e despretensiosa sugestão.
terça-feira, 8 de maio de 2018
Semana do Meio Ambiente no Setor Militar Urbano
No dia 03 de maio, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília - CEA/CMB, se reuniu na sala do Chefe do Estado-Maior da 11ª RM, com o Comandante da 11ª Região Militar, Gen Bda DENISON, com o objetivo de preparar e estruturar as melhores estratégias e condições para a concretização da Semana do Meio Ambiente no SMU.
Nesse encontro o General manifestou desejo de contar com a participação do Colégio Militar de Brasília em atividades como a Manhã do Meio Ambiente no Setor Militar Urbano, no dia 03 JUN. Nessa data nosso Estabelecimento de Ensino, deverá expor projetos e atividades do Clube de Estudos Ambientais.
O Comandante da 11ª Região Militar também solicitou a participação do Colégio Militar de Brasília (docentes, alunos e militares) e do Clube de estudos Ambientais, no Simpósio de Meio Ambiente, no dia 04 JUN, o qual será realizado no Teatro Pedro Calmon.
O convite do Gen Bda Denison, vem coroar o humilde e despretensioso trabalho de educação ambiental que o Colégio Militar de Brasília vem realizando no âmbito do Clube de Estudos Ambientais.
Na Sagrada Escritura Judaico-cristã, 1 Coríntios capítulo três verso seis, o apostolo da gentilidade assim escreveu: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento."
Parafraseando o sábio pensador cristão, diríamos que há quatro anos atrás, plantamos no terreno fecundo Colégio Militar Brasília, fruto da nossa pesquisa no Mestrado em Desenvolvimento Sustentável, a semente do Clube de Estudos Ambientais.
No entanto, o Gen Bda Deníson, Comandante do CMB na época, a semelhança de um lavrador diligente, cuidou, adubou e regou essa modesta semente, fazendo com que ela germinasse e se transformasse numa respeitável árvore frutífera. E hoje, essa árvore frutescente com o auxílio do Grande Arquiteto do Universo, do Comandante Cel Moraes, Cel Freitas Costa, Cel Bandeira e Cel Nunes, vem nutrindo de conhecimentos, vivências e experiências ambientais, a mente e o coração do nosso corpo discente.
Obrigado, Gen Bda Denison, pelo apoio incondicional que o senhor vem emprestando ao Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília.
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Gen Bda Denison conduzindo a reunião de planejamento da Semana de Meio Ambiente no SMU |
O Comandante da 11ª Região Militar também solicitou a participação do Colégio Militar de Brasília (docentes, alunos e militares) e do Clube de estudos Ambientais, no Simpósio de Meio Ambiente, no dia 04 JUN, o qual será realizado no Teatro Pedro Calmon.
O convite do Gen Bda Denison, vem coroar o humilde e despretensioso trabalho de educação ambiental que o Colégio Militar de Brasília vem realizando no âmbito do Clube de Estudos Ambientais.
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Chefe do Estado-Maior da 11ª Região Militar Cel Alexandre Cantanhede, Prof Salomão e Major Fraga (Coordenadores do CEA/CMB) |
Na Sagrada Escritura Judaico-cristã, 1 Coríntios capítulo três verso seis, o apostolo da gentilidade assim escreveu: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento."
Parafraseando o sábio pensador cristão, diríamos que há quatro anos atrás, plantamos no terreno fecundo Colégio Militar Brasília, fruto da nossa pesquisa no Mestrado em Desenvolvimento Sustentável, a semente do Clube de Estudos Ambientais.
No entanto, o Gen Bda Deníson, Comandante do CMB na época, a semelhança de um lavrador diligente, cuidou, adubou e regou essa modesta semente, fazendo com que ela germinasse e se transformasse numa respeitável árvore frutífera. E hoje, essa árvore frutescente com o auxílio do Grande Arquiteto do Universo, do Comandante Cel Moraes, Cel Freitas Costa, Cel Bandeira e Cel Nunes, vem nutrindo de conhecimentos, vivências e experiências ambientais, a mente e o coração do nosso corpo discente.
Obrigado, Gen Bda Denison, pelo apoio incondicional que o senhor vem emprestando ao Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília.
Major Fraga/Prof Salomão
Coordenadores do CEA/CMB
domingo, 6 de maio de 2018
A boa filha a casa torna
O Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília - CEA/CMB, tem a grata satisfação de receber a Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília, Ingrid Pinheiro Paschoaletto, na condição de pesquisadora colaboradora.
