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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos

      O Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasília, orientado pelo Cel Alexandre da Hora, Comandante, instituiu em seu âmbito, a Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos (CPMIAN). 

Cel Comandante do CMB Alexandre da Hora
      
  Impacto ambiental, segundo a Resolução CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) Nº 001, de 23 de janeiro de 1986, pode ser definido como sendo "qualquer alteração das propriedades  físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente, afetam

  • I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
  • II - as atividades sociais e econômicas;
  • III - a biota;
  • IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
  • V - a qualidade dos recursos ambientais."


    A Comissão tem a responsabilidade de contribuir no enfrentamento das questões ambientais, por meio da implementação e desenvolvimento de projetos que tornem viáveis a eficiência, a efetividade e a eficácia da gestão ambiental do papel, água, energia e resíduos gerados no âmbito do sócio-ecossistema  Colégio Militar de Brasília

     Funcionalmente, o sócio-ecossistema Colégio Militar de Brasilia, representa um sistema aberto, ou seja, é altamente dependente de outros ecossistemas, com os quais interage através do fluxo de energia e circulação de matéria.



 Metabolismo do śocio ecossistema urbano do qual o Colégio Militar é um sub ecossistema


















      A Comissão de Prevenção e Minimização de Impactos Ambientais Negativos, integra em seu corpo gestor, os alunos matriculados no Clube de Estudos Ambientais do Colégio Militar de Brasĺia. Esses discentes, atuarão sinergicamente para a sustentabilidade ambiental social, econômica, institucional, cultural e ecológica do sócio ecossistema do CMB

Alguns representantes da Comissão de Prevenção e
 Minimizaçãode Impactos Ambientais Negativos
   Importa considerar no entanto, que esses gerentes ambientais, atuarão no âmbito do sócio ecossistema Colégio Militar de Brasĺia, sob a coordenação do professor Salomão (Biólogo, Educador Ambiental e Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília). 




Palavra Chave: Meio Ambiente, Sócio ecossistema, Sustentabilidade, Gestão Ambiental

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Trilha ecológica na ARIE Granja do Ipê

     Nesta quinta-feira, dia 05 de maio de 2016, o Clube de Ciências Socioambientais do Colégio Militar de Brasília, empreendeu um estudo de campo na ARIE Granja do Ipê, Área de Relevante Interesse Ecológico, por meio de uma trilha ecológica supervisionada pelo Ten Cleder Joselito Wincler da Silva, presidente Grupo de Orientação de Brasília, DF.


Mapa representativo da ARIE Granja do Ipê  e os marcos numéricos observacionais da trilha ecológica

Breve historiografia

 
Presidente Juscelino Kubstichek
O primeiro visitante ilustre dessa área natural, foi Juscelino Kubstichek, quando de sua chegada em Brasília na década de 60. Juscelino ficou profundamente encantado com a biodiversidade e a farta quantidade de minas de águas puras e cachoeiras desse ecossistema. 


    Durante as décadas de 70 e 80, o local ficou praticamente esquecido, sendo abandonado e depredado antropicamente. Contudo, no final dos anos 80 ele foi redescoberto não só pelos novos moradores, mas também por ciclistas, motociclistas e caminhantes de trilhas no cerrado. 

     No período em que o Exército e as demais Forças Armadas administraram politicamente o país, o General Golbery do Couto Silva ocupou até 1981 os prédios na Granja do Ipê. Com a saída dos militares do protagonismo político e a criação do CAUBI (Combinado Agro-Urbano de Brasília) em 1986, o local passou a experimentar impactos socioambientais negativos (desmatamentos, retiradas de solo, aberturas de trilhas sem regulamentação e outras intervenções antrópicas), oriundos da ocupação urbana desordenada. 

      No ano de 1988, o terreno é cedido para a instalação da Universidade da Paz - Unipaz. Em 1998 a Granja do Ipê se transforma numa ARIE.  

       Uma Arie, pode ser definida como sendo uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais significativas ou que aloja em sua interioridade exemplares raros da flora e fauna regional. É de posse e domínio público, e tem como missão principal, manter a sustentabilidade dos ecossistemas naturais, além de regular o uso dessas áreas, de modo a compatibilizá-los com os objetivos de conservação da natureza.

