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domingo, 30 de outubro de 2016

Cuidando da nossa água


A Revolução Industrial

A revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX, onde o trabalho artesanal foi substituído pelo assalariado e pelo uso de máquinas. Foi um grande feito humano, mas foi igualmente o princípio dos grandes impactos ambientais de natureza antropogênica. 
Charles Chaplin - Tempos Modernos 1936
https://www.youtube.com
Conceituando impacto ambiental

Segundo a Resolução CONAMA - Conselho nacional de Meio Ambiente, nº 001 de janeiro de 1986,  o impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.

http://eeirmaosguimaraes.blogspot.com.br/2013/07/
generos-textuais.html
Um número significativo dos impactos ambientais de natureza antropogênica estão diretamente relacionados com o aumento desordenado das áreas urbanas, ampliação da frota de veículos automotivos, uso antilógico dos recursos ecossistêmicos, consumo excessivo de bens materiais, poluição, etc.  

Um outro aspecto não menos importante e que tem agravado o predatismo em relação ao meio ambiente, é a naturalização da cultura consumista, hedonista, materialista e a falta do senso humano de pertencimento a sagrada teia da vida. A teia da vida é autopoiética ou seja ela se auto-organiza naturalmente, mesmo que esse processo demande anos, séculos ou milênios no relógio do tempo. Isso equivale dizer que a natureza não depende do homem para a sua sobrevivência. Podemos depreender dese princípio, que a economia é totalmente subordinada a ecologia. Sem  a estabilidade dos sistemas ecossistêmicos, a economia humana entra em colapso social, econômico, político, cultural e ambiental. 

Um dos recursos naturais que vem sendo ultimamente vilipendiado pelo homem é a água. Até pouco tempo acreditava-se que a água era inesgotável, contudo, a cada dia que passa mais essa dádiva da Mãe Terra vai se tornando escassa. Estudos sobre o sistema hídrico mundial são unânimes em indicar que se a média de consumo global de água não diminuir no curto prazo, teremos problemas severos de escassez. O Brasil, que tem uma parcela substancial de água doce, também está ameaçado.

Dentro desse contexto, o Clube de Estudos Ambientais - CEIA/CMB, por meio de sua Subcomissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais, vem empreendendo esforços com o objetivo de monitorar todas as ações e atividades humanas no âmbito do Colégio Militar de Brasília que possam causar impactos ambientais.

Gestão hídrica
No dia 21 de outubro de 2016, a supracitada Subcomissão, por meio de seus integrantes, aluno Laino e Pedro do 1º Ano do Ensino Médio, identificaram um mictório do banheiro masculino, com defeito em sua válvula de contenção hídrica. Sem perderem tempo, acionaram os canais administrativos competentes do Colégio e resolveram o problema de desperdício de água, cuja origem estava num problema mecânico do mictório. Na foto abaixo, é possível perceber a água esguichando ininterruptamente no ralo do mictório.
Alunos Laino, Pedro e prof. Salomão diagnosticandoo problema do mictório defeituoso
 (Banheiro da praça da alimentação)
Com essa ação cidadã e de consciência ambiental sustentável, ambos os estudante cumpriram o seu papel de gestor ambiental, humilde é verdade, mas de grande valor socioeducativo. A ausência de chuvas fortes, o calor e o aumento do consumo tem feito Brasília enfrentar a pior crise hídrica da história. Com essa atitude, esses discentes colaboraram a minimização da crise de água no DF. E não é só isso, a identificação e a resolução de um problema dessa magnitude, mictório defeituoso, concorre para a redução das despesas financeiras do Colégio Militar de Brasília com a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, CAESB.


Webgrafia

http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/61AA3835/LivroConama.pdf
http://infojur.ufsc.br/aires/disciplinas/ccsr/A%20TEIA%20DA%20VIDA%20resumo%201.pdf 
http://www.cds.unb.br/cds/portal2/index.php/pt/

Acesso em 30/10/2016

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Segurança Amazônica: Soberania em Risco

O Colégio Militar de Brasília, teve a grata satisfação de receber no dia 07 de outubro de 2016, a honrosa presença do General Luiz Gonzaga Schroeder Lessa. O Clube de Estudos Ambientais - CEA, compareceu no Auditório Castelo Branco, para registrar a extraordinária palestra do sábio e venerável General. 

Palavras iniciais do Cel Comandante do CMB, Alexandre da Hora
Gaúcho de São Leopoldo, doutor em Arte e Ciência Militar pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e ex-chefe do Comando Militar da Amazônia, entre outros postos, o General de Exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, vem demonstrando muita preocupação com o crescente número de organizações não-governamentais atuantes na Região Amazônica. 
 