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Professor Salomão e a pesquisadora Ingrid Pascoaletto no Parque Olhos D' Água |
Um fato que nos cumula intimamente de muito contentamento, é que Ingrid foi aluna do Colégio Militar de Brasília. Esse lance biográfico da jovem cientista, vem testificar que a proposta pedagógica dos CMB está em sintonia com as tendências da educação para o século XXI. Dentro desse contexto, merece destaque alguns objetivos gerais que norteiam a proposta pedagógica do Colégio Militar de Brasília:
- Permitir ao aluno desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos que lhe assegurem um futuro de cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, qualquer que seja o campo profissional de sua preferência;
- Propiciar ao aluno a busca e a pesquisa continuadas de informações relevantes;
- Desenvolver no aluno a visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, ensinando-os, pois, a aprender para a vida e não mais, simplesmente, para fazer provas;
- Preparar o aluno para refletir e compreender os fenômenos e não, meramente, memorizá-los;
- Capacitar o aluno à absorção de pré-requisitos fundamentais ao prosseguimento dos estudos acadêmicos e não de conhecimentos supérfluos que se encerrem em si mesmos;
- Estimular o aluno a saudável prática de atividade física, buscando o seu desenvolvimentos e incentivando a prática habitual do esporte;
- Despertar vocações para a carreira militar.
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Ingrid desenvolvendo uma atividade científica |
- Afugentamento e Resgate de Fauna – Etapa de supressão vegetal do Terminal portuário São Luís/MA (Dez/2017);
- Levantamento de fauna na BR 163/SC (Jul/2017);
- Estagiária de Fauna na empresa MRS Estudos Ambientais Ltda. Principais atividades: Elaboração de Planilhas, revisão de relatórios, compilação de dados secundários. Experiência com Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA), Plano Básico Ambiental (PBA), Plano de Controle Ambiental (PCA), Relatório Ambiental Simplificado (RAS), Relatório de Monitoramento, etc. (Set/2016 – Dez/2017);
- Aluna de Iniciação Científica (PIBIC - modalidade voluntária) no Laboratório de Anatomia Comparativa de Vertebrados (Ago/2016 – Ago/2017);
- Bolsista do Programa Jovens Talentos na Coleção Herpetológica da Universidade de Brasília;(Set/2015 – Jul/2016);
- Aluna de Iniciação Científica (PIBIC - modalidade voluntária) no Laboratório de Interação Parasita-Hospedeiro (Ago/2014 – Ago/2015);
- Estagiária voluntária no Laboratório de Biologia da Reprodução (Mar/2015 – Jul/2015);
- Estagiária voluntária no Laboratório de Nanobiotecnologia(Ago/2013 – Dez/2013).
Ingrid, mais uma vez agradecemos sua presença no CEA/CMB. Esperamos com essa parceria tornar o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, um polo irradiador de bons conhecimentos, experiências e práticas em educação ambiental.
Major Fraga/Prof Salomão
Coordenadores do CEA/CMB
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental no Colégio Militar de Brasília
O Clube de Estudos Ambientais congratula o TC Daniel, professor de Sociologia, do Colégio Militar de Brasília, pelo seu nobre exemplo no campo das boas práticas em sustentabilidade ambiental.
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TC Daniel degustando seu cafezinho no Bar Apagador |
Consciente do espantoso impacto ambiental que os copos de plásticos causam no meio ambiente, o ilustre militar vem adotando um comportamento modelar no que concerne ao uso de uma caneca de vidro no Bar Apagador.
A primeira vista, parece que o diminuto gesto do Tenente Coronel, não merece consideração, pois que valor tem essa atitude em termos de sustentabilidade ambiental? Ledo engano! Esse comportamento, quando analisado numa perspectiva mais ampla e profunda, sistêmica e orgânica, é de grande importância, de vez, que ao utilizar sua caneca de vidro para tomar café ou água, ele está contribuindo significativamente para o decrescimento do volume de resíduos sólidos no âmbito do ecossistema Colégio Militar de Brasília e nos aterros sanitários.
Os benefícios ambientais não param por ai, pois a não utilização de copos de plásticos, concorrem substancialmente para redução do consumo recursos naturais e energia. Sem esquecer também que sua Pegada Ecológica, diminui sensivelmente. Pegada Ecológica, nesse contexto, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam o estilo de vida do TC Daniel.
Parabéns, Daniel, pela sua nobre atitude. Que possamos igualmente adotar em nossa rotina diária o uso de uma caneca de vidro ou ecológica. Em outras palavras, que possamos ser a mudança que desejamos ver no mundo.
Major Fraga/Prof Salomão
Coordenadores do CEA/CMB
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