    A ARIE da Granja do Ipê é um patrimônio ambiental, histórico, cultural e arqueológico. Do ponto de vista ambiental, apresenta grande importância para a rede hídrica do DF, com mananciais e três relevantes córregos: Capão Preto, Ipê e Açudinho, que juntos, formam o Córrego Coqueiro, único afluente com água de qualidade na bacia hidrográfica do Riacho Fundo. Pesquisas identificaram uma flora exuberante, distribuídas em diversas fitofisionomias do ameaçado bioma Cerrado. 

   A fauna é composta de espécies ameaçadas como tamanduá-bandeira, macaco bugio, lobo guará, cachorro vinagre, além de grande diversidade de pássaros, pequenos répteis, anfíbios e insetos. A flora é apresenta uma enorme variedade de espécies arbóreo-arbustivo, herbáceo-subarbustivo. Como famílias de maior expressão destacamos as Leguminosas, entre as lenhosas, e as Gramíneas e Compostas, entre as herbáceas.


Espécime de flor do ecossistema Granja do Ipê


Alunos estudando a bioecologia da vegetação
   
      Foram identificados nessa ARIE, pelo menos dois sítios arqueológicos pré-colombianos, com idade aproximada de 4.000 anos, um de acampamento temporário e outro de ocupação permanente, com restos de cerâmica, nos dois lados do Córrego Ipê, próximo à sua nascente.


A trilha ecológica
           
      Após chegarmos a ARIE Granja do Ipê nos reunimos defronte a Escola Classe Ipê, para recebermos as instruções do Ten Wincler acerca de como deveríamos usar o mapa e a bússola, durante nosso itinerário pedagógico-ambiental.

Ten Wincler instruindo os alunos por meio do mapa da região
       

Aluno Cerqueira, Ten Wincler e professor Salomão mapeando a rota da trilha ecológica a ser empreendida

    Em seguida, capitaneado pelo Tenente partimos em fila indiana para o interior do cerrado com o propósito de percorrermos o trajeto de 2 Km. 

Alunos empreendendo a trilha segundo as orientações do  Ten Wincler
             A medida que íamos percorrendo as trilhas, estimulávamos os alunos a observarem os aspectos bióticos (flora e fauna) e abióticos (solo, relevo, hidrografia, etc.) da área natural que ora nos servia de laboratório para nossos estudos socioambientais.


Alunos observando a flora e o solo durante
a trilha ecológica
       Inúmeras áreas do conhecimento foram integradas: Geografia, Biologia, Ecologia, Arte e Educação Física. Merece nesse contexto, o registro da intensa participação intelectual e emocional dos alunos. 
       Decorridos aproximadamente mais de três quartos de hora, chegamos ao ponto onde tudo começou, isto é, em frente Escola Classe Ipê. Nesse ínterim, a diretora da referida instituição de ensino, apareceu e tomou a palavra, com o propósito de agradecer a presença dos professores (Ten Elton e Salomão), do Ten Wincler e de todos os alunos que ali se encontravam representando o Colégio Militar de Brasília por meio do Clube de Ciências Socioambientais. 



Diretora da Escola Parque Ipê agradecendo a visita do Clube de Ciências Socioambientais
Conclusão
    Essa experiência pedagógica, trilha ecológica na ARIE Ganja do Ipê, foi significativamente produtiva, de vez que, possibilitou tornar o conhecimento socioambiental pertinente, contextualizado e real. Em substância, conseguimos por meio dessa atividade, alcançar finalidades educativas, por meio da experiência prática.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sustentabilidade, conscientização

O que é sustentabilidade e como fomentá-la?

          No dia 20 de abril de 2016, no horário das 14:00 horas às 15:30, o Clube de Ciências Socioambientais teve a grata satisfação de ouvir uma conferência do Capitão Hércules Ferreira Laranja, professor de química e gerente do Projeto Educacional de Divulgação Ambiental do Colégio Militar de Brasília.

Capitão Hércules, explanando sobre a sustentabilidade

Conceito de sustentabilidade

     
O macro tema da palestra foi a sustentabilidade. Dentro desse contexto, foi comentado que a sustentabilidade pode ser definida como sendo ações e atividades humanas que promovem o desenvolvimento econômico e social, dentro de um princípio ético-moral voltado para a conservação e preservação do meio ambiente natural.  Em outras palavras, sustentabilidade é a convivência harmônica entre o ecossistema antrópico e natural, de forma que as futuras gerações possam igualmente ter as suas necessidades supridas.