Gen Lessa
Dentro desse contexto, o tema da palestra foi:

SEGURANÇA AMAZÔNICA: SOBERANIA EM RISCO. 

O Gen deixou bem transparente, que não está advogando a ideia de uma floresta intocada. Para ele, o Brasil pode perfeitamente explorar de forma racional os recursos da maior mata tropical do planeta, contudo dentro de uma perspectiva que leve em consideração não apenas a dimensão da sustentabilidade econômica, mas igualmente a ecológica, social, espacial, territorial, política e cultural . 


Alguns recortes da palestra do General Lessa

I - "A imagem que estão vendendo a ideia de que a Floresta Amazônica está pegando fogo não é verdadeira. A estatística do Ibama é de que, tirando Pará e Rondônia, os outros quatro estados da Amazônia diminuíram o desmatamento. E ninguém fala disso."

http://aguagrande.com.br/public/noticia/index/id_noticia/316
  II - "Há hoje uma campanha internacional muito forte, com segundas intenções, em relação a essa região. A sociedade brasileira precisa acordar para isso. Recentemente, o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, o francês Pascal Lamy, declarou que as florestas tropicais deveriam se tornar um bem público mundial. Essa é apenas mais uma dessas teses malucas que estão pior aí e que não interessam ao Brasil de Maneira alguma. Estamos na Amazônia há 380 anos e sempre preservamos a área (...) não se pode privar o povo brasileiro dos recursos da Amazônia, onde estão as maiores riquezas do pais, entre as quais a água, minerais nobres como o nióbio, ferro, manganês, ouro, cobre e alumínio, sem falar do petróleo e do gás natural, além do maior banco genético do planeta."


Pascal Lamy (http://fotospublicas.com/em-entrevista-pascal-lamy)


III - "Faço um alerta para a chamada invasão branca da Amazônia, que acontece sem armas, sem derramamento de sangue. Não existe hoje um só lugar naquela região que não tenha uma organização não governamental. Há ONGs que trabalham em benefício da população brasileira, mas a grande maioria tem interesses escusos. Geralmente são financiadas por poderosos grupos internacionais, que estão de olho nas nossas riquezas naturais. Não há nenhum órgão do governo que controle suas atividades. Elas estão atuando livremente. Ninguém sabe quantas há e o que fazem."

http://mercado.etc.br

IV - "No fundo, elas (ONGs) estão pesquisando a biodiversidade da área, e até a cultura nativa. Entrevistam índios, pajés, caciques, para descobrir como fazer um produto ativo. Pegam plantas e depois patenteiam. Além do tráfico de animais. Não é rara a prisão de ditos "cientistas" estrangeiros tentando sair do país com bichos da fauna brasileira."

V - "Tente entrar em Mamirauá, reserva florestal muito bem estruturada perto do Rio Tefé, no Amazonas. Lá está cheio de pesquisadores de fora, a título de intercâmbio. Mas o brasileiro comum não entra na área. Eu entrei porque estava fardado. Este é apenas um exemplo. As ONGs estão estabelecendo controle físico de várias áreas na Amazônia. Eu tenho relatos registrados, com fotografia, de que existem áreas até com bandeiras de países estrangeiros. Em alguns lugares, o índio fala outra língua, ensinada pelo missionário. No Alto Rio Negro há uma ONG que controla toda a região. As embarcações passam por postos de controle deles. Um absurdo." 
 
VI - "A culpa é do governo, da sociedade brasileira que se esquece da Amazônia, dos empresários que deixaram a região em segundo plano. Não se pode deixar que uma ONG atue na região com total liberdade de ação. Hoje, vocẽ não sabe quando chegam, quando saem, se estão legais ou ilegais. Não sabe de onde vêm os recursos deles. Eles têm rádios para se comunicar com suias sedes lá fora, têm campos de pouso próximos de suas instalações. Ninguém sabe nada, nem a Polícia Federal, nem Ministério da Justiça. O governo já comprometeu a criar uma secretaria para controlar e cadastrar essas ONGs. Mas até agora nada."

 
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/

Considerações finais

A palestra do General Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, constitui para todos nós, sociedade e Estado, um alerta muito grave. A presença de Organizações Não Governamentais ilegais e clandestinas, na Região Amazônica tem colocado em risco a soberania nacional do Brasil.  Se o Estado continuar negligenciando essa magna questão, poderemos correr o risco de perder esse imprescindível território brasileiro. Não é de hoje, que o Brasil vem sendo cobiçado pelas potências que dominam e imperializam o mundo.

