Objetivos propostos: fomentar uma Educação Ambiental promotora da formação de valores, atitudes e habilidades voltadas para ações individuais e coletivas, em prol do meio ambiente; despertar o interesse para a identificação, prevenção e solução dos problemas ambientais; estudar o meio ambiente em sua totalidade, considerando os meios natural, socioeconômico e cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. Horário: encontros quinzenais (às quartas-feiras). Local das reuniões: Anfiteatros do CMB.
CMB

segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Você sabia ? # 12 - A Erva-de-passarinho
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Término do projeto de gestão ambiental "Erva-de-passarinho I"
Durante o 2º semestre de 2015, o Clube de Ciências Socioambientais empreendeu inúmeros projetos voltados para o campo da sustentabilidade ambiental. Dentre eles, merece destaque o projeto de gestão ambiental "MANEJO SUSTENTÁVEL DA FITOPARASITA ERVA-DE-PASSARINHO NO ÂMBITO DO PATRIMÔNIO ARBÓREO DO COLÉGIO MILITAR DE BRASÍLIA".
Esse projeto de pesquisa foi arquitetado e coordenado pelo professor Salomão - Biólogo e Mestre em Desenvolvimento Sustentável - e executado pelos alunos que integram o quadro de associados do Clube de Ciências Socioambientais.
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Alunos do Clube de Ciências Socioambientais planejando a execução do projeto |
Para facilitar a viabilização desse programa de gestão ambiental, deliberamos fragmentá-lo em quatro partes:
- 1ª - Conhecimento in loco do objeto de pesquisa.
Os alunos foram convidados a empreenderem uma visita ao Pátio das Forças Armadas, com o propósito de obterem um conhecimento prévio das plantas que estavam sendo parasitadas pela erva-de-passarinho. Durante essa excursão ao jardim botânico do referido parque, os discentes foram solicitados a olharem a copa das árvores com o objetivo de identificarem a presença de alguma erva-de-passarinho instalada. No primeiro momento todos tiveram dificuldades, de vez que, nenhum aluno tinha conhecimento dessa parasita. Entretanto, após o professor Salomão, mostrar algumas espécimes, todos os alunos conseguiram diferenciar uma planta sadia de uma infestada pela fitoparasita. É importante destacar, que alguns alunos afirmaram ter visto essa "planta" em outros sítios do Distrito Federal, mas nunca imaginavam que ela pudesse oferecer algum perigo a sua hospedeira.
Alunos aprendendo a identificar a erva-de-passarinho |
- 2ª - Coleta de dados
Nessa fase os discentes foram orientados a empreenderem uma pesquisa bibliográfica sobre os aspectos biológicos e ecológicos da erva-de-passarinho. Esse momento foi de significativa relevância, uma vez que os alunos puderam tomar conhecimento da anatomofisiologia e reprodução da erva-de-passarinho, assim como, sua interação ecológica com as plantas hospedeiras e os demais seres bióticos que integram a teia da vida na qual ela está inserida.
Erva-de-passarinho parasitando uma hospedeira |
- 3ª - Quantificação e diagnose
Após os alunos adquirem um conhecimento mais profundo da bioecologia da erva-de-passarinho, foi realizado um novo estudo de campo, com o objetivo de quantificar a população arborícola presente no Pátio das Forças Armadas. Foram contabilizadas ao todo 76 árvores, sendo que desse universo 40% estavam contaminadas pela fitoparasita. Esse grau de contaminação, é preocupante, de vez que o patrimônio arbóreo do Colégio Militar de Brasília é composto por quase 1000 árvores de médio e grande porte.
A erva-de-passarinho durante seu processo reprodutivo floresce de forma muito abundante. Essas flores com o tempo se transformam em frutos coloridos e saborosos. Algumas aves (daí advém o nome erva-de-passarinho), ao se alimentarem desses frutos acabam sendo disseminadoras dessa parasitose vegetal, perpetuando assim o ciclo de contaminação.
Além da quantificação foi realizado igualmente um exame do estado morfológico das plantas contaminadas. Constatou-se, que um número apreciável de hospedeiras exibiam em seus ramos e copas sinais característicos de adoecimento, tais como galhos secos, perda significativa das folhas e desvitalização.
- 4ª - Erradicação
Após o diagnóstico empreendido pelos discentes, confeccionou-se um relatório sucinto da real situação das plantas que integram o jardim botânico do Pátio das Forças Armadas. o qual foi vocalizado ao Comandante do Colégio Militar de Brasília. Preocupado com a gravidade do problema - alto grau de infestação do parque arbóreo pela fitoparasita erva-de-passarinho - , o Diretor do Colégio, determinou que o Clube de Ciências Socioambientais, acionasse os setores administrativos do CMB para que a 4ª fase do projeto fosse viabilizada de forma exitosa. Nessa etapa, iniciou-se a poda das árvores que se encontravam contaminadas. Algumas árvores experimentaram a poda de apenas algumas partes da copa. Outras, porém, tiveram que ser totalmente podadas, de vez que seus galhos estavam exibindo alto índice de contaminação pelos ramos parasitários da erva-de-passarinho.