Algumas ações sustentáveis 

     O capitão Hércules comentou também, que todo processo de sustentabilidade necessita pautar-se pelas seguintes ações:

  • explorar os recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, promovendo o replantio sempre que necessário;
  • preservação total das áreas verdes não destinadas a exploração comercial;
  • incentivar a produção e consumo de alimentos orgânicos;
  • gerir a exploração  dos recursos minerais de forma controlada, racionalizada e planejada;
  • estimular o uso de energia limpa e renovável com o propósito de reduzir o consumo de combustíveis fósseis, de forma a minimizar os impactos socioambientais negativos causados pelos mesmos;
  • criar uma mentalidade individual e empresarial voltada para a reciclagem dos resíduos sólidos, de vez que, tal empreendimento gera renda, diminui o quantitativo de lixos nos aterros e fomenta inúmeros benefícios ao solo, ar, água e a saúde pública;
  • concitar as escolas e as empresas públicas e privadas uma agenda ambiental em seu âmbito;
  • Etc.


Conclusão

           O professor Hércules concluiu sua fala, dizendo que "a adoção de ações sustentáveis é de significativa importância para a saúde ambiental dos sócio ecossistemas, assim como do meio ambiente natural." 
           Se não adotarmos uma cultura de se relacionar harmonicamente com os ecossistemas naturais, o organismo societário da contemporaneidade poderá mergulhar numa crise socioambiental de grande dramaticidade, tal como aconteceu com algumas civilizações do passado histórico da humanidade.
       Em resumo, a economia é totalmente dependente da ecologia. Se os ecossistemas entrarem em colapso, toda dinâmica social sofrerá danos inimagináveis.

sexta-feira, 25 de março de 2016

A história das coisas dentro de uma perspectiva critico ambiental

II - Consumo desenfreado e irracional

O segundo momento de nosso trabalho de conscientização socioambiental, teve como fio condutor de nossas ações didáticas, o filme "A história das coisas"

Este documentário, dinâmico e objetivo,  abordou diversos assuntos relacionados a temática ambiental. Entretanto, o ponto crucial do vídeo, foi a problematização dos impactos socioambientais negativos que o consumo desenfreado e irracional vem causando no equilíbrio dinâmico dos ecossistemas naturais, assim como na saúde e bem-estar dos seres humanos. 

O filme igualmente mostra de maneira bem didática, como que funciona a mecânica de uma cadeia produtiva, isto é, todo o processo de nascimento e morte de um determinado produto, que vai desde a extração da matéria prima, confecção, venda e descarte na forma de lixo.




Depois que foi exibido o filme, empreendemos um breve intervalo, com o objetivo de promover uma interação social descontraída e exorcizar os fantasmas do sono pós almoço. Terminado o intervalo, foi empreendida uma plenária de debates em torno dos assuntos que o filme abordou.




Major Fraga e professor Salomão
mediatizando o debate entre os alunos



A discussão foi calorosa e muito produtiva do ponto de vista intelectual e da construção de valores socioambientais comprometidos com a ética da sustentabilidade. 


Aluno defendendo seu ponto de vista ante os
colegas e professores




Exercitando as habilidades da oratória
 e da argumentação racional

Desse momento fecundo e bastante dialético, irromperam as seguintes reflexões:

a) Normose, uma doença da "normalidade"

O termo normose pode ser entendido como sendo uma doença da "normalidade", uma obsessão patológica por ser normal. Trocando em miúdos é a gente achar que o errado é o certo, a mentira a verdade, o vício a virtude, etc. 

A pessoa normótica considera normal os senhores do agronegócio em conivência com os gestores públicos inescrupulosos, desmatar o bioma cerrado, para transformá-lo na rentável e lucrativa monocultura de soja; pensa ser normal, saquear os recursos naturais sem levar em conta o respeito pelo solo, água, ar e a biodiversidade; acredita ser normal, que em nome do progresso material e da mundialização econômica, podemos exterminar impiedosamente a multimilenária diversidade cultural da humanidade, etc.


Charles Chaplin  no filme "Tempos Modernos",
problematizando a normose profissional

Não há nada de normal, quando o comportamento humano está focado na destruição insana do meio ambiente natural e social. 