O alerta do Gen Lessa já foi dado. Esperemos contudo, que seu grito de alerta não seja sufocado pelos brados altissonoros da desídia de nossos administradores públicos e omissão dos cidadãos.

sábado, 15 de outubro de 2016

As frutas típicas do Bioma Cerrado

No dia 11 de outubro de 2016, o Clube de Estudos Ambientais patrocinou um evento cultural que teve como eixo pedagógico vertebrador, as frutas típicas do Bioma Cerrado. 
Algumas frutas nativas do Cerrado
( http://www.asbraer.org.br)

Bioma Cerrado
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente1, o Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Nesse bioma encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.

Bioma Cerrado com seus campos e florestas
 ( https://ecodatainforma.wordpress.com)
Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Sob a perspectiva da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo. Existe uma grande diversidade de habitats, que determinam uma notável alternância de espécies entre diferentes fitofisionomias.
Algumas espécies de vertebrados do Cerrado
 ( http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia)
Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem dos seus recursos naturais. 
Um fato preocupante em relação ao Cerrado, é que inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que sofreu mais impactos ambientais negativos com a ocupação humana. Com a crescente pressão para  abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para a produção de carvão. 
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots (regiões com grandes diversidades biológicas) mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O Bioma apresenta 8,21% de seu território legalmente protegido por unidades de conservação; desse total, 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36%  de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs (0,07%).

As frutas típicas do Bioma Cerrado 
Na contemporaneidade, a alimentação é caracterizada por um estilo de vida que promove alimentos fast food com baixa qualidade nutricional. A industrialização e a falta de tempo (características da sociedade atual) também favorecem a padronização de hábitos alimentares estejamos no Norte, Sul ou no Centro-Oeste do país.
Nesse sentido, a atividade teve como objetivo promover a reflexão sobre o quanto nossos hábitos alimentares são desassociados de itens regionais. Foi oferecido aos alunos itens alimentares com frutas típicas do Bioma Cerrado: pinha e castanha de baru in natura, picolés de mamacadela, araticum e cagaita além de doce de buriti.

Major Fraga e os alunos empreendendo uma atividade pedagógica
sobre algumas frutas típicas do Bioma Cerrado
Após a degustação foi verificado quais alunos conheciam esses alimentos e quais alunos haviam consumido qualquer dessas frutas nos últimos meses. Assim, foi possível constatar que, mesmo residindo em Brasília há mais de um ano, a minoria dos alunos conhecia esses alimentos e nenhum aluno havia consumido qualquer item no último ano.   
O consumo de itens regionais na alimentação, além de contribuir para a saúde, favorece o meio ambiente. A industrialização e a massificação dos hábitos alimentares exigem o transporte de alimentos a longas distâncias, grandes áreas de monoculturas e o sacrifício de animais. Já o hábito de consumir alimentos regionais diminui os gastos com combustíveis fósseis e com fertilizantes (e consequentemente a poluição) além de gerar renda para o pequeno produtor rural.  

Considerações finais
A atividade chamou a atenção dos alunos para a riqueza de sabores do Bioma Cerrado. Possibilitou, ainda, a reflexão sobre a necessidade de praticarmos hábitos alimentares mais saudáveis para nossa saúde e para o meio ambiente. 
Essa atividade foi uma continuidade do encontro anterior no qual foi debatido temas como: agrofloresta, cultura orgânica de alimentos, permacultura e introdução à Síndrome do colapso de colméias.
Importa destacar igualmente, que nesse encontro anterior foi exibido o documentário "NESTE CHÃO TUDO DÁ - Semeando conhecimentos e colhendo resultados"




Após a exibição desse documentário, formou-se uma mesa redonda com a finalidade de promover um reflexionamento sobre o extraordinário trabalho do pesquisador e agricultor Ernest Gotsch. Trabalho este, voltado para a  recuperação de solos degradados, por meio do sistema de agroflorestas.
A atividade didático pedagógica intitulada "As frutas típicas do Bioma Cerrado", conseguiu colimar os objetivos delineados por seus coordenadores. Todos os discentes presentes no evento foram sensibilizados, informados e conscientizados a respeito da importância substancial do Bioma Cerrado para a sustentabilidade ambiental não apenas do Brasil, mas de toda a América do Sul.



1 - http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado - acesso em 15/10/2016.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O CLUBE DE ESTUDOS AMBIENTAIS NO MUNDO

Estamos tornando visível o quadro estatístico que registra o quantitativo de países e pessoas que estão visitando o Blog do Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília. 