Professor Salomão destacando a erva-de-passarinho aderida ao galho de uma planta hospedeira |
Conclusão
Já decorreram quase trinta dias de execução da última fase. Das 20 árvores que sofreram poda total, 16 já estão brotando novamente. O período das chuvas mais constantes aqui no DF tem potencializado esse brotamento. O Clube de Ciências Socioambientais está monitorando semanalmente as árvores do Pátio das Forças Armadas. Do ponto de vista ambiental e pedagógico, esse projeto foi muito importante, porquanto facultou aos alunos:
- conhecimento mais amplo da fitoparasita erva-de-passarinho;
- trabalho sinérgico em grupo;
- operacionalização do método científico;
- entendimento sobre a dinâmica das relações ecológicas;
- consciência socioambiental crítica e intervencionista.
sábado, 21 de novembro de 2015
Energia Eólica e sua importância para a sustentabilidade socioambiental
Uma outra pesquisa que se notabilizou na Feira de Ciências do Colégio Militar de Brasília, no dia 28 de outubro de 2015, e que despertou o interesse do Clube de Ciências Socioambientais, foi o trabalho que enalteceu o valor da energia eólica para a sustentabilidade ambiental. O grupo constituído pelas alunas (6º ano do Ensino Fundamental), Angonese, Vívian Maria, Juliana Gavião, Rebeca Germano, Juliana Scheidt e Cecília Fattori empreenderam uma apresentação bastante instrutiva e entusiástica.
Merece igualmente destaque nessa apresentação o modelo experimental de uma turbina eólica transmutando a energia do vento em elétrica, a qual por sua vez é utilizada para acender uma lâmpada.
Energia eólica
É aquela gerada pelo vento.
Ontem e hoje
Desde a antiguidade a energia eólica é utilizada pelo homem, principalmente nas embarcações e moinhos. Atualmente esse tipo de energia, embora pouco utilizada, é considerada uma importante fonte energética limpa, isto é, não gera poluentes e não causa causa impactos ambientais negativos.
Como é gerada
Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Quando o cata vento se movimenta, um gerador é acionado para produzir energia elétrica, a qual será posteriormente utilizada de variadas maneiras.
Principais vantagens
- É uma tecnologia inesgotável;
- Não emite gases poluentes e nem gera resíduos;
- Reduz a emissão de gases de efeito estufa (GEE);
- Os parques eólicos podem ser utilizados para outros meios, como a agricultura e a criação de gado;
- É uma das fontes mais baratas de energia, podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais;
- Não requer manutenção frequente, uma vez que sua revisão é semestral;
- Em menos de seis meses o aerogerador recupera a energia que foi gasta para ser fabricado;
- Etc.
Suas desvantagens
- Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a energia não é gerada em momentos necessários, o que torna difícil a integração da produção dessa tecnologia;
- Pode ser superada pelas pilhas de combustível (H2) ou pela técnica da bombagem hidroelétrica;
- Os parques eólicos geram um grande impacto visual devido aos aerogeradores;
- Causa impacto sonoro, pois o vento bate nas pás produzindo um ruído constante, tornando necessário que as habitações mais próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância;
- Pode afetar o comportamento habitual de migração das aves;
- Etc.
A História da Agricultura e a Economia Verde
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Solo, agricultura e sedentarização do homem
No dia 28 de outubro de 2015, na Feira de Ciências do Colégio Militar de Brasilia, as alunas do 6º Ano do Ensino Fundamental, Milena Mello e Júlia Weber, apresentaram um trabalho teórico e experimental a respeito do solo.
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Maquete ilustrativa do solo e sua relação com a evolução da sociedade humana |
Na ocasião, as discentes expuseram de forma didática e bastante instrutiva o processo de formação do solo, assim como seus horizontes e características físicas, biológicas e químicas. Igualmente, teceram significativos comentários a respeito de como se deve utilizar sustentavelmente o solo, de forma a obter uma maior produtividade sem contudo, impactá-lo negativamente.
Um outro aspecto não menos importante, que o grupo expôs, foi a relação do solo com a agricultura e esta com a sedentarização do homem pré-histórico.
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Pesquisadoras mirins da 6ª Cia |
De acordo com esses pesquisadores mirins, o homem do paleolítico ou pedra lascada, era nômade, caçador, pescador e coletor. No entanto com o desenvolvimento da agricultura, o ser humano passou a ter uma vida menos dependente da natureza. Não necessitava mais coletar frutos, vegetais e raízes. Aliada a agricultura, a domesticação de animais (cabras, bois, porcos, cavalos e aves) permitiu ao ao homem uma aumento expressivo na quantidade de produção de alimentos.
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Homens do neolítico praticando a agricultura |
Em decorrência do desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais, o ser humano, deixou de ser nômade (sem moradia fixa) para tornar-se sedentário (com moradia fixa). Este fato permitiu o desenvolvimento das primeiras comunidades - tribos, aldeias, vilas e cidades. Estas primeiras comunidades desenvolveram-se as margens dos rios e lagos. Além de suprir as necessidades básicas, a água assumia uma nova função na vida dos homens: irrigar o solo para o plantio.
Com o aumento na produção de alimentos, ocorreu a geração de excedentes. Além de armazenarem para os períodos de maior necessidade, os homens começaram a trocar esses produtos com outras comunidades. Foi o inicio da economia de trocas, isto é do comércio.
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