Temos que fazer um esforço, para romper os grilhões que nos prendem a essa normalidade patológica. É preciso de nossa parte, uma certa "indignação" no sentido de alertar nossa comunidade que nós não compactuamos de forma alguma com o comportamento parasita e predatório de algumas pessoas - grandes corporações, empresários, políticos, cidadãos comuns, etc. -  que se apropriam do meio ambiente com um único objetivo: privatizar os lucros e socializar os prejuízos. 


b) Mídia como ferramenta ideológico publicitária

Lamentavelmente, a mídia de uma maneira geral tem sido uma ferramenta ideológico publicitária incentivadora do consumismo exacerbado.  Toda propaganda comercial  é idealizada com o objetivo de despertar no telespectador falsas necessidades de consumo. 

Daí o imperativo de exercitarmos sempre a criticidade e o bom senso diante de qualquer propaganda que tenta sutilmente nos induzir consumirmos algo de que não temos necessidade.  

A cultura formatando nosso
psiquismo para o consumismo
O
Uma sociedade sustentável e sustentada não se deixa levar por comerciais falaciosos. Pelo contrário, uma sociedade com essas características, sempre opta pelo consumo sustentável. Mas o que significa consumir de forma sustentável?  Significa escolher produtos que utilizam menos recursos naturais em sua produção e que garante emprego decente aos que produziram, e que serão facilmente reaproveitados ou reciclados.


c) As populações indígenas com o meio ambiente natural

As populações indígenas se relacionam com o meio ambiente de maneira sustentável e respeitosa. Para eles, a terra é o espaço em que vivem e tem valor cultural, pois dá a eles, seus frutos: a floresta presenteia os caçadores com animais de que necessitam para a sobrevivência e os rios oferecem os peixes que ajudam na alimentação. Tudo isso é um presente da "mãe natureza". 

A "Mãe Terra" tudo dá prodigamente

Diferentemente, dos povos ditos civilizados, os povos indígenas têm uma  profunda intimidade com o meio em que vivem. Conhecem os animais e as plantas, a forma como crescem e se reproduzem e quais podem ser utilizados para a alimentação, para a cura de seus males ou para seus ritos. 

Concluindo, esse encontro foi bastante instrutivo e formativo. Os alunos puderam compreender a diferença entre religião e espiritualidade trans religiosa; a dinâmica de uma cadeia produtiva; psicologia de indução ao consumismo desenfreado que perpassa subliminarmente (processo de hipnose sutil) nas propagandas de fundo ideológico publicitário/mercadológico. 

Quem ama cuida

As atividades do Clube de Ciências Socioambientais do dia 23 de Março de 2016, se desdobraram em dois significativos momentos:

I - O meio ambiente dentro de uma perspectiva de espiritualidade trans religiosa

Após as saudações iniciais aos associados, foi exibido um vídeo que tangenciava a temática do altruísmo e da compaixão. 

Mas por que um vídeo centrado nos valores ético morais de uma espiritualidade trans religiosa? Por acaso a problemática ambiental tem algum vínculo com a dimensão espiritual do ser humano?

A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795 de 27 de Abril de 1999) determina em seu Artigo 4º que a ação docente da Educação Ambiental deve ter um enfoque humanista e holístico. 
Igualmente, a mesma Lei, ordena em seu artigo 5º, que um dos objetivos pedagógicos da Educação Ambiental é fomentar nos alunos "o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos."

O conhecimento tecnocientífico e a supercultura intelectual ambiental, por si só não são suficientes para criar uma mentalidade voltada para sustentabilidade econômica, social e ecológica. Há que se adicionar nessa equação, as variáveis psicoemocional e mística. Uma Educação Ambiental, empobrecida de afeto  e de espiritualidade trans religiosa (vai além da caixa conceptual da teologia que elegemos como sendo nossa escola de fé), dificilmente conseguirá religar internamente o homo tecnologicus com o espírito sagrado e vivificador da natureza. 

Não podemos esquecer, que uma das causas promotoras da crise ambiental contemporânea, é a hipertrofia da razão em detrimento do sentimento de amor a si mesmo, ao próximo e ao meio ambiente.


."

Após a apresentação do vídeo "Amor ao próximo", que por sinal muito enternecedor e profundo, alguns alunos foram instados a dar sua contribuição acerca do que sentiram. 

Alguém disse alhures que "o homem é um ser racional". Não concordamos integralmente com essa tese, de vez que, após a exibição do filme, alguns alunos deixaram entrever em seus semblantes as emoções que emergiam de seu psiquismo profundo. Lágrimas que teimavam em permanecem nos olhos, a fisionomia de uma paz transcendental, a alegria de que vale apena ser bom, generoso e altruísta.... eram a somatização de um inefável estado de espírito.