Maj Fraga explicando sobre as estratégias de adaptação das plantas do cerrado
Esses dados sugerem que nosso trabalho pedagógico no campo da educação ambiental critico reflexiva e formativa, tem produzido resultados satisfatórios. Tais números, constituem para nós, professores coordenadores e alunos associados, que nossas atividades ambientais, tem concorrido significativamente para referenciar outras práticas educativas não apenas no Brasil, mas igualmente em vários quadrantes do mundo.

Aproveitamos o ensejo para agradecer aos companheiros de outros continentes, pela nímia bondade com que vem prestigiando nossas humildades atividades no Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília. Tal fato, aumenta cada vez mais nossa responsabilidade no sentido de fomentar um trabalho educacional cada vez mais eficaz, efetivo e eficiente no âmbito da Educação Ambiental. 

Esperamos continuar parametrizando nossa tarefa educativo segundo o que determina a Constituição Federal (Capítulo VI - DO MEIO AMBIENTE - art. 225), Política Nacional de Educação Ambiental (Lei, 9.795, de 27 de abril de 1999) e Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Fora dessas referências legais e do idealismo que nutre nossa utopia de uma sociedade sustentável e sustentada, dificilmente conseguiremos materializar uma Educação Ambiental que afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica.


 Visualização de página por país (13/10/2016)
 
 
EntradaVisualizações de página (13/10/2016)
 
 
Brasil
4372
Estados Unidos
2041
Rússia
141
França
92
Portugal
89
Ucrânia
28
Alemanha
14
Suécia
10
China
8
México
6

terça-feira, 11 de outubro de 2016


ASPECTOS BIOECOLÓGICOS E AMBIENTAIS DA ERVA-DE-PASSARINHO 


No dia 11 de outubro de 2016, o Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília desenvolveu uma atividade de campo no âmbito do jardim botânico do CMB, voltada para o estudo da planta erva-de passarinho.
                                    
Observando uma sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) no parque arborícola do CMB
Conhecendo a parasita

A erva-de-passarinho recebeu este nome porque se espalha com a ajuda dos pássaros que se alimentam de suas frutas. É uma planta que pertence ao grupo das angiospermas. 
  

Fruto da erva-de-passarinho
Essa planta utiliza a seiva bruta presente no xilema do hospedeiro, com o objetivo de obter nutrientes necessários ao seu desenvolvimento e sobrevivência. Esta seiva fornece-lhes água e sais minerais, entretanto, não são completamente dependentes desse hospedeiro, pois realizam igualmente fotossíntese.

Erva-de-passarinho parasitando uma sibipiruna
 A distribuição desta fitoparasita em seus hospedeiros pode ser determinada por uma série de fatores. Entre eles, poder-se-ia citar a especificidade do hospedeiro, distancia entre os hospedeiros, condições ambientais, luminosidade, arquitetura da planta que lhe serve de suporte vital, comportamento alimentar e seleção do habitat do agente dispersor. 

A erva-de-passarinho desenvolve-se sobre galhos e troncos de arbustos, arvoretas e árvores de ruas, praças, jardins e pomares. Ocorre naturalmente, também, nas florestas nativas, porém em menor quantidade, possivelmente devido a presença de fontes alternativas de alimentação dos pássaros dispersores.


Semente de erva-de-passarinho germinando

Objetivo pedagógico da aula de campo

O objetivo dessa atividade de estudo foi estudar os aspectos bioecológicos da fito parasita erva-de-passarinho, bem como seus impactos ambientais no ecossistema do Colégio Militar de Brasília, assim como em toda arborização que compõem a área verde que ornamenta a zona urbana da cidade de Brasília e do DF.


Atividade de estudo e aprofundamento

Diante do que foi observado e do que foi explicado pelo professor Salomão, os alunos do CEA/CMB, terão que empreender uma pesquisa no sentido de aprofundar alguns conhecimentos acerca dessa hemiparasita.

Professor Salomão explicando porque a erva-de-passarinho não parasita certas espécies
 Metodologia de trabalho

Entretanto, antes de iniciar o processo de busca de informações a respeito da erva-de-passarinho, é fundamental que os alunos obedeçam a seguinte metodologia de trabalho:

  • 1º - Assistir o vídeo "Erva-de-passarinho - uma planta aproveitadora".



  • 2º - Os grupos aqui dispostos terão que empreender uma pesquisa e depois redigir um texto e publicar nos comentários dessa página. Não esquecer de registrar as fontes de consulta.