Mesmo visivelmente emocionados, quase todos os discentes participaram construtiva e ativamente acerca da impressão que o filme lhes causou no campo da emoção e do sentimento. 


Troca de impressões sobre o filme "Amor ao próximo"


Não é muito eficaz e tampouco profícua toda ação de Educação Ambiental voltada para a conservação e preservação do meio ambiente, divorciada da sensibilização emocional dos discentes. 

Somente cuida quem ama. 

Há que se equalizar no processo ensino aprendizagem da Educação Ambiental cérebro e coração, razão e sentimento, o secular e o sagrado.

sexta-feira, 11 de março de 2016

1º ENCONTRO DO ANO LETIVO 2016

Iniciamos no dia 09 de março do presente ano, as atividades no Clube de Ciências Socioambientais do Colégio Militar de Brasília.

A pauta de nossos trabalhos foi segmentada em quatro momentos:


  • 1º - Palavras do Major Fraga, ex-aluno do Colégio Militar
O nobre amigo, que agora integra a equipe do CCSCMB, entreteceu comentários acerca da importância de se ter agregado ao currículo acadêmico do Ensino Médio a temática socioambiental. 

Igualmente realizou considerações sobre o que é o Clube de Ciências Socioambientais, seus objetivos, metodologia pedagógica, sistema de avaliação e direitos e deveres (Código de Ética) dos associados enquanto membros da agremiação.

As palavras entusiáticas e seu notável espírito de liderança cativaram significativamente o olhar e os ouvidos, o cérebro e o coração de todos os alunos.



Major Fraga - Um dos coordenadores do CCSCMB

  • 2º - Socialização de experiências 
O aluno do 3º Ano do Ensino Médio, Daniel Henrique, democratizou suas experiências com seus pares. Na fala do jovem e futuro engenheiro, pontuou notadamente um sentimento de gratidão por tudo que ele entesourou em termos de vivências e conhecimentos socioambientais. 

Afirmou Henrique, que o CCSCMB, mudou sensivelmente a sua visão de mundo. Antes ele não conseguia perceber a relação predatória e parasitária do homem em relação ao meio ambiente natural. Hoje, compreende que todos nós pertencemos a Teia da Vida, a qual o Homo sapiens, constitui tão somente um diminuto nó dessa rede que entretém a vida no organismo biosférico do planeta. 

Concluindo, sua fala que por sinal muito instrutiva, Daniel Henrique, fez questão de reiterar que "toda ação antrópica, reverbera positiva ou negativamente nos ecossistemas naturais."



Aluno Daniel Henrique do 3º Ano/EM

3º  Momento - Palestra do aluno João Pedro

O aluno João Pedro, do 1º Ano do Ensino Médio (turma 113), empreendeu uma excelente palestra, cujo centro de gravidade temático, foi o lema da Campanha da Fraternidade "CASA COMUM, NOSSA RESPONSABILIDADE". 


Aluno João Pedro 1º Ano/EM

Transversalizando o tema supra citada, Pedro discorreu sobre o conceito de sustentabilidade e seus eixos vertebradores: econômico, social e ambiental. Em seguida, problematizou a questão dos resíduos sólidos urbanos (lixo), saneamento básico e a gestão pouco eficaz, eficiente e efetiva dos recursos hídricos. 

João Pedro, foi muito feliz em sua expositiva, principalmente quando afirmou que toda mudança exterior tem sua origem no mundo íntimo de cada um. E que nesse contexto, o cultivo de uma espiritualidade, independentemente de rótulo ou legenda, tem muito a contribuir. 


Aluno João Pedro expondo a temática ambiental

Todos, cristãos e budistas, maometanos e hinduístas, agnósticos e até mesmo aqueles que se autodenominam ateus, tem a responsabilidade e o dever de cuidar da nossa "CASA COMUM", que é a Terra.


4º  Momento - Considerações Finais

A última etapa do nosso encontro, foi pontuada pelas palavras do professor Salomão. O professor agradeceu a presença dos novos associados e as considerações expendidas pelo Major Fraga, alunos Daniel Henrique e João Pedro.
Lembrou igualmente, que o próximo encontro (dia 23/03/16) será um estudo de campo no Parque Nacional de Brasília, Água Mineral, importante Unidade de Conservação do Distrito Federal.