GRUPO A - BIOLOGIA DA ERVA-DE-PASSARINHO

    - Al 3390 Alexandria
    - Al 2570 Ana Gabriela
    - Al 3394 Bárbara de Sá
    

GRUPO B - ECOLOGIA DA ERVA-DE-PASSARINHO

    - Al 3433 Juliana Remédios 
    - Al 3440 Leandro Teixeira
    - Al 2025 Letícia Bandeira 
    

GRUPO C - PROPRIEDADES MEDICINAIS  DA ERVA-DE-PASSARINHO

    - Al 5371 Lucas França
    - Al 5270 Muniz
    - Al 6293 Pedro Lucas

    
GRUPO D - OS DANOS DA ERVA-DE-PASSARINHO NA ARBORIZAÇÃO URBANA

    - Al 6319 Thalles Leite 
    - Al 6547 Victória Pessôa
    - Al 6600 Yasmin Cunha 
    - Al 6303 Yohanna  

GRUPO E - MANEJO SUSTENTÁVEL DA ERVA- DE- PASSARINHO

    - Al 5278 Lucas Ambrósio
    - Al 5337 Gustavo Reis
    - Al 3306 Rayssa Loreen 
    - Al 4751 Vanessa Ribeiro 

  • 3º - Essa atividade deverá ser postada (espaço para comentários) nesta página até 20/10/2016. 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

ENTREGA DE DIVISAS 
DO
 CLUBE DE ESTUDOS AMBIENTAIS - CEIA 



    O Clube de Estudos Ambientais (CEA) é uma iniciativa pedagógica do Colégio Militar de Brasília que visa promover o diálogo interdisciplinar entre os conteúdos curriculares - Língua Portuguesa, Matemática, Química, Física, Literatura, Biologia, Arte, História, Sociologia, Filosofia e Inglês/Espanhol -  e as Ciências Ambientais. O CEA também busca proporcionar aos discentes, um ambiente de aprendizagem destinado a desenvolver conhecimentos, habilidades e competências voltadas para a conservação e preservação do meio ambiente. Atualmente, integram o CEA 35 alunos em sua maioria do 1º ano do ensino médio.  


    No dia 23 de setembro de 2016, aconteceu no âmbito do Colégio Militar de Brasíla a solenidade de entrega de divisas do Clube de Estudos Ambientais. O Distintivo do CEA tem por finalidade incentivar os alunos à frequência nas atividades do Clube bem como ao rendimento em todas as disciplinas do CMB. Fazem jus ao distintivo do CEA alunos que alcançaram média igual / superior a 8,5 nas atividades do Clube além de média superior a 5,0 em todas as disciplinas curriculares no 2º trimestre do presente ano letivo.

Comandante da 1ª Cia, Ten Oliveira, condecorando o aluno Thales

    Foram agraciados com o Distintivo os seguintes alunos: 

    - Al 3390 Alexandria
    - Al 2570 Ana Gabriela
    - Al 3394 Bárbara de Sá
    - Al 5198 Daniel 
    - Al 5337 Gustavo Reis
    - Al 3433 Juliana Remédios 
    - Al 2285 Laino
    - Al 3440 Leandro Teixeira
    - Al 2025 Letícia Bandeira 
    - Al 5278 Lucas Ambrósio
    - Al 5371 Lucas França
    - Al 5270 Muniz
    - Al 6293 Pedro Lucas
    - Al 3306 Rayssa Loreen 
    - Al 6319 Thalles Leite 
    - Al 4751 Vanessa Ribeiro 
    - Al 6547 Victória Pessôa
    - Al 6600 Yasmin Cunha 
    - Al 6303 Yohanna 

    Convidamos o Sr Cel R1 Bandeira, Maj Ronnie (Cmt CA), Ten Oliveira (Cmt 1a Cia Al), os professores do CEA (Major Fraga, Ten Elton e Salomão) bem como os responsáveis pelos alunos presentes para procederem a entrega dos distintivos. 

Coordenadores do CEIA (Maj Fraga, Ten Elton e prof. Salomão) juntamente com os alunos agraciados com a divisa do Clube

    Sabemos que nosso trabalho pedagógico de Educação Ambiental, é uma gota no oceano dos inumeráveis problemas que afetam o meio ambiente natural e antrópico. Não obstante a constatação da nossa insignificância, reconhecemos que é muito recompensador formar cidadãos, futuros gestores e tomadores de decisão, dentro de uma perspectiva que visualiza meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade1





1 - Lei nº 9.795 de 25 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental.